Sempre acompanho os lançamentos em revistas de cerveja pelo mundo e a Draft Magazine acaba de lançar sua edição de fim de ano.
Entre as boas matérias, duas em especial, sobre cervejarias norte-americanas que devem ser destaque em 2011 e o top25 da melhores cervejas do ano.
30 novembro, 2010
Edição de fim de ano da Draft Magazine
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Brew Masters - Episódio 2 - Chicha
O segundo episódio de Brew Masters mostrou exatamente do que se trata o programa Brew Masters, um grande laboratório de ideias de Sam Calagione e sua equipe.
Diferente do primeiro episódio onde tudo aconteceu dentro da Dogfifh Head, o destino agora foi o Peru para conhecer a Chicha.
O que é Chicha?
Chicha é uma bebida fermentada produzida pelos povos indígenas andinos, datando do Império Inca. Mas também era usada pelos Maias para a alimentação sendo a mais popular entre todas as bebidas.
O seu preparo consiste em quemulheres masquem milho e o cuspam em um caldeirão de água fervida. Depois de fermentada, a mistura se transforma em Chicha e pode ser servida.
Por isso no programa, Sam chama de Chicha Beer ou Saliva Beer. Nada muito estranho para Sam que aprendeu todo o processo e ritual.
Sam Calagione falando sobre a Chicha Beer:
O episódio já pode ser encontrado via torrent e para download em alguns sites.
Diferente do primeiro episódio onde tudo aconteceu dentro da Dogfifh Head, o destino agora foi o Peru para conhecer a Chicha.
O que é Chicha?
Chicha é uma bebida fermentada produzida pelos povos indígenas andinos, datando do Império Inca. Mas também era usada pelos Maias para a alimentação sendo a mais popular entre todas as bebidas.
O seu preparo consiste em quemulheres masquem milho e o cuspam em um caldeirão de água fervida. Depois de fermentada, a mistura se transforma em Chicha e pode ser servida.
Por isso no programa, Sam chama de Chicha Beer ou Saliva Beer. Nada muito estranho para Sam que aprendeu todo o processo e ritual.
Sam Calagione falando sobre a Chicha Beer:
O episódio já pode ser encontrado via torrent e para download em alguns sites.
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29 novembro, 2010
Eisenbahn Lust em loja de cerveja nos Estados Unidos
"Imasofat" é um casal que gosta de cervejas e resolveram colocar tudo no You Tube, criaram seu próprio canal e sempre estão colocando novas resenhas e assuntos relacionados a cerveja.
Separei um vídeo onde eles visitam uma loja de cerveja, qual não foi a surpresa quando eles pegam uma Eisenbahn Lust, o único problema é que estava no setor de cervejas italianas.
Bom, de qualquer maneira é curioso!
Veja o vídeo:
Separei um vídeo onde eles visitam uma loja de cerveja, qual não foi a surpresa quando eles pegam uma Eisenbahn Lust, o único problema é que estava no setor de cervejas italianas.
Bom, de qualquer maneira é curioso!
Veja o vídeo:
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20 anos de Flying Dog = Raging Bitch Belgian IPA
A Flying Dog lançou em 2010 a Raging Bitch, uma IPA Belga, para comemorar o seu 20º aniversário em 2010. Raging Bitch, tanto a cerveja e a arte de seu rótulo, provam que, mesmo após 20 anos, a Flying Dog continua ousada e provocativa como sempre.
A arte de vanguarda no rótulo Raging Bitch é mais uma contribuição de Ralph Steadman, que criou a arte original para todas as cervejas Flying Dog. "O rótulo de Raging Bitch é a minha favorita", disse Stephanie Kerchner, Diretor de Marketing da Flying Dog.
Sobre a cerveja, uma IPA norte-americana fermentada com fermento belga, é bela e equilibrada entre o frutado belga e características de lúpulo cítrico, 60 de IBU e teor alcoólico de 8,3% ABV.
Segundo a importadora Tarantino, responsável pela Flying Dog aqui no Brasil, a Raging Bitch está chegando também aqui no Brasil!
Veja um vídeo sobre a Raging Bitch:
A arte de vanguarda no rótulo Raging Bitch é mais uma contribuição de Ralph Steadman, que criou a arte original para todas as cervejas Flying Dog. "O rótulo de Raging Bitch é a minha favorita", disse Stephanie Kerchner, Diretor de Marketing da Flying Dog.
Sobre a cerveja, uma IPA norte-americana fermentada com fermento belga, é bela e equilibrada entre o frutado belga e características de lúpulo cítrico, 60 de IBU e teor alcoólico de 8,3% ABV.
Segundo a importadora Tarantino, responsável pela Flying Dog aqui no Brasil, a Raging Bitch está chegando também aqui no Brasil!
Veja um vídeo sobre a Raging Bitch:
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27 novembro, 2010
Viajando pelas Lagers
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26 novembro, 2010
A cerveja mais cara do mundo
A microcervejaria Nail Brewing acaba de lançar a cerveja mais cara do mundo. A Antarctic Nail Ale está sendo vendida por US$ 800 (o equivalente a R$ 1.345), e a primeira garrafa vendida terá o valor doado para a Sea Shepherd, ONG que atua contra a caça de baleias. As 30 garrafas da Antarctic Nail Ale produzidas foram feitas com gelo trazido diretamente da Antártica (por isso o nome da cerveja). A cerveja é fabricada com 90% de água e, de acordo com o proprietário da marca, é a cerveja mais pura do mundo.
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25 novembro, 2010
Começa hoje o Festival Brasileiro da Cerveja em Blumenau
Começa hoje o Festival Brasileiro da cerveja em Blumenau, confira a programação de palestras do evento.
Dia 25/11:
19h - O Mundo das Cervejas Especiais, com Juliano Mendes
20h30min - Extra Malte Especial, com Sady Homrisch
Dia 26/11:
19h - Aula de produção de cerveja em casa, com Leonardo Botto
20h30min - Stephen Beaumont, crítico de cerveja mundialmente conhecido
Dia 27/11:
17h - Harmonização de Cervejas com Gastronomia, com Edu Passarelli
19h - Minhas Viagens Cervejeiras, com Roberto Fonseca
20h30min - Bier Diversidade, com Cássio Piccolo
Confira a programação completa do evento.
Uma boa dica para quem deseja fazer algumas compras em Blumenau nesses dias de Festival é a Premium Imports, que fica no Piso 2 do Shopping H, centro de Blumenau. Segundo eles, a loja estará com algumas cervejas especiais em promoção. Os rótulos em promoção são divulgados através do twitter e facebook.
Dia 25/11:
19h - O Mundo das Cervejas Especiais, com Juliano Mendes
20h30min - Extra Malte Especial, com Sady Homrisch
Dia 26/11:
19h - Aula de produção de cerveja em casa, com Leonardo Botto
20h30min - Stephen Beaumont, crítico de cerveja mundialmente conhecido
Dia 27/11:
17h - Harmonização de Cervejas com Gastronomia, com Edu Passarelli
19h - Minhas Viagens Cervejeiras, com Roberto Fonseca
20h30min - Bier Diversidade, com Cássio Piccolo
Confira a programação completa do evento.
Uma boa dica para quem deseja fazer algumas compras em Blumenau nesses dias de Festival é a Premium Imports, que fica no Piso 2 do Shopping H, centro de Blumenau. Segundo eles, a loja estará com algumas cervejas especiais em promoção. Os rótulos em promoção são divulgados através do twitter e facebook.
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Comprar cervejas artesanais é alternativa para investir, dizem especialistas
A cultura de investir em vinhos já é disseminada em todo o mundo. Várias pessoas compram bebidas raras para, depois de no mínimo três anos, vender a iguaria e ter um retorno muito compensador. Mas você já pensou em ampliar sua carteira investindo em cerveja?
"Sim, é possível investir em cervejas mais caras, pois em sua grande maioria são feitas artesanalmente, em safras pequenas e distribuição limitada", revela Marcelo Ponci, dono do e-commerce Cerveja Gourmet. "Além disso, as cervejas harmonizam tão bem quanto os vinhos, seja com queijos, pratos mais elaborados e até mesmo sobremesas".
Para se ter uma ideia, algumas pessoas adeptas das cervejas especiais estão montando adegas climatizadas para armazenar essas bebidas, e não, como de costume, os vinhos. "Elas também precisam ser acondicionadas em temperaturas adequadas, e não ficarem expostas ao calor", explica Ponci.
Investimento financeiro e para apreciação
Existem alguns tipos de cerveja que podem ser guardadas durante anos, sem que estraguem ou percam suas propriedades degustativas. Elas são as chamadas Bière de Garde, ou Cervejas de Guarda.
De acordo com a beer sommelier Kathia Zanatta, as cervejas podem ser um investimento para as pessoas comuns em dois sentidos. Um deles é mesmo o financeiro, pois as cervejas de guarda têm um preço mais em conta quando novas e valorizam com o passar dos anos.
"A Gouden Carolus Cuvée Van de Keizer Blauw é uma cerveja produzida somente uma vez por ano, no dia 24 de fevereiro, em comemoração à data de aniversário do Imperador Carlos V [viveu entre 1500 e 1558]. Sua validade é de no mínimo 10 anos, ou seja, é um rótulo que evolui e aumenta sua complexidade a cada ano. Uma nova safra custa em torno de 20 euros (R$ 46,81*), enquanto que um rótulo de 10 anos chega a custar de 100 a 120 euros (R$ 234,05 a R$ 280,86)", exemplifica Kathia.
Porém, para o mestre-cervejeiro Paulo Schiaveto, apesar de algumas bebidas melhorarem suas características com o tempo, a grande maioria das cervejas perde qualidade com o envelhecimento, especialmente as mais claras. "Do ponto de vista de investimento, no sentido de comprar para vender após um tempo de guarda, na imensa maioria dos casos, não é um bom negócio", acredita.
A própria Kathia pondera dizendo que não é comum comprar esses produtos para revender, mas sim para apreciação do próprio consumidor. "Aí vem o segundo investimento: o amadurecimento sensorial do produto e os aromas e prazeres que ele vai oferecer".
O processo de envelhecimento... de cervejas!
Para que possam ser guardadas, as cervejas precisam "ter potência sensorial para suportar o envelhecimento", destaca Kathia. "Ela precisa ter corpo, teor alcoólico, aromas e sabores intensos e complexos que evoluam em complexidade e também ofusquem possíveis aromas desagradáveis causados pela oxidação".
