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26 maio, 2014

Vídeo: Chimay apresenta seus novos rótulos


Nossa colaboradora, Fernanda Meybom comentou em seu último texto, sobre os novos rótulos da Chimay, lembra?
Agora a Chimay divulga um vídeo apresentando a evolução de seus rótulos com o passar dos anos e claro, mostrando sua tradição em ótimas cervejas.

A Chimay chega no Brasil via importadora Buena Beer.

 

20 maio, 2014

Fernanda Meybom: Espace Chimay – um retiro gastronômico, cervejeiro e cultural – Parte 1

Quando se fala em Chimay, a primeira coisa que eu pensava eram naquelas garrafinhas de rótulo vermelho da Chimay Rouge, rótulo amarelo da Chimay Triple e rótulo azul da Chimay Bleue, uma ao lado da outra, claro. Aliás, os rótulos acabaram de mudar, já viu?


Ao descobrir que o Espace Chimay não era apenas um restaurante para degustar estas 3 cervejas, não tive dúvidas e reservei, antes de viajar para a Bélgica, a minha estadia no Auberge Poteuapré Inn. O  local antigamente abrigava uma escola, mas em 1970 os monges o transformaram em hotel, restaurante, pub, museu e loja da Chimay. 




A diversão por lá começou ao fazer o check-in do hotel no pub mesmo, ao lado das taps,  copos e das garrafas de cerveja.


Logo optei por fazer o Chimay Experience que é a visita ao museu. 
É um espaço pequeno e interativo que conta a história do mosteiro, destacando a construção da cervejaria e o começo de sua produção em outubro de 1862. 

A primeira cerveja produzida, mas que não chegou a ser comercializada, foi uma “Double Bavarian-Style Bock”,  o que sugere uma cerveja de baixa fermentação. Porém, após duas ou três bateladas de teste desta cerveja, os monges decidiram por produzir a Bière Forte, uma cerveja de alta fermentação. Aliás, há uma garrafa desta receita de cerveja que era chamada Hygiènique, produzida entre 1920 e 1940. Esta cerveja era descrita por químicos da época como saudável, altamente nutritiva, livre de aditivos químicos e com ingredientes de alta qualidade. Era normalmente recomendada por médicos para a manutenção de uma vida saudável.


Ainda sobre a história do monastério, durante a 1a Guerra Mundial, os monges tiveram que deixar o mosteiro. A cervejaria não foi destruída, mas sua produção parou e os monges só retornaram a comercializar cervejas um ano após o fim da guerra. Porém, o monastério não saiu ileso à 2a Guerra Mundial, pois o local se tornou base das tropas alemãs. 

Após o fim da guerra, os monges decidiram reconstruir a cervejaria, modernizando-a e também mantendo a tradição que envolve a produção de cervejas trapistas.
Outro destaque, é a preocupação dos monges em produzir a cerveja de maneira sustentável, como por exemplo, o aproveitamento do circuito de água quente da cervejaria em toda a Abadia e a utilização de energia eólica. Além disso, parte das sobras de cereais do processo de fabricação das cervejas é destinada à produção de pães que abastecem tanto o monastério quanto o Auberge Poteuapré.

O grande responsável pela modernização e desenvolvimento das cervejas Chimay foi o Padre Théodore que, em conjunto com o professor e cientista cervejeiro Jean DeClercq, desenvolveu a nova planta industrial e isolou cepas de leveduras que ainda hoje são utilizadas. Na páscoa de 1948, Padre Théodore reeditou uma das primeiras receitas da cervejaria e produziu a Chimay Rouge, ou Red Cap, cerveja de estilo Belgian Dubbel com 7% ABV. Neste mesmo ano, produziu a Spécial Noel, uma Belgian Dark Strong Ale com 9% ABV e, devido ao seu grande sucesso, passou a ser comercializada não apenas no Natal recebendo o nome de Chimay Blueu ou Blue Cap.


Ao final do tour, você é convidado a ir ao restaurante e lá recebe um copo de Chimay Dorée, a cerveja do monge. Trata-se de uma Blond Ale com 4,8% ABV, uma receita da época de construção do mosteiro que era produzida somente para consumo dos monges. Porém, ao longo dos anos, a cerveja passou a ser servida também aos funcionários do monastério, convidados da comunidade local e aos visitantes do Auberge Poteuapré mais recentemente. Devido à grande aceitação da cerveja, a mesma passou a ser distribuída comercialmente, podendo ser encontrada hoje no Brasil.


