31 agosto, 2011
Conhece o Better Beer Authority?
Já foram citados aqui no All Beers alguns programas sobre cerveja na internet como The Happy Hour Guys, CervejaCast, Two Guys On Beer, Bytes and Beer, entre outros.
O Better Beer é outro que parece mais um noticiário de cervejas, uma mesa de debate sobre uma cerveja escolhida.
Veja alguns programas e no último vídeo um Top 10 das melhores cervejas do ano passado.
Brasileiros querem conhecer mais da milenar cerveja
Aumenta a busca do consumidor por produtos e informação de qualidade no mercado cervejeiro; vendas de cervejas especiais crescem 24% em dois anos
A História comprova que o homem é apreciador da cerveja desde a Antiguidade. Cerca de seis mil anos atrás, a produção já era relativamente variada entre sumérios, egípcios e babilônios. Depois de tantos séculos, a bebida ganhou o mundo, adaptou-se às mais variadas culturas e se sofisticou. O Brasil tem contato com a cerveja desde o período imperial. Com a abertura dos portos, promovida em 1808 por Dom João VI, os navios britânicos passaram a abastecer o país com o produto. Muitos anos depois, a indústria desenvolveu-se graças às técnicas trazidas por imigrantes europeus. Na última década, contudo, o país parece viver uma nova experiência de abertura, desta vez proporcionada pelo desenvolvimento econômico. Elevadas taxas de crescimento do emprego e da renda, somadas à valorização do real ante o dólar, criaram condições ideais para que marcas se multiplicassem no país, cervejarias artesanais ganhassem espaço e importações subissem.
Com mais opções e dinheiro no bolso, o brasileiro passou a investir na busca por conhecimento e informação sobre cervejas de melhor qualidade. Dados da consultoria Nielsen apontam que foram consumidos no ano passado 105 milhões de litros de cerveja da categoria super premium – que custam cerca de 50% a mais que a média de preço da categoria. O volume representou uma elevação de 24% ante 2008, sendo que o consumo da cerveja comum teve avanço de 16% em igual período. A diferença de ritmo explica-se pelo fenômeno da migração. “Cada vez mais pessoas migram das cervejas mais comuns e buscam as especiais”, disse Cilene Saorin, sommelier de cervejas. “O prazer está em degustar com informação”, emendou.
Paulatinamente aumenta a procura por escolhas mais refinadas, com preços que podem variar de pouco mais de 10 reais a até 700 reais. A cerveja especial vive um momento tão bom no país que outros negócios correlacionados proliferam. O empresário Marcelo Ponci, por exemplo, lançou em 2009 a loja virtual Cerveja Gourmet, dedicada ao produto, e rapidamente prosperou. Hoje, a companhia conta com showroom, fiel clientela e uma agenda cheia de eventos corporativos para atender. “É crescente o número de pedidos para montar degustações e harmonizações com comidas. O mercado está muito dinâmico, longe de estar consolidado”, conta Ponci, que trabalha com mais de 300 rótulos no momento.
Outro fenômeno ligado a este processo de sofisticação do mercado é o recente aparecimento de cursos de especialização em cerveja e no varejo deste tipo de produto. O Centro de Tecnologia de Alimentos e Bebidas (CTS) da unidade do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) de Vassouras, no estado do Rio de Janeiro, pretende começar em breve o primeiro curso de pós-graduação em mestre cervejeiro. Já em São Paulo, a Escola do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) ministra, desde o ano passado, o curso de Formação de Sommeliers de Cervejas, em parceria com a Doemens Academy – escola de formação de mestres cervejeiros, com sede em Munique, na Alemanha. São 100 horas-aulas para uma turma de, no máximo, 40 pessoas, com custo em torno de 1.600 reais. A próxima turma será aberta na unidade de São José dos Campos, no interior paulista.
Sem rivalidade
Até mesmo a Associação Brasileira de Sommeliers (ABS), antes dedicada exclusivamente aos vinhos, oferece formação de sommelier de cerveja. Cerca de 200 profissionais graduaram-se na seção paulista da entidade desde agosto do ano passado, quando o curso passou a ser oferecido. Apesar de as comparações serem inevitáveis, os especialistas recusam-se a entrar no campo da rivalidade. “Há espaço para todos. A ABS, por exemplo, por mais que continue bastante associada ao vinho, promove degustações muito interessantes de outros produtos, como cerveja, uísque e café”, contou Estacio Rodrigues, coordenador do curso de cervejas da ABS.