Por isso, normalmente são as cervejas escuras que sofrem os processos de envelhcimento. "Elas trazem notas tostadas mais intensas, muitas vezes acompanhadas das notas de nozes, amêndoas e frutas secas como banana passa e figo turco, e esses aromas tornam-se mais vinificados e agradáveis ao olfato com o tempo", descreve a beer sommelier, formada pela escola alemã Doemens.
Outro ponto importante é o fato de as proteínas e taninos presentes na cerveja formarem pequenas partículas. Embora não façam mal algum à saúde, tendem a ser desagradáveis para a visão, e as cervejas escuras escondem essas partículas por conta de sua coloração.
Loiras e velhinhas
Mesmo com todas as virtudes das cervejas escuras, não são apenas elas que sofrem o processo de envelhecimento, mas as mais claras também. "Apesar da ausência dos aromas complexos vindos dos maltes torrados, a intensidade e complexidade aromática delas é compensada pelos compostos aromáticos formados durante as respectivas fermentações", destaca Kathia.
No mundo das cervejas existem duas grandes famílias: as Ales, de alta fermentação, e as Lagers, de baixa fermentação. Mas especialistas consideram ainda uma terceira família que é das Lambics, que possuem fermentação natural.
"Elas são mais claras e envelhecidas em tanques de carvalho abertos ou em outro meio que permita a ação de fungos pela exposição, e ficam maturando em média de dois a três anos", explica Marcelo Ponci. Como a cerveja Lambic Gueuze, que é o resultado da mistura da bebida que está maturando por cerca de um ano com aquela envelhecida durante três anos.
Mercado verde e amarelo das envelhecidas
De acordo com Kathia, aqui no Brasil é difícil encontrar cervejas envelhecidas, pois normalmente elas chegam novas e sofrem o processo de envelhecimento nas adegas dos apreciadores.
Marcelo lembra da cerveja Samuel Adams Utopias, que foi produzida apenas em 2002, 2005, 2007 e em 2009, sempre em única leva de 8 mil garrafas de cerâmica. No início de 2010, o Bar Melograno, localizado em São Paulo, adquiriu algumas garrafas, todas vendidas a R$ 750 cada. Atualmente os degustadores encontram no estabelecimento apenas doses de 50ml da bebida por R$ 75.
"Dois rótulos mais caros no momento no mercado brasileiro, que também podem ser de guarda, são a Tactical Nuclear Penguin e a Sink the Bismark, da cervejaria escocesa BrewDog", aponta a beer sommelier Kathia Zanatta.
As duas bebidas se diferenciam das demais, entre outras caracteríticas, por conta do teor de álcool, que se equipara ao de whiskies e cachaças. Para se ter uma ideia, a Tactical Nuclear Penguin possui 32% álcool e a garrafa de 330ml sai por R$ 515 no Empório de Pinheiros, em São Paulo. Já a Sink the Bismark, com 41% de teor alcoólico, custa R$ 600 a garrafa de 330ml no mesmo local.
* Conversão feita com base no dia 18 de novembro, quando o Euro estava cotado a R$ 2,341.
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"Sim, é possível investir em cervejas mais caras, pois em sua grande maioria são feitas artesanalmente, em safras pequenas e distribuição limitada", revela Marcelo Ponci, dono do e-commerce Cerveja Gourmet. "Além disso, as cervejas harmonizam tão bem quanto os vinhos, seja com queijos, pratos mais elaborados e até mesmo sobremesas".
Para se ter uma ideia, algumas pessoas adeptas das cervejas especiais estão montando adegas climatizadas para armazenar essas bebidas, e não, como de costume, os vinhos. "Elas também precisam ser acondicionadas em temperaturas adequadas, e não ficarem expostas ao calor", explica Ponci.
Investimento financeiro e para apreciação
Existem alguns tipos de cerveja que podem ser guardadas durante anos, sem que estraguem ou percam suas propriedades degustativas. Elas são as chamadas Bière de Garde, ou Cervejas de Guarda.
De acordo com a beer sommelier Kathia Zanatta, as cervejas podem ser um investimento para as pessoas comuns em dois sentidos. Um deles é mesmo o financeiro, pois as cervejas de guarda têm um preço mais em conta quando novas e valorizam com o passar dos anos.
"A Gouden Carolus Cuvée Van de Keizer Blauw é uma cerveja produzida somente uma vez por ano, no dia 24 de fevereiro, em comemoração à data de aniversário do Imperador Carlos V [viveu entre 1500 e 1558]. Sua validade é de no mínimo 10 anos, ou seja, é um rótulo que evolui e aumenta sua complexidade a cada ano. Uma nova safra custa em torno de 20 euros (R$ 46,81*), enquanto que um rótulo de 10 anos chega a custar de 100 a 120 euros (R$ 234,05 a R$ 280,86)", exemplifica Kathia.
Porém, para o mestre-cervejeiro Paulo Schiaveto, apesar de algumas bebidas melhorarem suas características com o tempo, a grande maioria das cervejas perde qualidade com o envelhecimento, especialmente as mais claras. "Do ponto de vista de investimento, no sentido de comprar para vender após um tempo de guarda, na imensa maioria dos casos, não é um bom negócio", acredita.
A própria Kathia pondera dizendo que não é comum comprar esses produtos para revender, mas sim para apreciação do próprio consumidor. "Aí vem o segundo investimento: o amadurecimento sensorial do produto e os aromas e prazeres que ele vai oferecer".
O processo de envelhecimento... de cervejas!
Para que possam ser guardadas, as cervejas precisam "ter potência sensorial para suportar o envelhecimento", destaca Kathia. "Ela precisa ter corpo, teor alcoólico, aromas e sabores intensos e complexos que evoluam em complexidade e também ofusquem possíveis aromas desagradáveis causados pela oxidação".
Por isso, normalmente são as cervejas escuras que sofrem os processos de envelhcimento. "Elas trazem notas tostadas mais intensas, muitas vezes acompanhadas das notas de nozes, amêndoas e frutas secas como banana passa e figo turco, e esses aromas tornam-se mais vinificados e agradáveis ao olfato com o tempo", descreve a beer sommelier, formada pela escola alemã Doemens.
Outro ponto importante é o fato de as proteínas e taninos presentes na cerveja formarem pequenas partículas. Embora não façam mal algum à saúde, tendem a ser desagradáveis para a visão, e as cervejas escuras escondem essas partículas por conta de sua coloração.
Loiras e velhinhas
Mesmo com todas as virtudes das cervejas escuras, não são apenas elas que sofrem o processo de envelhecimento, mas as mais claras também. "Apesar da ausência dos aromas complexos vindos dos maltes torrados, a intensidade e complexidade aromática delas é compensada pelos compostos aromáticos formados durante as respectivas fermentações", destaca Kathia.
No mundo das cervejas existem duas grandes famílias: as Ales, de alta fermentação, e as Lagers, de baixa fermentação. Mas especialistas consideram ainda uma terceira família que é das Lambics, que possuem fermentação natural.
"Elas são mais claras e envelhecidas em tanques de carvalho abertos ou em outro meio que permita a ação de fungos pela exposição, e ficam maturando em média de dois a três anos", explica Marcelo Ponci. Como a cerveja Lambic Gueuze, que é o resultado da mistura da bebida que está maturando por cerca de um ano com aquela envelhecida durante três anos.
Mercado verde e amarelo das envelhecidas
De acordo com Kathia, aqui no Brasil é difícil encontrar cervejas envelhecidas, pois normalmente elas chegam novas e sofrem o processo de envelhecimento nas adegas dos apreciadores.
Marcelo lembra da cerveja Samuel Adams Utopias, que foi produzida apenas em 2002, 2005, 2007 e em 2009, sempre em única leva de 8 mil garrafas de cerâmica. No início de 2010, o Bar Melograno, localizado em São Paulo, adquiriu algumas garrafas, todas vendidas a R$ 750 cada. Atualmente os degustadores encontram no estabelecimento apenas doses de 50ml da bebida por R$ 75.
"Dois rótulos mais caros no momento no mercado brasileiro, que também podem ser de guarda, são a Tactical Nuclear Penguin e a Sink the Bismark, da cervejaria escocesa BrewDog", aponta a beer sommelier Kathia Zanatta.
As duas bebidas se diferenciam das demais, entre outras caracteríticas, por conta do teor de álcool, que se equipara ao de whiskies e cachaças. Para se ter uma ideia, a Tactical Nuclear Penguin possui 32% álcool e a garrafa de 330ml sai por R$ 515 no Empório de Pinheiros, em São Paulo. Já a Sink the Bismark, com 41% de teor alcoólico, custa R$ 600 a garrafa de 330ml no mesmo local.
* Conversão feita com base no dia 18 de novembro, quando o Euro estava cotado a R$ 2,341.
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24 novembro, 2010
Levedo de cachaça para fazer cerveja?
Água, malte, lúpulo e levedo. São apenas quatro os ingredientes básicos para se fazer cerveja, ainda que suas dezenas de estilos façam supor o contrário. À exceção da água, praticamente tudo é importado para a fabricação da bebida no Brasil, quadro que pode mudar a partir de agora, graças à iniciativa pioneira de pesquisadores e produtores mineiros no estudo sobre o uso de levedo de cachaça na fermentação da cerveja, substituindo cobiçados similares europeus. Mais do que mera questão de custo, está em jogo a possibilidade de o país mostrar potencial como fonte de matéria-prima única no mundo.
Levedos são fungos microscópicos. Durante o processo de produção da cerveja, são adicionados aos bilhões ao mosto (o malte macerado com água quente) para desencadear o processo de fermentação, durante o qual são originados o álcool e o gás carbônico. Além disso, é justamente nesse momento que surgem compostos secundários (álcoois superiores e ésteres) fundamentais na formação de aromas da bebida. Há centenas de tipos de levedos, sendo que a minoria é adequada para esse uso. Um deles está presente no mosto de fermentação da cachaça mineira.
A primeira cerveja elaborada com levedo de cachaça produzida em Minas Gerais foi feita recentemente na cervejaria-escola Taberna do Vale, em Nova Lima, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Batizada de Carolweiss, é uma cerveja de trigo desenvolvida pelo cervejeiro Felipe Viegas e pelo farmacêutico José Eduardo Marinho.
