A cerveja é social. Por isso, algumas empresas da indústria estão direcionando estratégias ao marketing não convencionais, apropriando-se dos meios digitais e redes sociais para engajar ainda mais os consumidores. Um exemplo é a cerveja Narragansett, comprada em 2005 por um grupo de investidores norte-americanos, que desde então vem fortalecendo o foco nesse conceito “social”. Sua estratégia mais recente é a busca por apoio a sua causa: reconstruir a fábrica da marca, localizada na região da Nova Inglaterra, Estados Unidos.
A campanha atual consiste no engajamento puramente social a fim de estimular as vendas. Uma área do site da marca foi dedicada a este projeto, onde explicam como podem contar com a colaboração das pessoas. Se chegar a 7,5 milhões de caixas vendidas, eles irão reconstruir essa fábrica. Há três maneiras para as pessoas contribuírem com isso: assinar uma petição, informar as lojas que não vendem a cerveja ainda, e comprar uma ou mais caixas de Narragansett. Apesar do foco ser na reconstrução da fábrica, o contexto desta campanha é muito maior, e evoca a participação dos consumidores na reconstrução e no desenvolvimento da própria marca. Então, nada mais justo do que os consumidores receberem gratificações por esta participação tão importante.
Confira a lista das cervejas mais vendidas no ano passado. Todas elas são claras, leves, não têm mais de 5% de teor alcoólico e patrocinam algum tipo de esporte.
10. Yanjing
Volume de álcool: 4.5% (garrafa 330mL)
Terra natal: China
Patrocinou: Olimpíadas de Beijing
9. Coors Light
Volume de álcool: 4,2%
Terra natal: Canadá
Patrocina: a Liga Nacional de Futebol Americano (NFL) e as corridas de Nascar.
8. Heineken
Volume de álcool: 4,3%
Terra natal: Holanda
Patrocina: UEFA (União das Federações Europeias de Futebol) e diversos festivais musicais pela Europa, como o Oxegen, maior festival de música da Irlanda.
Possui um aplicativo pra iPhone conectado ao Facebook que serve para chamar seus amigos virtuais pra beber.
7. Tsingtao
Volume de álcool: 4,7%
Terra natal: China
Patrocinou: Olimpíadas de Beijing
Criada por alemães instalados na região, passou pelas mãos de japoneses e famílias chinesas até ser estatizada.
6. Brahma
Volume de álcool: 5%
Terra natal: Brasil
Patrocina: Seleção Brasileira de Futebol, Copa do Mundo, Festas e carnavais no Brasil.
5. Corona
Volume de álcool: 4,6%
Terra natal: México
Patrocina: Associação Profissional de Golf Feminino (LPGA), as corridas de Nascar no México, além de promover o Corona Music Fest, também no México.
Sua garrafa é transparente, “marca registrada” que faz com que ela se estrague mais rápido quando exposta ao sol.
4. Budweiser
Volume de álcool: 5%
Terra natal: Estados Unidos
Patrocina: Copa do Mundo, uma equipe de corrida Nascar e cavalos Clydesdales, utilizados para divulgação da marca.
3. Skol
Volume de álcool: 4,7%
Terra natal: Dinamarca
Patrocina: Seleção Brasileira de Futebol, Brasil Surf Pro (circuito de surf brasileiro), Carnavais e festas por todo país.
A cerveja Skol Pilsen foi lançada em 25 de agosto de 1964 na Dinamarca (país de origem).
2. Bud Light
Volume de álcool: 4,2%
Terra natal: Estados Unidos
Patrocina: NBA (Associação Nacional de Basquete dos EUA), UFC (associação americana de MMA), seleção mundial mexicana de futebol, entre outros.
Era a cerveja mais vendida no mundo até ser desbancada pela…
1. Snow
Volume de álcool: 4,3%
Terra natal: China
Patrocina: O “Man Vs Wild”, reality show do Discovery Channel britânica.
Na China, é chamada de Xue Hua, que significa, literalmente, “flor da neve”.