Rodrigo Martins (Restaurante Vino!)
“Começamos com as cervejas no início do ano e descobrimos um faturamento extra”, conta Rodrigo Martins (foto acima), um dos sócios do Vino!, misto de loja e restaurante localizado em São Paulo. Desde sua abertura, em 2007, a casa apresentava somente vinhos – cerca de 750 rótulos. Agora, há uma prateleira repleta de cervejas, com mais de 50 rótulos. “Algumas mesas antes só consumiam uma garrafa de vinho. Agora, vemos que também pedem três, quatro garrafas de cerveja”, comemora. O empresário conta que os vinhos tintos não perderam espaço. A cerveja tomou o lugar que o vinho branco e os espumantes nunca chegaram a ocupar, por uma questão de hábito da população.
No ano passado, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelou que a compra anual per capita de cerveja subiu 23% no período 2008-2009 em relação ao biênio 2002-2003. De acordo com o órgão, cada cidadão consumiu, em média, 5,6 litros de cerveja por ano, um litro a mais que no período anterior de comparação. Curiosamente, a mesma pesquisa mostrou que o popularíssimo prato de arroz e feijão teve queda na demanda. As quantidades consumidas destes grãos recuaram, respectivamente, 40,5% e 26,4% no mesmo período. A simples comparação pode não revelar muita coisa, mas oferece um sinal: de que o brasileiro gosta mesmo daquilo que é bom e sofisticado.
Texto: Veja Economia
30 agosto, 2011
Camila Camila, a nova cerveja da Bamberg
Lembra da música?
Sobre a cerveja, melhor ler o que a própria cervejaria escreveu sobre ela:
Quando fazemos uma cerveja a ideia é que as pessoas bebam ela por muito tempo, sem que ela se torne cansativa e repetitiva, um grande desafio, e assim também foi o pensamento dos adolescentes, na época ainda desconhecidos, que a 25 anos atrás escreveram a letra desta música.
Indignados com a agressão que uma amiga deles sofria do namorado escreveram e letra e fizeram a melodia, mas no refrão não poderiam colocar o verdadeiro nome da amiga agredida, pois seria um grande constrangimento à ela. Foi então que em um dia chuvoso a água invadiu o chão do estúdio que ensaiavam, e pra secar as poças colocaram jornais velho, quando tocavam o refrão sem a letra, em um dos jornais no chão tinha o nome de um filme Camila, era o que bastava.
Desde então em todos os shows do Nenhum de Nós, a música Camila, Camila foi tocada e cantada por todos, da mesma forma que esperamos que a nossa Camila, Camila seja bebida ao longo dos próximos anos por muitas pessoas.
A personagem da música, teve um final feliz, hoje ela tem 42 anos e não conviveu muito tempo com seu agressor, por causa da idade dela, a lupulagem da cerveja foi pensada em 42 IBU.
Por que Camila, Camila?
Antes de qualquer coisa o Nenhum de Nós é uma banda formada por bebedores de boa cerveja, todos eles influenciado pelo expert em cerveja e baterista Sady Homrich, uma pequena homenagem da Bamberg aos amigos do Nenhum de Nós.
Por que uma Bohemian Pilsen?
É uma cerveja que ao mesmo tempo ela é delicada e forte, com personalidade, mostra pra que veio, como a personagem da música foi.
O rótulo dela é uma interpretação da música feito pelo design gráfico André Clemente. Abaixo o nosso artista explica o rótulo.
Camila, Camila estará disponível em chope e garrafa após o dia 08 de setembro.
Nova importadora com 2 novos rótulos no Brasil
As cervejas da Maisel´s que chegam ao Brasil são: Original, Dunkel e Hell.
Propaganda da Maisel´s:
As cervejas que chegam ao Brasil da Hook Norton: Bitter, Double Stout, Old Hooky e Gold.