A ideia surgiu há dois anos, durante palestra de Rogélio Brandão, professor do Núcleo de Pesquisas em Ciências Biológicas da Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop) e sócio da Cerlev, empresa que presta serviços na área de fermentação. Atualmente, ele prepara um estudo a ser desenvolvido no curso de mestrado sobre a ação de diferentes levedos de cachaça no mesmo mosto de cerveja.
A partir daí, José Eduardo foi buscar num alambique da fazenda do pai, em Mariana, a 110 quilômetros da capital mineira, o insumo para o experimento. Coletou amostra no local e fez a cultura para multiplicação do levedo. Ao eliminar bactérias nocivas e outros micro-organismos desnecessários e menos resistentes, isolou completamente um único tipo de levedo. Antes de usá-lo, foi preciso realizar a transição, já que estava "habituado" a fermentar sempre o açúcar da cana e não o do malte. Sucessivas gerações do mesmo levedo foram cultivadas por dois meses em mosto de cerveja com nível cada vez menor de açúcar de cana.
O levedo que obtiveram é capaz de fermentar naturalmente mosto formado só por malte, prova de que já está pronto para ser usado na fabricação de cerveja. Os resultados surpreenderam Felipe e José Eduardo: a cerveja ficou com teor alcoólico maior que o habitual – 5,5%; 0,2% a mais – e a fermentação, que demora cerca de seis horas para começar, teve início em duas horas.
"Alguns levedos são neutros e fermentam bem vários estilos de cerveja, o que não foi o caso deste. Testei-o numa Pale Ale e não deu certo. Por enquanto, mostrou que trabalha bem em cervejas de trigo dos tipos clara e bock", explica Felipe.
Na bock de trigo, a diferença na graduação de álcool foi ainda maior, 0,5% a mais. Ale é a denominação usada para a família de cervejas de alta fermentação e Pale é um subgrupo de bebidas da família Ale. Já a cerveja bock é aquela com baixa fermentação, cor mais escura e sabor mais forte.
Ameixa e macia
Em termos de sabor, as cervejas de trigo que a dupla produziu apresentam características aromáticas semelhantes às que teriam se tivessem sido feitas com o levedo tradicional do estilo, mas com alguns toques diferentes. Na versão clara, o levedo de cachaça conferiu surpreendente nota de maçã, enquanto na bock houve predominância do aroma de ameixa seca sobre os de banana, passa e cravo – exatamente o contrário do que seria esperado no método habitual. São características que as tornam únicas no mapa-múndi cervejeiro. Por enquanto, nenhuma está à venda.
Por esse motivo, Felipe não descarta a hipótese de pleitear reconhecimento da "weiss mineira" no Beer Judge Certification Program (BJCP), entidade autora do guia de estilos de cerveja mais adotado no mundo.
"Na Argentina, estão desenvolvendo um estilo próprio, chamado dorada pampeana, que querem aprovar no BJCP. É uma cerveja lager (denominação usada para a família de cervejas de baixa fermentação) com malte pilsen cultivado lá. Por que não fazer o mesmo com a nossa cerveja?", questiona.
Os próximos passos, revela, serão desenvolver cervejas ainda mais alcoólicas (até 13%) com esse levedo e testar variedades coletadas em alambiques de outras regiões de Minas Gerais.
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Levedos são fungos microscópicos. Durante o processo de produção da cerveja, são adicionados aos bilhões ao mosto (o malte macerado com água quente) para desencadear o processo de fermentação, durante o qual são originados o álcool e o gás carbônico. Além disso, é justamente nesse momento que surgem compostos secundários (álcoois superiores e ésteres) fundamentais na formação de aromas da bebida. Há centenas de tipos de levedos, sendo que a minoria é adequada para esse uso. Um deles está presente no mosto de fermentação da cachaça mineira.
A primeira cerveja elaborada com levedo de cachaça produzida em Minas Gerais foi feita recentemente na cervejaria-escola Taberna do Vale, em Nova Lima, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Batizada de Carolweiss, é uma cerveja de trigo desenvolvida pelo cervejeiro Felipe Viegas e pelo farmacêutico José Eduardo Marinho.
A ideia surgiu há dois anos, durante palestra de Rogélio Brandão, professor do Núcleo de Pesquisas em Ciências Biológicas da Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop) e sócio da Cerlev, empresa que presta serviços na área de fermentação. Atualmente, ele prepara um estudo a ser desenvolvido no curso de mestrado sobre a ação de diferentes levedos de cachaça no mesmo mosto de cerveja.
A partir daí, José Eduardo foi buscar num alambique da fazenda do pai, em Mariana, a 110 quilômetros da capital mineira, o insumo para o experimento. Coletou amostra no local e fez a cultura para multiplicação do levedo. Ao eliminar bactérias nocivas e outros micro-organismos desnecessários e menos resistentes, isolou completamente um único tipo de levedo. Antes de usá-lo, foi preciso realizar a transição, já que estava "habituado" a fermentar sempre o açúcar da cana e não o do malte. Sucessivas gerações do mesmo levedo foram cultivadas por dois meses em mosto de cerveja com nível cada vez menor de açúcar de cana.
O levedo que obtiveram é capaz de fermentar naturalmente mosto formado só por malte, prova de que já está pronto para ser usado na fabricação de cerveja. Os resultados surpreenderam Felipe e José Eduardo: a cerveja ficou com teor alcoólico maior que o habitual – 5,5%; 0,2% a mais – e a fermentação, que demora cerca de seis horas para começar, teve início em duas horas.
"Alguns levedos são neutros e fermentam bem vários estilos de cerveja, o que não foi o caso deste. Testei-o numa Pale Ale e não deu certo. Por enquanto, mostrou que trabalha bem em cervejas de trigo dos tipos clara e bock", explica Felipe.
Na bock de trigo, a diferença na graduação de álcool foi ainda maior, 0,5% a mais. Ale é a denominação usada para a família de cervejas de alta fermentação e Pale é um subgrupo de bebidas da família Ale. Já a cerveja bock é aquela com baixa fermentação, cor mais escura e sabor mais forte.
Ameixa e macia
Em termos de sabor, as cervejas de trigo que a dupla produziu apresentam características aromáticas semelhantes às que teriam se tivessem sido feitas com o levedo tradicional do estilo, mas com alguns toques diferentes. Na versão clara, o levedo de cachaça conferiu surpreendente nota de maçã, enquanto na bock houve predominância do aroma de ameixa seca sobre os de banana, passa e cravo – exatamente o contrário do que seria esperado no método habitual. São características que as tornam únicas no mapa-múndi cervejeiro. Por enquanto, nenhuma está à venda.
Por esse motivo, Felipe não descarta a hipótese de pleitear reconhecimento da "weiss mineira" no Beer Judge Certification Program (BJCP), entidade autora do guia de estilos de cerveja mais adotado no mundo.
"Na Argentina, estão desenvolvendo um estilo próprio, chamado dorada pampeana, que querem aprovar no BJCP. É uma cerveja lager (denominação usada para a família de cervejas de baixa fermentação) com malte pilsen cultivado lá. Por que não fazer o mesmo com a nossa cerveja?", questiona.
Os próximos passos, revela, serão desenvolver cervejas ainda mais alcoólicas (até 13%) com esse levedo e testar variedades coletadas em alambiques de outras regiões de Minas Gerais.
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Podcast com Sam Calagione
Escute o podcast realizado pela Chicagoist com Sam Calagione, dono da Dogfish Head e idealizador/apresentador do novo programa da Discovery, Brew Masters.
A conversa aconteceu com Karl Klockars na semana passada, dias antes do primeiro episódio de Brew Masters.
Parte 1
Parte 2
A conversa aconteceu com Karl Klockars na semana passada, dias antes do primeiro episódio de Brew Masters.
Parte 1
Parte 2
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23 novembro, 2010
Começa o curso de Sommeliers de Cerveja do Senac
Começa no Senac em São Paulo o segundo curso de Sommeliers de Cerveja no Brasil. O curso é ministrado por Cilene Saorin, formada sommelier de cerveja pela Academia Doemens da Alemanha, que é também parceira no projeto.
O curso começou ontem, 22 de novembro e termina no dia 3 de dezembro. O primeiro curso de Sommeliers realizado no Brasil foi o da ABS (Associação Brasileira de Sommeliers - São Paulo), que termina no próximo sábado, dia 27 de novembro.
Se analisarmos 2010, o Brasil deu um enorme salto para o enriquecimento da cultura cervejeira. São dois cursos em formação de Sommeliers em um país que até o meio do ano nunca havia organizado um.
O Senac já abriu mais três turmas para 2011 (uma já esgotada) e a ABS já confirmou sua segunda turma para o próximo ano, sem data confirmada.
O curso começou ontem, 22 de novembro e termina no dia 3 de dezembro. O primeiro curso de Sommeliers realizado no Brasil foi o da ABS (Associação Brasileira de Sommeliers - São Paulo), que termina no próximo sábado, dia 27 de novembro.
Se analisarmos 2010, o Brasil deu um enorme salto para o enriquecimento da cultura cervejeira. São dois cursos em formação de Sommeliers em um país que até o meio do ano nunca havia organizado um.
O Senac já abriu mais três turmas para 2011 (uma já esgotada) e a ABS já confirmou sua segunda turma para o próximo ano, sem data confirmada.
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Cerveja Artesanal - Grimor nº3
Recebi em casa recentemente a Grimor nº3, uma Amber Lager da Cervejaria Grimor, localizada em Belo Horizonte/MG.
Uma análise de uma cerveja artesanal deve começar pelo visual, realmente como uma obra de arte.
O rótulo da Grimor nº3 é muito bonito, clássico e de personalidade.
Na coloração, um cobre lindo, translúcido, com creme claro de boa formação e duração.
Um ótimo aroma do malte tostado. Refermentada na garrafa, no paladar o malte também mostra sua cara e também apresenta um ótimo amargor do lúpulo, ambos em equilíbrio.
O aftertaste é levemente amargo, pedindo mais um gole! Ótima drinkability.
Altamente indicada!
Sobre a origem do nome, Grimor é um nome derivado da palavra grimório, um livro de conhecimentos mágicos. A figura do grimório, muito presente em contos de fantasia medieval, é normalmente levada por personagens místicos detentores de conhecimento como magos, bruxas e alquimistas. Nos grimórios são eternizadas as combinações de compostos da natureza e sua transformação em receitas secretas e mágicas.