Fonte: Super Interessante e The U.S. Beer Market: Impact Databank Review & Forecast, 2010 Edition
Uma cervejaria familiar de Peruwelz, no sul da Bélgica, anunciou ter produzido a primeira cerveja do mundo fermentada pela luz da lua cheia. “Fizemos vários testes e percebemos que a fermentação foi mais rigorosa, mais ativa”, explicou Roger Caulier, proprietário da Cervejaria Caulier, fundada por seu avô em 1930. “O produto final foi completamente diferente, mais forte, com um sabor que perdura por mais tempo na boca”, disse.
A lua cheia aceleraria o processo de fermentação, abreviando-a de sete para cinco dias. A cervejaria, que emprega métodos desenvolvidos em 1840 e é conhecida por suas cervejas artesanais, planeja produzir cerca de 12 mil garrafas da “cerveja da lua cheia”, chamada de Paix-Dieu.
No quarto módulo do curso de Beer Sommelier que acontece na ABS (São Paulo), tivemos a aula sobre Chope, copos de cerveja (glassware) e análise sensorial de off flavours.
Foram degustadas algumas cervejas da escola norte-americana. (Anderson Valley Oatmeal Stout, Brooklyn Lager e Flying Dog IPA e Barley Wine).
aula sobre os diferentes tipos de copo (glassware)
análise sensorial de off flavours
Com certeza uma das melhores aulas que tivemos até o momento, o treinamento de off flavours foi muito interessante e de alto nível. O reconhecimento dos copos e para que serve cada um foi muito esclarecedor, confesso que antes da aula tinha algumas dúvidas sobre isso. A aula de chope teórica terá sua continuação prática em novembro com a visita na Baden Baden em Campos do Jordão.
Sem esquecer da degustação das ótimas cervejas norte-americanas, com direito a comentários do Gilberto Tarantino, diretor da Tarantino (importadora da Flying Dog e Anderson Valley).
Algumas cervejas bem exóticas que foram encontradas semana passada no Great American Beer Festival pelo site Gastrolândia. (reprodução do site)
• Bacon Brow Ale da Uncommon A sensação é de estar bebendo bacon batido com gelo e um toque de malte. Ou seja, um nojo completo. O pessoal fazia fila pra provar porque, como todos sabem, americano é tarado por bacon.
• Hell ou High Watermelow Wheat da 21 st. Amendment Nenhuma bebida alcoólica, e nisso incluo drinques– feita com melancia pode dar certo. Ela domina completamente o paladar e, no final das contas, a sensação é de estar mordendo um pedaço da fruta meio apodrecido.
• Hemp Hop Rye Amber Ale da O’Fallon Sim, eles efetivamente fazem a cerveja com maconha. Lúpulo, água, malte e maconha. O gosto é até agradável porque parece uma pale ale padrão com um toquezinho “de mato”.
• Coconut chai da Rock Bottom Taí algo que adoro, chai, a tradicional bebida indiana feita com anis, chá preto, cardamomo, canela, gengibre, pimenta e leite. Também adoro coco. Resultado: Uma bebida turva, melada, com gosto de doce indiano estragado.
• Key Lime Pie da Short’s Cidadão tentou fazer uma cerveja de sobremesa. Ah, tá. Neste caso, uma cerveja de sobremesa usando a receita tradicional americana da torta de limão. O que ele conseguiu? Algo doce demais. Eles tem outra que nem experimentei, mas deve ser tão melequenta quanto: Strawberry Short’s Cake. A descrição: “uma golden ale feita com muito biscoito de morango e leite, fermentada com morangos frescos. Perfeita para a sobremesa”.
• Jalapenõ Cream Ale da Wasatch Faz assim: pega uma lata de qualquer pilsen ruim, desce metade de um vidro de Tabasco nela e toma. Pronto.
• Agave Wheat da Breckenridge Me diz se pode dar certo enfiar numa cerveja de trigo levinha o suco da planta da qual se faz a tequila? Não, não pode. E não deu. Ácida, forte, amarrava a boca igual caju verde.
• Guava Grove da Cigar City Eles devem achar goiaba uma fruta exótica colocaram na composição. Indigesta como a de melancia.
Este é o rótulo da nova cerveja São Sebá, uma Belgian Dubbel que foi vencedora do concurso Mestre Cervejeiro da Eisenbahn. Seu lançamento acontecerá no restaurante Melograno, em São Paulo, no dia 4 de outubro.