Conheça a cervejaria Hook Norton:
29 agosto, 2011
Livros de Cerveja disponíveis no Brasil
Nas livrarias, claro que o número de rótulos não chega nem perto da oferta de livros voltados para quem aprecia vinho. Mas geralmente são publicações bastante completas, com títulos e número de páginas ambiciosos, podendo ser consideradas como enciclopédias.
Outros livros, porém, fazem análises e comentários bem-humorados, como o Cerveja & Filosofia e o Catecismo da Cerveja (Ed. Senac, 385 págs.), no qual Conrad Seidl explica tudo com clareza, desfazendo as dúvidas do apreciador, refinando o gosto e propondo numerosas questões sobre o universo da bebida, chegando ao âmago dos costumes e comportamento dos povos.
Já o Cerveja & Filosofia (Ed. Tinta Negra, 287 págs.), o poder agregador da bebida é comentado de forma interessante por diversos autores. O livro, escrito por Steven D. Hales, com apresentação da Sommelier Cilene Saorin, é muito informativo.
Existe também a obra 500 Cervejas (Ed. Sellers, 288 págs.) é um livro “de bolso”, que mostra a origem, como e onde são fabricados os mais diversos tipos de cerveja. O autor Zak Avery ensina a escolher, armazenar e a servir as 500 cervejas. Cada uma delas vem acompanhada de tipos de comida e sugestões de pratos para harmonização.
A enciclopédia Las Mejores Cervezas del Mundo – 1000 Cervezas Imprescindibles (Ed. Blume, 288 págs.), publicada somente em inglês e espanhol, é de autoria de Ben McFarland, um dos maiores especialistas em cervejas do mundo, e traz cervejas de todos os tipos, de porter a pilsen.
***
Na matéria acima do portal RAC, faltaram citar os livros:
Larousse da Cerveja (Ed. Larousse, 360 págs.), do autor Ronaldo Morado,
Guia Ilustrado Zahar de Cerveja (Ed. Zahar, 288 págs.) escrito por Michael Jackson,
O Livro da Cerveja (Ed. Nova Fronteira, 352 págs.), escrito por Tim Hampson.
Fonte: RAC.com.br
Cervejas Artesanais do Chile
A cifra é modesta e a quantidade, pequena, mas a cerveja artesanal produzida no sul do Chile é boa e vai longe. Nos três últimos anos, o país viu surgir 300 empresas no setor e o consumo anual da bebida cresceu 100%. O "boom" cervejeiro faz muitos sonharem que o produto possa um dia trilhar o mesmo caminho do vinho e do salmão - duas marcas registradas do Chile que hoje somam quase US$ 4 bilhões anuais em exportações.
Na região de Temuco, Freire, Villarica, Pucón e Valdivia, existem oito das cervejarias artesanais mais tradicionais do país. Em meio à paisagem invernal, com montanhas nevadas e bosques de araucárias, escondem-se pequenas joias cervejeiras, que prezam mais pela receita original que pela conquista de novos pontos de distribuição.
O principal segredo desse súbito sucesso é a água, abundante e pura na região. O outro trunfo é a quantidade de descendentes de imigrantes europeus presentes no sul do Chile, cujas famílias produziam cerveja de qualidade em seus países de origem.
Juan Carlos Amand de Mendieta é filho de pai belga e mãe chilena. Em 2006, ele e a mulher - María Elena Schacht Fenner, descendente de mestres cervejeiros alemães - fundaram a Crater, uma pequena cervejaria localizada aos pés do vulcão Villarica, 800 quilômetros ao sul de Santiago. O casal furou um poço artesanal no quintal, montou uma fabriqueta, um pequeno restaurante alemão e quatro cabanas para alugar durante a temporada, de frente para um dos vulcões mais ativos do Chile, com quase 3 mil metros de altura.
"Colocamos o carro na frente dos bois, a paixão na frente dos negócios. E deu certo. Não éramos comerciantes, mas amantes de cerveja. E esse é o perfil de quem se dedica a esse ramo", conta Amand de Mendieta.
Hoje, a Crater tem capacidade para produzir 12 mil litros de cerveja por mês.