Combinada por quatro elementos naturais, as cervejas Grimor são o resultado da arte da transformação da água, do lúpulo, do malte e do fermento e, o conhecimento desta arte, é o principal objetivo da cervejaria Grimor. Através do aprofundamento da ciência que tange a fabricação de uma boa cerveja, as cervejas Grimor transformam estes quatro elementos da natureza em uma autêntica mistura alquímica, onde o apreciador encontra cervejas com cores, aromas e sabores únicos e mágicos.
Também fazem parte do NEC - Núcleo de Estudo da Cerveja - junto com o cervejeiro da Falke Bier, Marco Falcone. O objetivo é promover o aprofundamento técnico e científico na fabricação, análise e degustação da cerveja, assim como a disponibilização destes conhecimentos ao público interessado. Mais info.
Para envio de cervejas artesanais para degustação e avaliação do All Beers, entre em contato pelo e-mail: allbeersbr@gmail.com
Uma análise de uma cerveja artesanal deve começar pelo visual, realmente como uma obra de arte.
O rótulo da Grimor nº3 é muito bonito, clássico e de personalidade.
Na coloração, um cobre lindo, translúcido, com creme claro de boa formação e duração.
Um ótimo aroma do malte tostado. Refermentada na garrafa, no paladar o malte também mostra sua cara e também apresenta um ótimo amargor do lúpulo, ambos em equilíbrio.
O aftertaste é levemente amargo, pedindo mais um gole! Ótima drinkability.
Altamente indicada!
Sobre a origem do nome, Grimor é um nome derivado da palavra grimório, um livro de conhecimentos mágicos. A figura do grimório, muito presente em contos de fantasia medieval, é normalmente levada por personagens místicos detentores de conhecimento como magos, bruxas e alquimistas. Nos grimórios são eternizadas as combinações de compostos da natureza e sua transformação em receitas secretas e mágicas.
Combinada por quatro elementos naturais, as cervejas Grimor são o resultado da arte da transformação da água, do lúpulo, do malte e do fermento e, o conhecimento desta arte, é o principal objetivo da cervejaria Grimor. Através do aprofundamento da ciência que tange a fabricação de uma boa cerveja, as cervejas Grimor transformam estes quatro elementos da natureza em uma autêntica mistura alquímica, onde o apreciador encontra cervejas com cores, aromas e sabores únicos e mágicos.
Também fazem parte do NEC - Núcleo de Estudo da Cerveja - junto com o cervejeiro da Falke Bier, Marco Falcone. O objetivo é promover o aprofundamento técnico e científico na fabricação, análise e degustação da cerveja, assim como a disponibilização destes conhecimentos ao público interessado. Mais info.
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22 novembro, 2010
A estreia de Brew Masters
Não se fala em outra coisa nesta segunda-feira. A estreia de Brew Masters, série do Discovery Channel capitaneada por Sam Calagione, da Dogfish Head, promete levar o mundo das cervejas sérias para o grande público. Essa impressão foi reforçada pelo sucesso de seu primeiro episódio, que repercutiu consideravelmente bem no twitter e nos fóruns gringos sobre o assunto.
Outro aspecto incrível da repercussão de Brew Masters é o aparecimento da Dogfish Head no 4° lugar das pesquisas do Google no dia de ontem, cujo pico foi registrado logo após o término do episódio.
Enquanto isso, a Discovery Brasil não tem nem previsão de estreia do show por aqui. Mas não há de ser nada! Se você entende bem inglês, pode fazer o download do 1° episódio neste link ou via torrent.
Obrigado ao Bebendo Bem pela dica!
Outro aspecto incrível da repercussão de Brew Masters é o aparecimento da Dogfish Head no 4° lugar das pesquisas do Google no dia de ontem, cujo pico foi registrado logo após o término do episódio.
Enquanto isso, a Discovery Brasil não tem nem previsão de estreia do show por aqui. Mas não há de ser nada! Se você entende bem inglês, pode fazer o download do 1° episódio neste link ou via torrent.
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Palavras do blog... Curso de Beer Sommelier da ABS - 8º módulo - Conhecendo a Baden Baden
Chegamos no último módulo do curso de Sommelier de Cervejas da ABS.
No próximo sábado encerramos as atividades com duas provas (prática e teórica).
Na últma aula, fomos para Campos do Jordão, visitamos a cervejaria Baden Baden, conhecemos sua história, acompanhamos todo o processo de fabricação das cervejas (inclusive degustando a matéria prima usada) e também tivemos aula prática de como tirar um bom chope (golden e bock).
Também aprendemos a cantar com o Alfredo a famosa canção da Oktoberfest...
"Ein Prosit, ein Prosit
Der Gemütlichkeit
Ein Prosit, ein Prosit
Der Gemütlichkeit..."
No final, não pude deixar de comprar uma caldereta e a nova Christmas Beer da cervejaria.
Muito bom!
Fotos: Raphael Rodrigues - All Beers
Veja os outros módulos:
1º módulo
2º módulo
3º módulo
4º módulo
5º módulo
6º módulo
7º módulo
Raphael Rodrigues
Futuro Beer Sommelier (cursando), Jornalista e Admirador de Cervejas
E-mail: allbeersbr@gmail.com
No próximo sábado encerramos as atividades com duas provas (prática e teórica).
Na últma aula, fomos para Campos do Jordão, visitamos a cervejaria Baden Baden, conhecemos sua história, acompanhamos todo o processo de fabricação das cervejas (inclusive degustando a matéria prima usada) e também tivemos aula prática de como tirar um bom chope (golden e bock).
Também aprendemos a cantar com o Alfredo a famosa canção da Oktoberfest...
"Ein Prosit, ein Prosit
Der Gemütlichkeit
Ein Prosit, ein Prosit
Der Gemütlichkeit..."
No final, não pude deixar de comprar uma caldereta e a nova Christmas Beer da cervejaria.
Muito bom!
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21 novembro, 2010
Jantar Harmonizado com Stephen Beaumont
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Stephen Beaumont
19 novembro, 2010
Baden Baden Christmas Beer 2010
A Baden Baden, cerveja premium do Grupo Schincariol, já preparou sua tradicional Baden Baden Christmas Beer, receita elaborada especialmente para as festas de final de ano e que está em sua 5ª edição. A Baden Baden Christmas Beer é uma Cerveja Extra de Trigo tipo Ale, levemente frisante, cor clara, aroma frutado e corpo suave. É uma cerveja com sabor único, próximo ao de champagne, e que harmoniza muito bem com as noites de final de ano.
Ela é produzida com malte de trigo, malte de cevada, lúpulo e fermento especial tipo Ale. Ideal para acompanhar aves brancas, peru assado, panetone, frutas frescas e secas, pratos leves e suaves.
A versão terá edição limitada de apenas 20 mil garrafas e estará disponível para compra a partir da segunda semana de dezembro nos principais supermercados e casas especiais de São Paulo e também na Região Sul do Brasil. O preço varia de R$ 11 a R$ 14 e a cerveja deve ser consumida entre 6º e 8º C.
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Ela é produzida com malte de trigo, malte de cevada, lúpulo e fermento especial tipo Ale. Ideal para acompanhar aves brancas, peru assado, panetone, frutas frescas e secas, pratos leves e suaves.
A versão terá edição limitada de apenas 20 mil garrafas e estará disponível para compra a partir da segunda semana de dezembro nos principais supermercados e casas especiais de São Paulo e também na Região Sul do Brasil. O preço varia de R$ 11 a R$ 14 e a cerveja deve ser consumida entre 6º e 8º C.
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Baden Baden Christmas Beer
A Volta da Nacional
Depois de alguns percalços e um período de inatividade, a Nacional, ex-microcervejaria e agora cervejaria paulistana, vai reabrir as portas em 2011. O bairro é o mesmo – Pinheiros, mas o empreendimento dos sócios Dudu Toledo e Luiz Fabiani se mudou para a Rua Pedroso de Moraes, onde funcionava a antiga perfumaria Sumirê – a vizinhança, em breve, deve se acostumar a outras fragrâncias, como malte e lúpulo. “É um espaço bem legal, em um prédio de três andares. No primeiro, vai funcionar a fábrica. No segundo, o bar e no terceiro, um restaurante”, afirma Toledo.
Para a empreitada, a dupla se associou a empresários do ramo de restaurantes – a parceria já era buscada há mais de dois anos. A previsão de abertura é fevereiro.
Segundo Toledo, o equipamento de produção terá capacidade de até 8 mil litros mensais. “A princípio, teremos cinco receitas fixas: uma pilsen (a Y-îara), uma índia pale ale, uma Weiss, uma stout e uma brown ale. Mas haverá espaço para cervejas sazonais”, afirma.
A criação das receitas está sendo feita por Fabiani, mas no dia-a-dia o cervejeiro responsável deve ser Alexandre Sigollo, que faz as cervejas da Sinnatrah no bairro da Pompéia.
Consultora do projeto, a mestre-cervejeira Kátia Jorge o indicou a um estágio na Cervejaria Colorado, de Ribeirão Preto.
Para quem não sabe (ou não lembra), a Nacional abriu as portas em 2006, produzindo uma receita de Brown Ale para o finado Drake’s Bar & Deck, ali em Pinheiros. Depois, ampliaram a carta com uma Belgian Ale (a Van Eyck) para o Santa Madalena e uma pilsen (a Lolita) para a pizzaria I Vitelloni. Nos últimos tempos, havia parado a produção, que era de “nanoescala” (cerca de 200 litros).
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18 novembro, 2010
USP insere cerveja em currículo
A Universidade de São Paulo finalmente terá matéria específica sobre a cerveja em sua grade curricular. A disciplina “Fermentados Alcoólicos com Foco em Cerveja” será ministrada na Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos (FZEA-USP).
Trata-se, inegavelmente, de um animador sintoma do desenvolvimento da cultura cervejeira nacional. Enfim, parece que começamos a tratar a cerveja com a mesma seriedade dispensada aos demais alimentos, como deve ser.
Recentemente a USP organizou um workshop aberto ao público, abordando vários aspectos do nobre líquido.
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Fermentados Alcoólicos com Foco em Cerveja
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FZEA-USP
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USP
Harvest Beer Fest 2010
No sábado (20 de novembro), acontece o Harvest Beer fest em Los Angeles, boas cervejarias norte-americanas já confirmaram presença como Stone, Sierra Nevada, Anderson Valley, Lagunitas, entre outras.