O próximo passo, foi pedir o menu degustação de queijos e cervejas. Assim como ocorre com as cervejas, os monges tem um papel importante na história dos queijos. No caso dos monges de Scourmont, a produção de queijos para consumo interno começou antes mesmo das cervejas, entre 1857 e 1859. Porém, a comercialização dos queijos iniciou somente em 1876, sendo o Chimay Grand Classique, o primeiro queijo de produção comercial.


Meu pedido foi pelo carrossel composto pelas 4 cervejas, Dorée, Rouge, Triple e Bleue, chamado de The Quadruple; e também pela tábua de 5 queijos, Classique, à la Bière, Grand Cru, Vieux Chimay e Le Poteaupré, chamada de Planche de 5 formages de Chimay.
Ao se deparar com a tábua de queijos e o carrossel de cervejas, pode surgir a dúvida sobre qual queijo harmoniza com qual cerveja. 
Para ajudar na sua decisão, vale olhar o menu, que tem informações interessantes sobre as cervejas, pratos e os queijos, além de dicas de harmonização. Aliás, o menu pode ser acessado no site do Espace Chimay e ainda quando estiver lá, você pode leva-lo para casa também, como um souvenir.

Os queijos são excelentes e realmente é difícil dizer qual deles é o melhor. Porém, um belo destaque é o Chimay à la Bière, que durante sua produção é lavado com cerveja Chimay. É impressionante sentir o aroma de lúpulo na casca firme deste queijo que tem interior cremoso. O lúpulo não fica presente apenas no aroma, mas também no sabor, deixando um gosto um pouco amargo na boca.


A Abadia de Notre Dame de Scourmont fica a cerca de um quilômetro do Auberge Poteuapré, porém não é possível visitar a cervejaria, somente a igreja e o jardim.
Uma opção para chegar até a Abadia é fazer uma caminhada por uma trilha através da floresta em frente ao Espace Chimay e com sorte, ainda aproveitar o pôr do sol que no meu caso, foi uma atração a parte no fim do primeiro dia por lá.


No próximo post, continuo falando sobre Chimay, o hotel, o jantar, a loja e um café da manhã que é um verdadeiro banquete, recheado com produtos da comunidade local e da Abadia.

***


Fernanda Meybom - Colaboradora do All Beers
Twitter: @femeybom
Instagram: femeybom

06 dezembro, 2013

Chimay: Nova cerveja? Queijos trapistas no Brasil?


Como foi anunciado no começo da semana aqui no All Beers, dois diretores da Chimay estiveram aqui em São Paulo, visitando alguns estabelecimentos cervejeiros como Empório Alto dos Pinheiros e Aconchego Carioca.

Entre os assuntos abordados juntamente com a importadora Buena Beer, duas novidades surgiram:

Queijos
Paulo Almeida, dono do Empório Alto dos Pinheiros, publicou uma foto particular dos queijos trapistas da Chimay em suas mídias sociais. A curiosidade e interesse pelo produto gerou uma procura até por telefone na mesma noite em seu estabelecimento.

Afinal, os queijos da Chimay serão importados para o Brasil?
Segundo a Buena Beer é um processo complicado, teriam que vir por avião, devido ao prazo de validade, mas ficaram de estudar o assunto e segundo Paulo Almeida, os diretores da Chimay ficaram empolgados com a repercussão e procura pelos queijos.



Nova cerveja
Edu Passarelli que publicou em primeira mão a notícia e agora passo adiante a informação para os leitores do All Beers.
A Chimay Dorée (foto acima), chega ao Brasil já no começo de 2014. Sobre a cerveja, usarei as palavras do Edu que já degustou o rótulo:

"A cerveja é uma ale clara, com 4,8% de teor alcoólico, e usa sementes de coentro e zests de laranja em sua composição. Bastante refrescante, apresenta muito sabor, apesar do suave teor alcoólico".

Boas notícias para os admiradores das cervejas trapistas e principalmente para os fãs da Chimay!
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