Prova do sucesso das pequenas cervejarias é que, só no último ano, a Crater cresceu 50%, contratou oito empregados e celebrou o primeiro acordo com uma grande rede de supermercados, distribuindo a cerveja de norte a sul do país. Outras centenas de empresas familiares do setor sonham em trilhar o mesmo caminho.
Lembrando que no próximo dia 05 de setembro começa a Copa Cervezas da América no Chile.
Fonte: Estadão.com.br
26 agosto, 2011
Veja alguns comentários sobre o Beer Experience 2011
Compartilhe este vídeo para o crescimento da cultura cervejeira no Brasil!
O que achou do Beer Experience 2011? from All Beers on Vimeo.
Sommeliers de cerveja surgem com a multiplicação de rótulos no mercado
A exemplo do que ocorreu há tempos com os especialistas em classificação de vinhos, o ofício de degustação de cerveja está virando um negócio sério. Na capital, já existem dois cursos especializados na formação de beer sommeliers (o nome oficial da função) e um mercado de trabalho em expansão.
Há hoje na cidade cerca de 300 profissionais atuando nesse ramo. Eles montam a carta de cervejas de bares e restaurantes, dão dicas aos clientes sobre as variedades e opções de harmonização com pratos, cuidam dos estoques da casa e varrem o mercado em busca de novidades.
“Quase todos os dias experimento algo novo”, diz Paulo Almeida, beer sommelier e proprietário do Empório Alto dos Pinheiros, estabelecimento na Zona Oeste com cerca de 400 opções do produto. Bares e restaurantes não são os únicos campos de trabalho para eles. Diplomado no ano passado nesse ofício pela ABS, o empresário Gilberto Tarantino procurou a especialização para melhorar seu trabalho na importadora que leva seu nome. “Aumentei minhas compras em 600% nos últimos dois anos e decidi me aprofundar no assunto”, conta.
Paulo Almeida - Empório Alto dos Pinheiros
Os profissionais afirmam que o serviço, apesar das aparências, tem lá suas dificuldades, como a luta para que a bebida não repercuta em gordurinhas a mais na silhueta. Outro problema é a falta de regulamentação. “Não somos ainda reconhecidos oficialmente como categoria”, diz Cilene Saorin, presidente da Associação Brasileira dos Profissionais em Cerveja e Malte.
Apesar disso, o curso para a formação de degustadores da Associação Brasileira de Sommeliers de São Paulo (ABS-SP), que existe há um ano, vai muito bem, obrigado. Cerca de 200 estudantes já saíram de lá diplomados. “Para a próxima turma, temos até lista de espera”, afirma a beer sommelière Kathia Zanatta, que se divide nas aulas com o mestre cervejeiro Alfredo Ferreira. Uma das alunas é Flávia Paiola, subgerente do Bierboxx, na Vila Madalena. “Temos mais de 200 variedades da bebida no bar. Sempre preciso ajudar os clientes com os pedidos”, diz ela. “Muitos especialistas em vinho também nos procuram”, revela Estácio Rodrigues, coordenador do curso da ABS-SP.
Nessa onda, Tiago Locatelli, da churrascaria Varanda — eleito no ano passado o melhor sommelier pelo júri da edição “Comer e Beber” de VEJA SÃO PAULO —, garantiu recentemente seu diploma. “A clientela está experimentando minhas sugestões e gostando”, orgulha-se ele, que montou uma carta de trinta marcas especiais para o restaurante.
25 agosto, 2011
Saiba como a Cerveja está tirando o lugar do Vinho nas harmonizações
Veja a matéria publicada hoje no caderno Paladar (Jornal Estado de São Paulo) aqui ou nas bancas.
Cerveja artesanal vira preferência em Minas Gerais
Participação de Marco Falcone (Falke Bier) e a jornalista e Beer Sommelier Fabiana Arreguy (Programa Pão e Cerveja/CBN MG).
Veja a matéria:
24 agosto, 2011
Beer Experience 2011 - Fotos (parte 02)
camiseta Rock n´Beer - Velhas Virgens
Have a Nice Beer
João Becker (Colorado)
Rene Aduan e a Alma Rústica
Dama Bier
The Great British Beer Festival 2011
O evento é organizado pela Campaing for Real Ale (CAMRA), uma associação britânica que defende a cerveja feita nos moldes antigos ingleses. Ela também completa 40 anos este ano.