Confira o site do evento
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Anderson Valley
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Sierra Nevada
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Stone Brewing
17 novembro, 2010
Cerveja Artesanal é capa da revista Viver Brasil de Minas Gerais
Garrafas com formatos longe das tradicionais, novos aromas, sabores e cores. Os apaixonados pela loura gelada continuam fiéis à bebida, mas confessam não resistir a esta tentação que vem conquistando mais e mais mesas de bares, restaurantes e as gôndolas de supermercados: as cervejas artesanais. Em diferentes estilos, estas cervejas especiais produzidas em Minas ganham mercado não só no estado, mas também fora dele. E acompanham um movimento nacional já que a estimativa é de que a venda da bebida, que está em franca expansão, cresça entre 20% e 25% este ano no Brasil.
Minas Gerais já conta com sete microcervejarias estabelecidas na Região Metropolitana de Belo Horizonte e em Uberlândia, no Triângulo Mineiro, além de outras duas em fase de estruturação em Juiz de Fora, na Zona da Mata. Em quantidade de empresas, Minas perde somente para Santa Catarina, onde foi iniciada a história da cerveja artesanal no Brasil.
Todas as empresas do segmento no estado são formalizadas e produzem cerca de 500 mil litros de cervejas e chopes especiais por mês, segundo dados do Sindicato das Indústrias de Cerveja e Bebidas em Geral do Estado de Minas Gerais (Sindbebidas). Este volume deverá subir nos próximos anos já que a maioria das empresas pretende investir na expansão de suas marcas e na ampliação de seus mercados em todo o país.
“No que se refere à variedade de estilos de cerveja, Minas está na vanguarda. Produz entre 12 e 15 estilos da bebida”, informa o superintendente do Sindbebidas, Cristiano Lamego.
Além da alta qualidade das cervejas artesanais, a renda mais elevada dos brasileiros também se tornou fator preponderante para que os apreciadores da bebida aumentem em todo o país. Este mercado ainda é novo em Minas, tem cerca de cinco anos, embora a Krug Bier tenha lançado seu chope artesanal há mais tempo. A iniciativa abriu caminho para que outros cervejeiros de plantão, que produziam para consumo próprio ou somente para os amigos, começassem a ver o produto como negócio, aliás, excelente negócio, e passassem a produzi-lo em mais quantidade.
A própria Krug Bier é um exemplo. Quando a microcervejaria criou sua cerveja especial, em 1997, inicialmente a produção era tida mais como hobby do que um negócio. “Começamos a ter uma demanda muito grande para que o produto fosse consumido em casa”, conta o diretor presidente da Krug, Marcelo Druzzi.
Em 2008, os sócios resolveram transformar o hobby em negócio, com atitude comercial mais agressiva no mercado de Belo Horizonte.
Um dos sócios da cervejaria, Theo Dimitrius afirma que essa demanda crescente foi resultado de uma estratégia que sempre privilegiou padrão alto de qualidade de sua cerveja. Ele destaca que no decorrer dos últimos anos, a Áustria, marca de cerveja da Krug, conquistou prêmios importantes como os do 1º Concurso de Cerveja Especial do Brasil, em 2000, quando foi escolhida nas categorias claro e escuro, da Feira Internacional de Produtos e Serviços para a Alimentação Fora do Lar (Fispal). “Outros locais lançavam mão de acessórios como shows, danças, boates. Nosso foco sempre foi o produto de excelência”, diz Theo. No próximo ano, a Krug vai iniciar a distribuição em território nacional, de olho nos mercados de São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Brasília, Curitiba e Porto Alegre.
Os sócios José Felipe Carneiro e Tiago Carneiro, da Cervejaria Wals, também não imaginavam o boom do mercado. Na época em que fundaram sua empresa, em 1999, o segmento dessas bebidas correspondia a apenas 2% da produção.
“Esperava uma ascensão, mas não tão rápida”, diz José Felipe, que atualmente vende os produtos de sua marca, em estilo belga, para Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo e região Sul do país.
No próximo ano, quando a perspectiva da empresa é lançar uma cerveja com o tradicional método champenoise, o projeto é ingressar também nas regiões Norte e Nordeste.
O crescimento da demanda por consumo de cerveja artesanal tem impulsionado mudanças como a que deve ocorrer no próximo ano na Cervejaria Falke Bier, que espera dobrar a produção mensal e chegar a 20 mil litros. Tudo para atender um crescimento que deve chegar a 40%. A previsão, em 2011, é que a Falke lance bebidas no estilo tcheco bohemian pilsener, e da Estrada Real Weiss Bier, que é de trigo.
O proprietário da cervejaria, Marco Antônio Falcone, afirma que a empresa tem, também, um pré-acordo com as italianas Baladin e Birra Del Borgo, para a fabricação da receita deles na Falke e vice-versa. “As cervejas serão lançadas com rótulos conjuntos, com o apoio do movimento Slow Food Internacional”, comemora Falcone.
Outra marca que pretende apostar em diversidade para seus clientes é a Backer Cervejaria, que lança, no próximo ano, mais cinco estilos da bebida. “Os clientes aumentam a cada dia, principalmente quando conhecem os novos aromas e sabores”, observa a diretora de marketing da Backer Cervejaria, Ana Paula Lebbos.
Perspectivas com lançamentos de novos produtos também cercam os irmãos Augusto Viana Figueiredo e João Paulo Figueiredo, donos da Cervejaria Artesamalt, em Sete Lagoas. Atualmente, eles produzem chopes pilsen, black e pale ale e a perspectiva é que, a partir de 2011, façam sua própria cerveja. O diferencial são ingredientes importados e a utilização de água mineral retirada diretamente de uma fonte próxima à fazenda do Pinheiro, em Sete Lagoas, onde é produzida. “Vamos também ampliar nossos pontos de venda”, aposta Augusto, que deseja consolidar a marca em Minas para depois partir para distribuição em todo o território nacional.
Especialistas em cerveja artesanal, caso do gerente-geral da Royal Empório, Frederico Rubinger, concordam que a expansão no mercado tem a ver com a sofisticação do paladar do consumidor, que cada vez mais tem optado por uma cerveja diferenciada, de boa qualidade. “E quanto mais esse público vai conhecendo essas cervejas, mais ele vai se tornando exigente e fortalecendo esse mercado”, garante.
O baixista Thiago Carvalho Correia, 30, integra o time que de consumidor virou apaixonado e conhecedor da cerveja artesanal. O interesse nasceu há dois anos, quando o músico fez uma viagem à Bélgica e passou dois meses apreciando algumas das melhores cervejas artesanais do mundo. “Durante esse tempo, tive contato com vários produtores locais e aí comecei a ler sobre o assunto”, diz.
O interesse virou paixão e a paixão transformou-se na CruzAlta. “É um hobby extremamente prazeroso, mas trabalhoso. Por isso a cerveja é produzida a cada dois meses e não passa de 40 litros por vez”, diz.
E o que dizer das dez integrantes da Confraria Feminina de Cerveja (Confece), que têm o trabalho, ou melhor o prazer, mensal de não só degustar cervejas artesanais e especiais como fazer o fichamento das bebidas, em que escrevem sobre a cor, o aroma, com que prato harmonizam, se são intensas, encorpadas, fugazes.
Sim, elas entendem e muito de cerveja artesanal tanto que, como todo bom apreciador, decidiram criar sua própria bebida e colocaram o bem brasileiro nome de Conceição. A criação foi orientada pelo mestre cervejeiro Marco Antônio Falcone. “Nossa cerveja é forte, feminina, mais avermelhada e que não é para ser bebida em grande volume”, avisa a presidente da Confece, a bioquímica Ingrid Paulsen. Se as primeiras levas da Conceição foram em cozinhas alheias, no próximo ano, o passo das cervejeiras é adquirir cozinha própria. “A partir de janeiro estaremos com uma produção mais regular”, avisa Ingrid.
Há outros apaixonados pela bebida, como o consultor ambiental João Marcelo Horta Mendes, 30, que começou a produzi-la com ingredientes bem brasileiros, como a jabuticaba, folha de laranjeira, rapadura e outros mais sofisticados como especiarias. Por enquanto, é um hobby que consome pelo menos dois finais de semana por mês, mas que deve ficar mais intenso no próximo ano. Mendes está comprando um fermentador com capacidade maior e sua produção deve ser de 180 litros a cada 15 dias.
A cerveja, que já teve vários nomes e agora atende pelo provisório de Peripécia, é tanto para consumo próprio e dos amigos, como também para trocas com outros cervejeiros. Este escambo é prática comum e motivo de orgulho quando a produção é elogiada nas rodas de degustação.
Essa paixão que aguça o crescimento do consumo das cervejas artesanais está também favorecendo a geração de empregos. Apesar de ser ainda um setor pequeno, esse tipo de bebida tem maior valor agregado e acaba gerando mais empregos, proporcionalmente, do que as cervejas convencionais. Apesar de ser um ótimo motivo, este não é o único para as perspectivas de um mercado promissor nos próximos anos. Segundo o presidente do Sindbebidas, Mário Morais Marques, os empresários do segmento são experientes e conhecedores deste mercado. “Além disso, Minas Gerais é o estado que mais investe na produção da cerveja artesanal no Brasil.”
Para Marques, o investimento nos próximos anos será nas cervejas artesanais engarrafadas, que têm proporcionado a elevação nas vendas da bebida mineira para outros estados como São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, para o Nordeste e até para o Sul do país, onde há produção e longa tradição do consumo. Até parece contraditório, mas a abertura para a importação de cervejas não interferiu no mercado do produto artesanal.
“Pelo contrário. A chegada das estrangeiras aumentou a concorrência, é bem verdade, mas também abriu espaço para os nossos produtos, pois aguçou a vontade do brasileiro em experimentar as cervejas especiais brasileiras”, analisa Marques. E, visando este mercado, as cervejarias mineiras começaram a investir na qualidade e estilos de suas cervejas. E isso tem atraído também os apreciadores de vinho, o que prova que as cervejas artesanais mineiras escolheram a trilha certa para seu caminho de sucesso.