Para participar do lançamento, basta responder a pergunta no site Mestre Cervejeiro: O que é a cerveja Belgian Dubbel? A melhor resposta leva um par de convites. Boa sorte!
A partir de 17:59 (horário da Irlanda) de hoje comemoramos mais uma vez o legado de Arthur Guinness - 251 anos!
Aproveitando o sucesso do evento inaugural do ano passado, Arthur Guinness Day 2010 terá uma série de celebrações em seu país de origem e em todo o mundo. Então, onde você estiver, não se esqueça de levantar um pint de Guinness para o homem que a criou!
Sempre fui um degustador e admirador de cervejas artesanais e quando surge uma oportunidade de degustar uma dessas, não perco a oportunidade.
Como todos devem saber, estou fazendo o curso de Beer Sommelier na ABS e lá já comecei a fazer os contatos e acabei conhecendo o Daniel, do ótimo site Mestre Cervejeiro. Pedi então duas obras de arte da BodeBrown (Curitiba) para ele e assim pude degustá-las.
Bodebrown Wee Heavy Com fonte de inspiração nas cervejas Escocesas da região de Dunbar, Alloa e Edinburgh e maturada em barril de carvalho, a Wee Heavy já tem nome conhecido no mundo cervejeiro e agora entendi a razão. Com teor alcoólico de 7,2%, amargor aproximado de 20IBU, a cerveja tem aroma de caramelo, madeira e tostado. Corpo médio e formação de espuma mediana. Coloração âmbar. No paladar uma cerveja de personalidade e amargor evidente. O aftertaste é amargo. Cerveja muito boa!
Bodebrown Hefe-Weisse Cerveja de trigo, bem turva (não filtrada) e com espuma de ótima formação e duração. Aroma cítrico, de cravo e levemente de banana. No paladar, bem saborosa e a banana parece mais destacada que no aroma. Corpo e amargor leve. No aftertaste o cravo é intenso. Cerveja refrescante e de ótima drinkability.
Destaque para o logo da BodeBrown nas garrafas, lindo!
Para envio de cerveja artesanal para degustação e avaliação do All Beers, entre em contato pelo e-mail: allbeersbr@gmail.com
O ótimo blog Cerveja Só feito por Ricardo Amorim está de visual novo! Aproveite e não perca a chance de acompanhar sua aventura em um dos maiores festivais de cerveja realizados atualmente, o Great American Beer Festival, muito bom!
Depois de muitos pedidos, a BrewDog lança novamente a BrewDog Dogma.
Dogma foi lançado originalmente como Speedball, em 2008, devido ao fato de que a cerveja é uma combinação de ativos estimulantes, lúpulo, Poppy (calmantes), Guaraná e Kola Nuts (estimulantes).
Você pode comprar a cerveja (lote limitado) pelo site oficial da cervejaria.
Lembrando que as cervejas da BrewDog estão chegando no Brasil via Tarantino Importadora.
Um pub da Califórnia entrou para o livro dos recordes com um copo da cerveja Guinness, ao fazer o maior pint de cerveja do mundo. O copo tem 2,44 metros de altura e comporta 1.628 litros de cerveja. Quando vazio, o copo pesa 408 quilos. O recorde foi estabelecido pelo pub Auld Dubliner.
Durante os últimos três meses, a equipe de VEJA SÃO PAULO avaliou 1 242 estabelecimentos paulistanos dedicados à boa mesa. O objetivo era elaborar a 14ª edição do especial ‘Comer & Beber’, que reúne o melhor no circuito gastronômico da cidade de São Paulo. E também premiar os destaques em quarenta categorias.
A melhor carta de cervejas deste ano foi novamente para o Melograno que teve 7 votos dos jurados, contra 1 voto para Frangó e 1 voto para Bar do Magrão.
Consumidores estão se aventurando mais no mundo das cervejas especiais, que têm maior variedade e apelo gastronômico. Rótulos especiais já representam 5% do mercado nacional
A rotina de quem é apreciador de uma boa cerveja mudou. Com mais opções disponíveis na prateleira do mercado e no cardápio do bar, o consumidor começou a se aventurar no universo das cervejas especiais. Ao contrário da loura gelada do fim de semana, as especiais apresentam qualidade sensorial, personalidade e apelo gastronômico. Na definiçao de Diego Cartier, pesquisador de cervejas, “este novo consumidor está aberto a novas experiências e prefere qualidade à quantidade.”