Fundada em 1971, a CAMRA, procura valorizar as cervejas inglesas, tanto o modo de produção quanto o serviço. As lagers de grandes cervejarias estavam tomando o terreno com suas cervejas sem graça e sem vida, mais ou menos como acontece no resto do mundo. Foi aí que eles deram o seu grito de revolução.
Bom, voltando ao evento, ele é gigante. Foram 121 cervejas britânicas em casks, o modo que a CAMRA regula como a Real Ale deve ser servida, 32 cervejas em garrafas, mais de 100 cervejas estrangeiras (EUA, Dinamarca, Alemanha, República Tcheca, Bélgica, Nova Zelândia, entre outros) e 77 cidras, sim cidras! Elas são bem comuns no Reino Unido e tem grande aceitação entre as mulheres.
Assim havia bastante espaço para circular e procurar sua próxima cerveja para ser degustada. Earl’s Court é um espaço bem grande, comparável ao espaço que se tem na Vila Germânica em Blumenau. Com uma estação de metrô exatamente do outro lado da rua e com um público bem menor que a maior Oktoberfest do Vale do Itajaí.
Muitas e muitas comidas: inglesa, alemã, indiana, tailandesa, enfim, para todos os gostos. Grandes stands vendendo todo o tipo de coisas sobre cerveja, desde livros, passando pelas toalhas clássicas de pubs, copos de todos os tipos, cartazes, camisetas, dentre outras bugigangas cervejeiras.
Havia três opções de pedir cerveja: 1/3 pint, ½ pint ou um pint cheio. Você podia comprar um copo na entrada por £3, havia três opções: pint, ½ pint e uma taça (para as cidras). Na saída era possível pegar seu dinheiro de volta ao devolver o copo. Eu comprei todos os tipos quando acabou o Festival, pontualmente às 19 horas, nem um minuto a mais, nos autofalantes era anunciado: The beer is over, see you next year. (A cerveja acabou, nos vemos no ano que vem).
Eu fiquei um tanto decepcionado, porque como só pude ir no último dia, e mesmo que a maioria das cervejas estrangeiras ainda estivessem disponíveis, muitas das cervejas inglesas tradicionais já haviam acabado. Conversando com outras pessoas que estavam na feira, descobri que esse “fim” precipitado das cervejas neste ano foi fora do comum. Geralmente a grande maioria das cervejas ainda estaria disponível, mas a crise está afetando o mercado britânico.
Haviam vários cartazes da CAMRA alertando que cerca de £1 de cada pint bebido vai pra impostos, pouco mais de 30% do preço de um pint no pub. Os pubs também estão morrendo aos poucos por conta desses impostos e da diminuiação do poder aquisitivo do povo britânico. A crise realmente chegou na terra da Rainha e o desemprego é grande. Tal como no mundo todo. Uma outra propaganda no festival alertava que os britânicos pagavam mais que o dobro de impostos que os franceses na cerveja e convocação às pessoas que enviassem emails para os políticos afim de que os impostos sobre a cerveja fossem baixados, uma forma bem humorada de tentar cativar o povo inglês.
Uma coisa que me entristeceu foi o veto pela CAMRA a participação da BrewDog no festival. Eles alegaram alguns motivos um tanto “bestas” na minha humilde opinião, como por exemplo: a cerveja da BrewDog não continha, pelo menos, 0.1 milhão de células vivas de levedura por mililitro de cerveja, a cerveja embarrilhada em kegs e não em casks o que dificultaria o serviço, dentre outras coisas.
Você pode conferir mais dessa história aqui.
Na minha opinião, isso se chama ciúmes por conta da excelente qualidade da cerveja que os escoceses estão fazendo. Também não vi outra famosa cervejaria escocesa, a Harviestoun. Talvez já tivesse acabado quando cheguei.
Mas, entre mortos e feridos, gostaria muito que tivéssemos no Brasil algo como os bretões tem. Um festival de verdade, com cervejas de todo o Reino e de outros países. Muito bem organizado, num lugar preparado pra receber o grande número de pessoas, com voluntários (sim todos que trabalhavam no festival eram voluntários) bem preparados para atender o público.