Cervejarias artesanais de Minas Gerais
BACKER CERVEJARIA
Fábrica: Belo Horizonte
Produção mensal: 240 mil litros
Fundação: 1998
A Backer foi fundada para suprir uma demanda da casa noturna Três Lobos. A cerveja levava o nome do estabelecimento. Com o decorrer do tempo os fundadores da empresa perceberam que no mercado brasileiro havia espaço para outros estilos de cerveja que não o pilsen e começaram a fabricá-lo. A Backer criou as cervejas Weiss e a Brown, primeira bebida do gênero com aroma de chocolate, fabricada no Brasil. Hoje, a marca é vendida praticamente em todo o país, sendo a preferida das artesanais em Brasília.
CERVEJARIA FALKE BIER
Fábrica: Belo Horizonte
Produção: em torno de 12 mil litros por mês entre chope e cerveja
Fundação: 2004
A Cervejaria Falke Bier foi criada em 2004, com a produção de três estilos de chope: pilsen, schwarzbier e o Viena Lager, vendido somente na RMBH. Em 2006, começou a produzir a primeira cerveja do estilo tripel fabricada no Brasil. A Falke Bier também produz a cerveja Estrada Real.
Em 2011, a previsão é o lançamento de bebidas no estilo tcheco bohemian pilsener, e da Estrada Real Weiss Bier, que é de trigo. A Falke quer também dobrar a produção e chegar a 20 mil litros de chope e cerveja por mês.
CERVEJARIA ARTESAMALT
Fábrica: Sete Lagoas
Produção mensal: 50 mil litros
Fundação: 2007
A Artesamalt foi fundada em 2007, em Sete Lagoas, pelos irmãos Augusto Viana Figueiredo e João Paulo Figueiredo. Eles produzem chopes pilsen, black e pale ale e distribuem os produtos em todo o estado. A produção de cerveja, sob a marca Artesamalt será iniciada a partir de 2011. A aposta é o desenvoilvimento de uma bebida diferenciada, com sabor especial, que terá ingredientes importados e a utilização de água mineral, retirada diretamente de uma fonte próxima à fazenda do Pinheiro, em Sete Lagoas.
KRUG BIER
Fábrica: Belo Horizonte
Produção mensal: 250 mil litros de cerveja e chope
Fundação: 1997. Foi a primeira microcevejaria de MG no estilo prew pub
Inicialmente, a produção da Krug Bier era tida mais como um hobby do que um negócio propriamente. Hoje, a Krug Bier tem cinco estilos de chope e três de cerveja e conta com 200 pontos de venda de seu chope e as cervejas são negociadas em mais de 800 estabelecimentos. A partir de 2011, deve iniciar distribuição em território nacional, com foco em São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Brasília, Curitiba e Porto Alegre estão na mira da cervejaria.
CERVEJARIA WALS
Fábrica: Belo Horizonte
Fundação: 1999
Em 1999, os sócios José Felipe Carneiro e Tiago Carneiro começaram a produzir chope em Belo Horizonte para uma rede de fast food. Em 2008 eles partiram para a produção da cerveja especial Wals Dubbel, bebida conceito, que chegou em garrafa de champanhe, arrolhada. A especialidade da marca são as cervejas estilo belga. Para o fim de 2011 a Wals prevê o lançamento de uma cerveja com o tradicional método champenoise, que é o modo de se fazer o champanhe.
CERVEJARIA TROVENSE
Fábrica: Belo Horizonte
Produção: 18 mil litros por mês
Fundação: 2006
A história da cervejaria Trovense, fundada em 2006, começou há muitos anos, quando o engenheiro naval aposentado Cyllas Rosa da Silva encontrou um texto sobre a produção de cerveja caseira. A produção surgiu como um hobby. Eram produzidos 500 litros de cerveja apenas. Hoje, são 18 mil litros por mês dos chopes ale e pilsen, que são vendidos na Grande Belo Horizonte. Mas a expansão da empresa caminha a passos largos. A Trovense vai trabalhar com três novos produtos, as cervejas especiais nos estilos ESB, light ale e stout.
UBERBRAU MICROCERVEJARIA
Fábrica: Uberlândia
Média de produção mensal: 5 mil a 6 mil litros
Fundação: 2008
O cervejeiro carioca Roberto Michelin, proprietário da Uberbrau Microcervejaria, em Uberlândia, no Triângulo Mineiro, morou por 20 anos nos Estados Unidos, onde se formou e conheceu a cultura de microcervejarias existente no país, desde a década de 1980. Em 2008, abriu sua empresa em Uberlândia. Hoje, a Uberbrau montou um bar em Uberlândia, onde vende suas marcas, e faz quatro tipos de chopes. A empresa distribui seus produtos em Uberaba, Araguari e Catalão (GO).
Minas Gerais já conta com sete microcervejarias estabelecidas na Região Metropolitana de Belo Horizonte e em Uberlândia, no Triângulo Mineiro, além de outras duas em fase de estruturação em Juiz de Fora, na Zona da Mata. Em quantidade de empresas, Minas perde somente para Santa Catarina, onde foi iniciada a história da cerveja artesanal no Brasil.
Todas as empresas do segmento no estado são formalizadas e produzem cerca de 500 mil litros de cervejas e chopes especiais por mês, segundo dados do Sindicato das Indústrias de Cerveja e Bebidas em Geral do Estado de Minas Gerais (Sindbebidas). Este volume deverá subir nos próximos anos já que a maioria das empresas pretende investir na expansão de suas marcas e na ampliação de seus mercados em todo o país.
“No que se refere à variedade de estilos de cerveja, Minas está na vanguarda. Produz entre 12 e 15 estilos da bebida”, informa o superintendente do Sindbebidas, Cristiano Lamego.
Além da alta qualidade das cervejas artesanais, a renda mais elevada dos brasileiros também se tornou fator preponderante para que os apreciadores da bebida aumentem em todo o país. Este mercado ainda é novo em Minas, tem cerca de cinco anos, embora a Krug Bier tenha lançado seu chope artesanal há mais tempo. A iniciativa abriu caminho para que outros cervejeiros de plantão, que produziam para consumo próprio ou somente para os amigos, começassem a ver o produto como negócio, aliás, excelente negócio, e passassem a produzi-lo em mais quantidade.
A própria Krug Bier é um exemplo. Quando a microcervejaria criou sua cerveja especial, em 1997, inicialmente a produção era tida mais como hobby do que um negócio. “Começamos a ter uma demanda muito grande para que o produto fosse consumido em casa”, conta o diretor presidente da Krug, Marcelo Druzzi.
Em 2008, os sócios resolveram transformar o hobby em negócio, com atitude comercial mais agressiva no mercado de Belo Horizonte.
Número: 500 mil litros de cervejas e chopes especiais são produzidos mensalmente no estado de Minas Gerais.
Os sócios José Felipe Carneiro e Tiago Carneiro, da Cervejaria Wals, também não imaginavam o boom do mercado. Na época em que fundaram sua empresa, em 1999, o segmento dessas bebidas correspondia a apenas 2% da produção.
“Esperava uma ascensão, mas não tão rápida”, diz José Felipe, que atualmente vende os produtos de sua marca, em estilo belga, para Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo e região Sul do país.
No próximo ano, quando a perspectiva da empresa é lançar uma cerveja com o tradicional método champenoise, o projeto é ingressar também nas regiões Norte e Nordeste.
O crescimento da demanda por consumo de cerveja artesanal tem impulsionado mudanças como a que deve ocorrer no próximo ano na Cervejaria Falke Bier, que espera dobrar a produção mensal e chegar a 20 mil litros. Tudo para atender um crescimento que deve chegar a 40%. A previsão, em 2011, é que a Falke lance bebidas no estilo tcheco bohemian pilsener, e da Estrada Real Weiss Bier, que é de trigo.
O proprietário da cervejaria, Marco Antônio Falcone, afirma que a empresa tem, também, um pré-acordo com as italianas Baladin e Birra Del Borgo, para a fabricação da receita deles na Falke e vice-versa. “As cervejas serão lançadas com rótulos conjuntos, com o apoio do movimento Slow Food Internacional”, comemora Falcone.
Outra marca que pretende apostar em diversidade para seus clientes é a Backer Cervejaria, que lança, no próximo ano, mais cinco estilos da bebida. “Os clientes aumentam a cada dia, principalmente quando conhecem os novos aromas e sabores”, observa a diretora de marketing da Backer Cervejaria, Ana Paula Lebbos.
Perspectivas com lançamentos de novos produtos também cercam os irmãos Augusto Viana Figueiredo e João Paulo Figueiredo, donos da Cervejaria Artesamalt, em Sete Lagoas. Atualmente, eles produzem chopes pilsen, black e pale ale e a perspectiva é que, a partir de 2011, façam sua própria cerveja. O diferencial são ingredientes importados e a utilização de água mineral retirada diretamente de uma fonte próxima à fazenda do Pinheiro, em Sete Lagoas, onde é produzida. “Vamos também ampliar nossos pontos de venda”, aposta Augusto, que deseja consolidar a marca em Minas para depois partir para distribuição em todo o território nacional.
Toda essa expansão e evolução levam anos de estudos e estratégias, e exigem grande elaboração dos mestres cervejeiros. Em média, as cervejas artesanais levam de um mês e meio a quatro meses para ficarem prontas. “Esse tipo de bebida é um trabalho artístico e não para consumo em grande escala. Queremos manter o quesito para os apreciadores da cultura cervejeira”, destaca o mestre cervejeiro da Cervejaria Wals, José Felipe. Para ele, o consumidor brasileiro está se adaptando, com a cerveja artesanal, a um novo modo de consumir a bebida. “Ele está percebendo que a cerveja mais gostosa é a que tem aroma e sabor e que pode harmonizar com um prato”, afirma.
Especialistas em cerveja artesanal, caso do gerente-geral da Royal Empório, Frederico Rubinger, concordam que a expansão no mercado tem a ver com a sofisticação do paladar do consumidor, que cada vez mais tem optado por uma cerveja diferenciada, de boa qualidade. “E quanto mais esse público vai conhecendo essas cervejas, mais ele vai se tornando exigente e fortalecendo esse mercado”, garante.
O baixista Thiago Carvalho Correia, 30, integra o time que de consumidor virou apaixonado e conhecedor da cerveja artesanal. O interesse nasceu há dois anos, quando o músico fez uma viagem à Bélgica e passou dois meses apreciando algumas das melhores cervejas artesanais do mundo. “Durante esse tempo, tive contato com vários produtores locais e aí comecei a ler sobre o assunto”, diz.