Os números de mercado confirmam a mudança no padrão de consumo dos bebedores. Em 2008, as cervejas especiais movimentaram 409 milhoes de reais. Em 2009, o valor foi sete vezes maior, chegou a quase três bilhões de reais. As especiais já representam 5% dos dez bilhões de litros vendidos por ano no país. “Há quinze anos, quando eu abri a empresa tínhamos três tipos de cerveja na nossa carta. Hoje, temos cerca de 80 rótulos”, conta Marcelo Stein, diretor da maior importadora de cerveja do país, a Bier & Wein.
A expansão do mercado estimulou as grandes empresas a investirem em novos produtos. A Heineken, por exemplo, trouxe este ano cinco novas marcas importadas. Entre elas, a holandesa Amstel Pulse e a italiana Birra Moretti. A Schincariol, por sua vez, investiu na aquisição de microcervejarias, como a Baden Baden, que já têm um público cativo entre os apreciadores de cervejas especiais.
A AmBev apostou na contratação de “sangue novo” para dar conta da demanda por novos tipos de cerveja. Todo ano a empresa oferece programas de trainee, mas em 2010 lançou o primeiro trainee focado na formação de mestres cervejeiros. “Sou bastante otimista com este novo mercado, pois o brasileiro está enxergando a cerveja por outro ângulo. Experimentar uma especial é um caminho sem volta", diz Bianca Franzine, ex-trainee e, hoje, mestre cervejeira da AmBev.
Ritual de degustação Existem mais de 120 estilos oficiais de cerveja no mundo, divididos em três famílias (veja vídeo explicativo abaixo). Hoje, é possível encontrar quase todos à venda em bares, casas especializadas e até em grandes redes de supermercado. Para dar conta de tamanha variedade, é preciso mudar o jeito que se bebe cerveja. ”O primeiro passo é observar a cerveja, depois de servida. Em seguida, é preciso fazer movimentos circulares para que a bebida libere seus aromas, do mesmo modo jeito que se faz com o vinho”, quem ensina é Cilene Saorin, mestre cervejeira e beer sommelier formada na Alemanha e na Espanha.
Neste ritual de degustação, sabores e aromas devem ser apreciados e estudados. Cada tipo de cerveja tem uma combinação de maltes e lúpulos que combina com um determinado tipo de prato. As cervejas stout, como a irlandesa Guinness, são perfeitas para acompanhar queijos fortes como gorgonzola e parmesão. “O papel da cerveja mudou. Ela deixou de ser apenas uma companhia, para se tornar uma experiêcia à mesa”, complementa Cilene. “Degustar uma cerveja se transformou numa brincadeira com os sentidos e com a sensibilidade."
Ao contrário do que pode parecer, o prazer das cervejas especiais não custa caro. É possível encontrar rótulos importados e nacionais numa faixa de preço que vai de 4 a 70 reais. Mas há certos prazeres etílicos que saem um "pouco" mais caros. A Westvleteren 12, considerada a melhor cerveja do mundo, é um deles. Produzida por monges trapistas, a Westvleteren só pode ser comprada na própria Abadia de St. Sixtus, na Bélgica.
Assista o vídeo e descubra mais sobre o consumo de cervejas especiais no Brasil
Agora que você se interessou, que tal descobrir um pouco sobre as famílias da cerveja.
Mais um vídeo internacional sobre a paixão que a cerveja artesanal desperta nas pessoas, tanto de quem produz como de quem degusta! Neste vídeo são os degustadores de cerveja artesanal que mostram sua cara!
Lembra do Super Trunfo? Aquele jogo onde você escolhe uma das cartas e desafia o adversário em um dos tópicos, o maior, ganha. Agora você pode jogar um de cervejas!
O jogo foi criado pela BeerCards, que lançou por enquanto apenas um modelo com cervejas belgas. São 36 cartas e cada uma traz uma cerveja e seus atributos como ingredientes, malte, lúpulo e sensações como sabor, aroma e equilíbrio.