Não tenho dúvida, que teremos sim um festival desse porte dentro de menos de 5 anos, como bem disse o Randy Mosher na sua palestra em Floripa neste ano. O Festival Nacional da Cerveja em Blumenau tem tudo pra se transformar nisso, o lugar é grande, bem organizado e com toda estrutura necessária. Além disso, para um festival de sucesso desse porte precisamos de muitas microcervejarias e homebrewers em todo o país fazendo boas cervejas. Sendo assim, Viva La Revolucion!
23 agosto, 2011
Cientistas abrem caminho para criar cerveja melhorada
O estudo, publicado na revista "PNAS", indica que a descoberta pode ajudar a criar versões melhoradas dos fermentos usados na elaboração da cerveja
Realizada em uma zona florestal do noroeste da Patagônia, a pesquisa finalmente resolveu o "mistério" do fermento com a qual durante mais de cinco séculos os produtores europeus da Baviera elaboraram a cerveja.
Sabia-se que as cervejas do tipo lager, de baixa fermentação eram elaboradas a partir de um fermento híbrido, com metade de seus genes procedentes de um fermento comum e a outra metade procedente de uma espécie desconhecida, que acaba de ser descoberta por uma equipe de pesquisadores da Argentina, Portugal e Estados Unidos.
Utilizando técnicas moleculares, os professores José Sampaio e Paula Gonçalves, da Universidade Nova de Lisboa, averiguaram mais de mil espécies de fermento utilizadas pelos produtores europeus de cerveja, mas não tiveram êxito e decidiram ampliar a pesquisa para o mundo todo.
Viagem
A Patagônia é o lar natural de muitas espécies de fermento e junto com o pesquisador do Conselho Nacional de Pesquisas Científicas e Técnicas (Argentina), Diego Libkind, encontraram as cepas de uma espécie candidata.
Uma vez recolhidas as mostras, cientistas da Universidade de Colorado sequenciaram o genoma da cepa encontrando uma semelhança de 99,5% com a utilizada para fazer a cerveja.
Os autores batizaram sua descoberta como Saccharomyces pastorianus (imagem abaixo), uma espécie tolerante ao frio e que provavelmente foi transferida à Europa involuntariamente na madeira de algum navio ou pela intervenção de moscas-das-frutas.
Fonte: Folha.com Ciência
Fim do chope da Newcastle Brown Ale no Brasil
Para tranquilidade dos admiradores da cerveja inglesa, as garrafas e latas continuam chegando até o país!
Que tal abrir uma Newcastle com um livro? Olhe o vídeo abaixo:
22 agosto, 2011
Beer Experience 2011 - Fotos (parte 01)
Importadoras, Distribuidoras, Restaurantes e lojas também participaram desta celebração cervejeira em São Paulo.
Cerveja 3 Lobos - Backer
(muito procurada durante o evento)
(um dos pontos altos do Beer Experience)
Hunter Tonho (A Voz do Barril) e Renato Bazzo (Dama Bier)
Fabricio Sakamoto (Cervejaria Colorado)
Degustando a IPA da banda Velhas Virgens
Cerveja de Bacuri da Amazon Beer
(uma das mais procuradas do evento)
Newclastle aposta em novas publicidades e instalações
Veja algumas instalações feitas pela marca:
19 agosto, 2011
Microcervejaria Invicta começa a funcionar em Ribeirão Preto
A degustação marca a inauguração da cervejaria que deve ser inaugurada na próxima quarta-feira (24). A unidade de 600 metros quadrados fica na Via do Café, 1.365, onde funcionava uma fabricante de choperias.
Os investimentos nesta etapa da Invicta somam R$ 1 milhão, incluindo maquinário, reforma e ambientação do local, que, além da fábrica, terá um bar com música ao vivo. A microcervejaria gerou cerca de 80 empregos diretos e indiretos.
Rodrigo Silveira, engenheiro de produção e sócio no empreendimento com o empresário Ismael Silva, diz que o mercado é amplo. "Apenas para efeito de comparação, enquanto nos EUA e Europa esse mercado representa entre 10% e 15% do total de cervejas comercializadas, no Brasil o índice está entre 1% e 2%", informa.