O interesse virou paixão e a paixão transformou-se na CruzAlta. “É um hobby extremamente prazeroso, mas trabalhoso. Por isso a cerveja é produzida a cada dois meses e não passa de 40 litros por vez”, diz.
E o que dizer das dez integrantes da Confraria Feminina de Cerveja (Confece), que têm o trabalho, ou melhor o prazer, mensal de não só degustar cervejas artesanais e especiais como fazer o fichamento das bebidas, em que escrevem sobre a cor, o aroma, com que prato harmonizam, se são intensas, encorpadas, fugazes.
Sim, elas entendem e muito de cerveja artesanal tanto que, como todo bom apreciador, decidiram criar sua própria bebida e colocaram o bem brasileiro nome de Conceição. A criação foi orientada pelo mestre cervejeiro Marco Antônio Falcone. “Nossa cerveja é forte, feminina, mais avermelhada e que não é para ser bebida em grande volume”, avisa a presidente da Confece, a bioquímica Ingrid Paulsen. Se as primeiras levas da Conceição foram em cozinhas alheias, no próximo ano, o passo das cervejeiras é adquirir cozinha própria. “A partir de janeiro estaremos com uma produção mais regular”, avisa Ingrid.
Há outros apaixonados pela bebida, como o consultor ambiental João Marcelo Horta Mendes, 30, que começou a produzi-la com ingredientes bem brasileiros, como a jabuticaba, folha de laranjeira, rapadura e outros mais sofisticados como especiarias. Por enquanto, é um hobby que consome pelo menos dois finais de semana por mês, mas que deve ficar mais intenso no próximo ano. Mendes está comprando um fermentador com capacidade maior e sua produção deve ser de 180 litros a cada 15 dias.
A cerveja, que já teve vários nomes e agora atende pelo provisório de Peripécia, é tanto para consumo próprio e dos amigos, como também para trocas com outros cervejeiros. Este escambo é prática comum e motivo de orgulho quando a produção é elogiada nas rodas de degustação.
Essa paixão que aguça o crescimento do consumo das cervejas artesanais está também favorecendo a geração de empregos. Apesar de ser ainda um setor pequeno, esse tipo de bebida tem maior valor agregado e acaba gerando mais empregos, proporcionalmente, do que as cervejas convencionais. Apesar de ser um ótimo motivo, este não é o único para as perspectivas de um mercado promissor nos próximos anos. Segundo o presidente do Sindbebidas, Mário Morais Marques, os empresários do segmento são experientes e conhecedores deste mercado. “Além disso, Minas Gerais é o estado que mais investe na produção da cerveja artesanal no Brasil.”
Para Marques, o investimento nos próximos anos será nas cervejas artesanais engarrafadas, que têm proporcionado a elevação nas vendas da bebida mineira para outros estados como São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, para o Nordeste e até para o Sul do país, onde há produção e longa tradição do consumo. Até parece contraditório, mas a abertura para a importação de cervejas não interferiu no mercado do produto artesanal.
“Pelo contrário. A chegada das estrangeiras aumentou a concorrência, é bem verdade, mas também abriu espaço para os nossos produtos, pois aguçou a vontade do brasileiro em experimentar as cervejas especiais brasileiras”, analisa Marques. E, visando este mercado, as cervejarias mineiras começaram a investir na qualidade e estilos de suas cervejas. E isso tem atraído também os apreciadores de vinho, o que prova que as cervejas artesanais mineiras escolheram a trilha certa para seu caminho de sucesso.
Cervejarias artesanais de Minas Gerais
BACKER CERVEJARIA
Fábrica: Belo Horizonte
Produção mensal: 240 mil litros
Fundação: 1998
A Backer foi fundada para suprir uma demanda da casa noturna Três Lobos. A cerveja levava o nome do estabelecimento. Com o decorrer do tempo os fundadores da empresa perceberam que no mercado brasileiro havia espaço para outros estilos de cerveja que não o pilsen e começaram a fabricá-lo. A Backer criou as cervejas Weiss e a Brown, primeira bebida do gênero com aroma de chocolate, fabricada no Brasil. Hoje, a marca é vendida praticamente em todo o país, sendo a preferida das artesanais em Brasília.
CERVEJARIA FALKE BIER
Fábrica: Belo Horizonte
Produção: em torno de 12 mil litros por mês entre chope e cerveja
Fundação: 2004
A Cervejaria Falke Bier foi criada em 2004, com a produção de três estilos de chope: pilsen, schwarzbier e o Viena Lager, vendido somente na RMBH. Em 2006, começou a produzir a primeira cerveja do estilo tripel fabricada no Brasil. A Falke Bier também produz a cerveja Estrada Real.
Em 2011, a previsão é o lançamento de bebidas no estilo tcheco bohemian pilsener, e da Estrada Real Weiss Bier, que é de trigo. A Falke quer também dobrar a produção e chegar a 20 mil litros de chope e cerveja por mês.
CERVEJARIA ARTESAMALT
Fábrica: Sete Lagoas
Produção mensal: 50 mil litros
Fundação: 2007
A Artesamalt foi fundada em 2007, em Sete Lagoas, pelos irmãos Augusto Viana Figueiredo e João Paulo Figueiredo. Eles produzem chopes pilsen, black e pale ale e distribuem os produtos em todo o estado. A produção de cerveja, sob a marca Artesamalt será iniciada a partir de 2011. A aposta é o desenvoilvimento de uma bebida diferenciada, com sabor especial, que terá ingredientes importados e a utilização de água mineral, retirada diretamente de uma fonte próxima à fazenda do Pinheiro, em Sete Lagoas.
KRUG BIER
Fábrica: Belo Horizonte
Produção mensal: 250 mil litros de cerveja e chope
Fundação: 1997. Foi a primeira microcevejaria de MG no estilo prew pub
Inicialmente, a produção da Krug Bier era tida mais como um hobby do que um negócio propriamente. Hoje, a Krug Bier tem cinco estilos de chope e três de cerveja e conta com 200 pontos de venda de seu chope e as cervejas são negociadas em mais de 800 estabelecimentos. A partir de 2011, deve iniciar distribuição em território nacional, com foco em São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Brasília, Curitiba e Porto Alegre estão na mira da cervejaria.
CERVEJARIA WALS
Fábrica: Belo Horizonte
Fundação: 1999
Em 1999, os sócios José Felipe Carneiro e Tiago Carneiro começaram a produzir chope em Belo Horizonte para uma rede de fast food. Em 2008 eles partiram para a produção da cerveja especial Wals Dubbel, bebida conceito, que chegou em garrafa de champanhe, arrolhada. A especialidade da marca são as cervejas estilo belga. Para o fim de 2011 a Wals prevê o lançamento de uma cerveja com o tradicional método champenoise, que é o modo de se fazer o champanhe.
CERVEJARIA TROVENSE
Fábrica: Belo Horizonte
Produção: 18 mil litros por mês
Fundação: 2006
A história da cervejaria Trovense, fundada em 2006, começou há muitos anos, quando o engenheiro naval aposentado Cyllas Rosa da Silva encontrou um texto sobre a produção de cerveja caseira. A produção surgiu como um hobby. Eram produzidos 500 litros de cerveja apenas. Hoje, são 18 mil litros por mês dos chopes ale e pilsen, que são vendidos na Grande Belo Horizonte. Mas a expansão da empresa caminha a passos largos. A Trovense vai trabalhar com três novos produtos, as cervejas especiais nos estilos ESB, light ale e stout.
UBERBRAU MICROCERVEJARIA
Fábrica: Uberlândia
Média de produção mensal: 5 mil a 6 mil litros
Fundação: 2008
O cervejeiro carioca Roberto Michelin, proprietário da Uberbrau Microcervejaria, em Uberlândia, no Triângulo Mineiro, morou por 20 anos nos Estados Unidos, onde se formou e conheceu a cultura de microcervejarias existente no país, desde a década de 1980. Em 2008, abriu sua empresa em Uberlândia. Hoje, a Uberbrau montou um bar em Uberlândia, onde vende suas marcas, e faz quatro tipos de chopes. A empresa distribui seus produtos em Uberaba, Araguari e Catalão (GO).
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16 novembro, 2010
Lugar Incomum na Multishow
O episódio desta semana do programa Lugar Incomum - Berlim, apresentado pela Didi e exibido pela Multishow passa por uma cervejaria na cidade de Berlim. Nada de muito importante, ela apenas mostra um ritual que é feito para turistas.
Não consegui ver o nome da cervejaria e também não mostra nada realmente sobre a cerveja em si, mas vale pela curiosidade.
A foto acima foi no final da matéria, ela degustando um chopp escuro da cervejaria.
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12 novembro, 2010
Microcervejarias no UOL Mais
Neste programa o tema das microcervejarias, mercado e tendências com Alexandre Bazzo da Cervejaria Bamberg.
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11 novembro, 2010
Livro: 500 Cervejas
Por ser uma bebida mais apreciada em momentos de lazer e descanso, muitas pessoas acreditam que não deva ser servida em celebrações mais sofisticadas. Mas esse conceito tem mudado. Com os inúmeros tipos de cervejas que existe hoje no mundo todo, é fácil encontrar a cerveja certa.
O livro conta um pouco sobre a história da cerveja, seu processo de fabricação e os ingredientes básicos. Apesar de ser considerada por alguns uma bebida simples, que pode ser consumida a qualquer hora, existem algumas regras que, se forem consideradas, ampliam o prazer que ela proporciona.
Além de apresentar uma tabela prática com os tipos de comida e cerveja que combinam, todas as cervejas do livro têm sugestões de pratos.
Sobre o autor
Zak Avery é jornalista e especialista em cerveja, com anos de experiência no varejo desse tipo de bebida. Ele faz parte do comitê British Guild of Beer Writers (Sociedade Britânica dos Escritores de Cerveja), e em 2008 ganhou o maior prêmio concedido pela associação: Escritor de Cerveja do Ano. É juiz no evento anual Desafio Internacional da Cerveja. Zak mora em West Yorkshire, Inglaterra, uma região famosa por sua tradição na indústria cervejeira.
500 cervejas
Autor: Zak Avery
Editora: Marco Zero
Preço: R$ 44,90
O livro conta um pouco sobre a história da cerveja, seu processo de fabricação e os ingredientes básicos. Apesar de ser considerada por alguns uma bebida simples, que pode ser consumida a qualquer hora, existem algumas regras que, se forem consideradas, ampliam o prazer que ela proporciona.