Há quatro cartas chamadas Beerstars, com cervejas destacadas e imbatíveis em relação às demais, e duas “cartas fantasmas”, cujos dados só se revelam ao se aplicar calor da mão nelas. Você também aprende sobre a cerveja, em cada carta você encontra informações sobre sua criação, copo ideal, temperatura de serviço e harmonizações.
A empresa responsável pela produção, prevê o lançamento de séries de outros países, incluindo o Brasil.
No terceiro módulo do curso de Beer Sommelier que acontece na ABS (São Paulo), terminamos o processo de fabricação de uma cerveja, teoricamente como é o funcionamento de uma macro cervejaria e também continuamos as escolas cervejeiras, desta vez foi a Bélgica e os Estados Unidos.
Foram degustadas algumas cervejas da escola alemã e inglesa que tivemos no módulo passado e também belgas. (Gaffel Kolsch, Fullers IPA, Meantime London Porter, Harviestoun Ola Duhn 18, Hoegaarden Witbier, Tripel Karmeliet, Boon Kriek, La Choffe e Trappistes Rochefort 10).
Particularmente, gostei muito da Harviestoun Ola Duhn 18 (Escócia), maturada em barris de Whisky, maravilhosa! (foto acima). Sobre as belgas, são sempre ótimas!
A degustação da escola norte-americana será feita no próximo módulo, dá-lhe lúpulo!
Veja mais fotos:
Eu na ponta de baixo da foto anotando minhas considerações sobre alguma cerveja degustada.
Foram sorteadas no final do módulo uma garrafa de Fullers IPA e Meantime London Porter.
Mergulhadores encontraram garrafas de cerveja que estavam em um navio naufragado no Mar Báltico, próximo à ilha de Aaland, na Finlândia. Pesquisadores acreditam que a cerveja encontrada pode ser a mais antiga do mundo. Segundo o porta-voz da equipe, Bjorn Haggblom, a descoberta ocorreu durante uma expedição de resgate de cerca de 70 garrafas de champanhe.
O navio que carregava a cerveja e o champanhe, afundou no Mar Báltico no século IX, segundo historiadores. A equipe calcula que as garrafas de bebida tenham cerca de 200 anos.
“Parece que estamos prestes a recuperar a cerveja mais antiga do mundo”, afirmou Rainer Juslin, secretário permanente da educação do governo de Aaland e ministro da Cultura, em um comunicado.
“As garrafas, que estão intactas no fundo do mar a uma profundidade de 50 m, estão sendo trazidas para a superfície”, disse o comunicado do governo, acrescentando que cada uma das garrafas tem valor estimado em dezenas de milhares de euros.
No mês passado, mergulhadores encontraram as embalagens em bom estado na embarcação. Estudiosos acreditam que o champanhe e a cerveja faziam parte de uma remessa enviada pelo rei da França, Louis XVI, para a Corte Imperial da Rússia. Ainda não está claro quantos anos as bebidas têm.
“A temperatura constante e os níveis de luz proporcionaram condições ideais para o armazenamento, e a pressão da água do mar nas garrafas impediu qualquer vazamento”, disse o governo.
O Empório Alto dos Pinheiros convida Orlando Zancaner, proprietário da Calabar, importadora das cervejas belgas artesanais De Ranke, para conduzir uma degustação com os 6 rótulos recém desembarcados no Brasil.
A XX Bitter é feita com malte pale pilsner e muitas flores de lúpulo Brewery Gold e de Hallertau. Como o próprio nome sugere, essa é uma cerveja pesada, feita para ter um sabor forte de lúpulo e um amargor agressivo. Alguns dizem que a XX Bitter carrega todas as características da trapista Orval, multiplicadas por 11. E é exatamente isso que os brewers procuravam quando criaram a receita da XX Bitter. Esse rótulo se tornou uma referência e impulsionou a atual volta dos rótulos "lupulados" na Bélgica.
Veja a avaliação do pessoal do Two Guys on Beer sobre a XX Bitter. Eles deram notas 8.5 e 9.1 para cerveja. Quais os critériois de pontuação eu não sei, mas com certeza se trata de uma boa cerveja.