Os interessados em conhecer todo o processo de fabricação da cerveja Invicta poderão agendar visitas monitoradas. “Aprendemos muito com as marcas de cervejas de várias partes do mundo e criamos um produto premium para conquistar o público da cidade, da região e de todo o país”, conclui Silveira.
Na primeira fase será produzido o chope Pilsner, com 4,5% de álcool. Depois, cervejas Pilsner e Imperial IPA.
Fonte: A Cidade e Cidade de Ribeirão Preto
Beer Experience, conheça a planta do evento
No palco os shows das Velhas Virgens, Blues on the table e Hot Club.
Guia cervejeiro no Jornal Estado de São Paulo
Que nós brasileiros bebemos muito é verdade: somos o terceiro no ranking de consumo mundial de cerveja. No dia a dia, nos restringimos aos tipos mais leves, mais pelo preço do que pelo gosto. Para tentar mudar isso, pedimos ajuda a Bob Fonseca, crítico de cervejas do Paladar, para escolher 24 boas garrafas (e latas) e ir em busca dos melhores preços para encher o nosso engradado.
Cotamos 25 lugares, e listamos, nas próximas páginas, os menores valores encontrados em bares, para sentar e beber, e em empórios, para colocar na sacola. “O mundo das cervejas especiais não tem volta”, diverte-se o sommelier de cervejas Ronaldo Rossi, da Cervejoteca.
De fato, há um universo cheio de tipos, métodos e classificações a desvendar. Mas não perca de vista o barato da coisa. “Querem transformar a cerveja em algo chato, o que é um contrassenso”, afirma Rossi. Estamos com ele. O roteiro a seguir só espera tornar melhor um dos atos mais descompromissados do mundo: tomar cerveja.
por: Daniel Telles Marques e Guilherme Conte
Veja a matéria (pdf):
18 agosto, 2011
Budweiser chega este mês no Brasil e altera o design de sua lata
“Assim como a marca Stella Artois, que registra um crescimento das vendas acima da média, estamos bastante otimistas com o lançamento da Budweiser no Brasil”, afirmou o vice-presidente financeiro e de relações com investidores da AmBev, Nelson Jamel.
A AmBev, que já controla 70% do mercado brasileiro de cerveja, pretende também manter a liderança no segmento de marcas premium.
O lançamento da Budweiser no Brasil é aguardado desde que a InBev, controladora da AmBev, comprou a Anheuser-Busch (A-B), em 2008, por US$ 52 bilhões.
Detalhes em breve sobre a estratégia da marca no mercado brasileiro, mas fato é que o design da lata foi alterado depois de muitos anos de tradição (foto acima).
Veja a nova propaganda da Budweiser:
Fonte: IG Economia
Faltam 2 dias para o Beer Experience!
Degustação da Amazon Beer
A primeira degustada foi a de Bacuri, com 3,8% de teor alcoólico, é com certeza a mais aguardada pelos cervejeiros curiosos. Segundo a cervejaria, trata-se de uma fruit beer feita com a fruta Bacuri (foto abaixo).
Bem leve, aroma e paladar de fruta e de fácil drinkability. Refrescante e que a cada gole fica mais interessante.
A segunda degustada foi a Forest Pilsen (3,5%), com fácil identificação de malte, leve amargor e também refrescante. E para finalizar, a River Lager (4,8%), mais encorpada do que a Forest, tem mais malte e bem dourada em sua coloração.
Provavelmente por causa do estado de origem da Amazon Beer, os três estilos são bem refrescantes. A distribuição começa a ser feita hoje e no Beer Experience que acontece no próximo sábado, você já encontrará os três estilos para degustação no stand da cervejaria.
17 agosto, 2011
Chope London Pride e Honey Dew no Brasil
Para os amantes de chope e principalmente da Fuller´s Brewery (UK), chega ao Brasil o chope da Organic Honey Dew e a London Pride. Já é possível encontrar em alguns estabelecimentos na cidade de São Paulo.
Fonte: Prazeres da Mesa