Essa foi a primeira receita criada pela De Ranke. Apesar de ser uma cerveja Tripel, estilo abadia, sua única característica que remete realmente às cervejas Tripel é a cor. No mais, ela se distingue por ser uma cerveja com forte sabor de lúpulo e bastante maltada, como todas as De Ranke (apesar de não chegar ao nível da XX Bitter em termos de amargor). Considerada por muitos como um dos melhores exemplares belgas, a Guldenberg realmente mostra o quão especial uma cerveja pode ser.
Este é o exemplar mais pesado do menu da De Ranke. Tem um sabor extremamente rico, vindo dos seis tipos diferentes de malte que são usados para fabricá-la. O conjunto de maltes faz surgir também a cor escura, quase negra, da cerveja. A dose ideal da mistura dos lúpulos Challenger e Saaz dá a Noir de Dottignies a interessante combinação de um sabor doce e do amargo tradicional da De Ranke.
Este é o mais novo rótulo da família De Ranke. A primeira cerveja feita na Bélgica com "wet hops", ou seja, utiliza na receita as flores de lúpulo, recém-colhidas e não processadas. Por essa razão é chamada de harvest beer (cerveja de colheita) ou farmhouse ale. O lúpulo utilizado para fabricá-la foi colhido no início de setembro de 2009 e misturado à receita horas depois, no dia 4 de setembro do mesmo ano. A primeira impressão é um sabor impactante de lúpulo e a cor verde e herbal da planta. Uma combinação singular, que exalta o gosto do mais puro lúpulo de Hallertau. A Saison de Dottignies comemora os 15 anos da De Ranke e, por essa razão, é um exemplar de produção limitada, que nunca mais será feito pela dupla de mestre-cervejeiros.
Essa cerveja é na verdade a base para a produção da Kriek De Ranke, mas engarrafada antes da mistura com as cerejas. É uma combinação da cerveja fermentada com a levedura selvagem da Rodenbach e a Giardin Lambic envelhecida. Isso faz da Cuvée De Ranke um rótulo azedo e lupulado. Uma cerveja elegante e, ao mesmo tempo, rústica, no melhor estilo antigo, que agora volta à moda na Bélgica e no resto do mundo.
A Kriek De Ranke é uma cerveja explêndida: seca, frutada, vermelho-rubi e delicadamente adocicada. É refrescante, mas, ao mesmo tempo, complexa o bastante para impressionar o mais exigente dos connoisseurs. Esse rótulo pode perfeitamente ser a melhor Kriek da Bélgica. E é certamente a mais rara, pois somente 1500 garrafas são feitas todos os anos.
Info: Local: Empório Alto dos Pinheiros - Rua Vupabussu, 305 Data: 15 de setembro Horário: 21h Preço por pessoa: R$ 55,00
E o 4º Encontro do Brejas aconteceu no último sábado no Empório Alto dos Pinheiros. Devo dizer que o primeiro foi muito bom (no mesmo local), nos últimos dois eu não pude comparecer, mas neste o All Beers esteve presente!
A palavra exata para definir este encontro foi profissionalismo, parabéns para toda equipe organizadora que conseguiu realizar um ótimo evento.
Parabéns também ao Empório Alto dos Pinheiros que sempre esteve de portas abertas ao evento e aos admiradores de cerveja.
Não podemos esquecer dos parceiros que proporcionaram mais de 15 sorteios na noite! A ótima mesa de frios e massas durante todo o evento e também o chopp Wäls e cerveja Paulistânia para degustação.
Resumindo, foi um encontro de amigos que vivem e participam intensamente da cultura cervejeira e estão fazendo história no universo cervejeiro nacional, Parabéns!
Veja algumas fotos do evento:
Eu degustando meu chopp Helles da Bamberg
Mesa de frios e massas
Eu com minha Rogue Hazelnut Brown Nectar (que ainda não degustei, mas isso acontecerá em breve) saboreando um prato de massa.
Sorteios:
photo: Eu e Rafael Pieraço.
Tive sorte de participar de um evento como este e também de ser sorteado com um dos brindes da noite, com a sensacional Colorado Ithaca - edição limitada. Tive a oportunidade de degustá-la quando ainda se chamava Colorado Vintage Black Rapadura no Brasil Brau de 2009
photo: Eu e Paulo (Empório Alto dos Pinheiros)
Preciso dizer que já estou esperando a quinta edição do evento?