Além de apresentar uma tabela prática com os tipos de comida e cerveja que combinam, todas as cervejas do livro têm sugestões de pratos.
Sobre o autor
Zak Avery é jornalista e especialista em cerveja, com anos de experiência no varejo desse tipo de bebida. Ele faz parte do comitê British Guild of Beer Writers (Sociedade Britânica dos Escritores de Cerveja), e em 2008 ganhou o maior prêmio concedido pela associação: Escritor de Cerveja do Ano. É juiz no evento anual Desafio Internacional da Cerveja. Zak mora em West Yorkshire, Inglaterra, uma região famosa por sua tradição na indústria cervejeira.
500 cervejas
Autor: Zak Avery
Editora: Marco Zero
Preço: R$ 44,90
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Curso Técnico Cervejeiro
O Curso Técnico Cervejeiro pode ser o caminho para quem deseja aprender os segredos da fabricação da cerveja e conhecer os processos que produzem uma das bebidas mais apreciadas do mundo. Após a realização do curso o aluno poderá conseguir emprego em uma grande fábrica de bebidas ou até mesmo nas fábricas artesanais que estão surgindo no país e que a cada dia ganham mais clientes.
Descrição:
Atua na supervisão das atividades de uma unidade industrial de fabricação de cervejas, da moagem do malte, maceração, filtração, fervura, decantação e resfriamento do mosto à fermentação, maturação, filtração e envasamento do produto. Auxilia na execução do controle físico, químico e microbiológico das indústrias cervejeiras. Realiza análises químicas, biológicas e sensoriais, tanto no controle das matérias-primas e aditivos empregados na produção da bebida quanto no tratamento do produto final.
Objetivo:
Desenvolver competências e habilidades para planejar, coordenar, acompanhar e controlar as ações dos processos de malteação, de fabricação do mosto, de fermentação, de maturação, de filtração e de envasamento.
Carga Horária:
280 para Curso Técnico e 360 para pos graduação ( necessário diploma de graduação)
Professores:
Cilene Saorin, Antonio Macedo, Amanda Reitenbach, Kathia Zanatta, Paulo Shiaveto, Otto Paulo Zschoerper e Guilherme Rolin.
Técnico Cervejeiro
Inscrições: 7/10/2010 até 3/12/2010
Local das Inscrição: Gerência Acadêmica dos dois Campus
Limite de vagas: 40 vagas
Investimento: 10 parcelas de R$ 320,00, sendo a primeira no ato da matrícula e as demais a partir de janeiro de 2011.
Realização do Curso: dezembro de 2010 à setembro de 2011.
Horário: Sexta-feira das 19h às 22h
Sábado das 8h às 13h
Local: Grupo UNIASSELVI/FAMEBLU - Blumenau/SC
Informações: Grupo UNIASSELVI/FAMEBLU - (47) 3321-9000
ass.extensao.fameblu@uniasselvi.com.br
+ info
Descrição:
Atua na supervisão das atividades de uma unidade industrial de fabricação de cervejas, da moagem do malte, maceração, filtração, fervura, decantação e resfriamento do mosto à fermentação, maturação, filtração e envasamento do produto. Auxilia na execução do controle físico, químico e microbiológico das indústrias cervejeiras. Realiza análises químicas, biológicas e sensoriais, tanto no controle das matérias-primas e aditivos empregados na produção da bebida quanto no tratamento do produto final.
Objetivo:
Desenvolver competências e habilidades para planejar, coordenar, acompanhar e controlar as ações dos processos de malteação, de fabricação do mosto, de fermentação, de maturação, de filtração e de envasamento.
Carga Horária:
280 para Curso Técnico e 360 para pos graduação ( necessário diploma de graduação)
Professores:
Cilene Saorin, Antonio Macedo, Amanda Reitenbach, Kathia Zanatta, Paulo Shiaveto, Otto Paulo Zschoerper e Guilherme Rolin.
Técnico Cervejeiro
Inscrições: 7/10/2010 até 3/12/2010
Local das Inscrição: Gerência Acadêmica dos dois Campus
Limite de vagas: 40 vagas
Investimento: 10 parcelas de R$ 320,00, sendo a primeira no ato da matrícula e as demais a partir de janeiro de 2011.
Realização do Curso: dezembro de 2010 à setembro de 2011.
Horário: Sexta-feira das 19h às 22h
Sábado das 8h às 13h
Local: Grupo UNIASSELVI/FAMEBLU - Blumenau/SC
Informações: Grupo UNIASSELVI/FAMEBLU - (47) 3321-9000
ass.extensao.fameblu@uniasselvi.com.br
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10 novembro, 2010
Opa Bier lança cerveja especial para o Natal
As Weihnachts, são cervejas especiais de Natal. Originais e extremamente saborosas, resultam de uma tradição que vem dos antigos mosteiros, responsáveis até hoje por algumas das melhores cervejas do mundo. Na época, os monges separavam os melhores ingredientes do ano e faziam uma cerveja especial para festejar o nascimento a data.
O resultado é uma cerveja do tipo Old Ale, com 6,5% de teor alcoólico e muito energética, que vem da combinação dos melhores maltes.
A cerveja Weihnachts Opa Bier Old Ale possui aroma envolvente e paladar marcante, deliciosamente lupulado.
Info
O resultado é uma cerveja do tipo Old Ale, com 6,5% de teor alcoólico e muito energética, que vem da combinação dos melhores maltes.
A cerveja Weihnachts Opa Bier Old Ale possui aroma envolvente e paladar marcante, deliciosamente lupulado.
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Weihnachts Opa Bier Old Ale
09 novembro, 2010
Rótulos importados da França e da Itália surgem como uma opção diferenciada para acompanhar os pratos típicos do Natal e Ano Novo
Os vinhos e espumantes estão entre as bebidas mais consumidas nas festas de Fim de Ano. Mas, aos poucos, as cervejas gourmet vêm conquistando espaço nas celebrações.
Para quem está disposto a diversificar e surpreender os amigos e familiares, a Casa da Cerveja traz ao Brasil rótulos que combinam com cada momento da ceia.
ENTRADA
Etoile du Nord – Brasserie Thiriez
Leve, aromática e com baixo teor alcoólico, é perfeita para ser consumida no início das festas, durante a recepção dos convidados. Harmoniza com petiscos como queijos, pistache e uva passa.
Blond Ale | 4,5% Alc. | 750 ml.
Origem: França
Temperatura de serviço entre 6º e 8 C
Theresianer Vienna
Esta cerveja apresenta doçura e frescor, resultado do equilíbrio entre o lúpulo e o malte. Com olfato agradável, ao paladar se destacam o amargor pronunciado, notas frutadas e uma sensação frisante.
Acompanhamento ideal para saladas e entradas leves.
Blond Ale | 4,5% Alc. | 750 ml.
Origem: França
Temperatura de serviço entre 6º e 8 C
PRATO PRINCIPAL
La Divine - Brasserie de Silly
Cerveja refermentada, de doce e aveludado aroma, que equilibra o sabor do malte caramelo com o lúpulo, causando uma ótima sensação ao paladar.
Combina com os tradicionais tender e peru.
Blond Ale | 9,5% Alc. | 750 ml.
Origem: França
Temperatura de serviço entre 7 e 10°C.
Theresianer Pale Ale
Equilibrada e seca, apresenta perfume frutado, além de amargor pronunciado. A espuma é cremosa e persistente.
Casa bem com peixe e vitela.
Pale Ale | 6,5% Alc.
Origem: Itália
Temperatura de serviço entre 5 e 10° C
SOBREMESA
La Maline - Brasserie Thiriez
É uma cerveja de coloração preta, com leve sabor de carvalho tostado que se equilibra entre o amargo e o doce. O gosto especial deve-se ao malte torrado como se fosse um grão de café.
Harmoniza muito bem com chocotone.
Amber Ale | 5,8% Alc. | 750 ml.
Origem: França
Temperatura de serviço 10° C
Gavroche - Brasserie St. Sylvestre
Configura-se como uma bebida forte, de coloração vermelho-caramelado e alto teor alcoólico (8,5%). Os sabores do lúpulo e dos maltes se pronunciam em perfeito equilíbrio, enquanto as notas frutadas são um espetáculo à parte.
Par perfeito para sobremesas à base de chocolate.
Amber Ale | 8,5% Alc. | 750 ml
Origem: França
Temperatura de serviço por volta dos 10° C
Para quem está disposto a diversificar e surpreender os amigos e familiares, a Casa da Cerveja traz ao Brasil rótulos que combinam com cada momento da ceia.
ENTRADA
Etoile du Nord – Brasserie Thiriez
Leve, aromática e com baixo teor alcoólico, é perfeita para ser consumida no início das festas, durante a recepção dos convidados. Harmoniza com petiscos como queijos, pistache e uva passa.
Blond Ale | 4,5% Alc. | 750 ml.
Origem: França
Temperatura de serviço entre 6º e 8 C
Theresianer Vienna
Esta cerveja apresenta doçura e frescor, resultado do equilíbrio entre o lúpulo e o malte. Com olfato agradável, ao paladar se destacam o amargor pronunciado, notas frutadas e uma sensação frisante.
Acompanhamento ideal para saladas e entradas leves.
Blond Ale | 4,5% Alc. | 750 ml.
Origem: França
Temperatura de serviço entre 6º e 8 C
PRATO PRINCIPAL
La Divine - Brasserie de Silly
Cerveja refermentada, de doce e aveludado aroma, que equilibra o sabor do malte caramelo com o lúpulo, causando uma ótima sensação ao paladar.
Combina com os tradicionais tender e peru.
Blond Ale | 9,5% Alc. | 750 ml.
Origem: França
Temperatura de serviço entre 7 e 10°C.
Theresianer Pale Ale
Equilibrada e seca, apresenta perfume frutado, além de amargor pronunciado. A espuma é cremosa e persistente.
Casa bem com peixe e vitela.
Pale Ale | 6,5% Alc.
Origem: Itália
Temperatura de serviço entre 5 e 10° C
SOBREMESA
La Maline - Brasserie Thiriez
É uma cerveja de coloração preta, com leve sabor de carvalho tostado que se equilibra entre o amargo e o doce. O gosto especial deve-se ao malte torrado como se fosse um grão de café.
Harmoniza muito bem com chocotone.
Amber Ale | 5,8% Alc. | 750 ml.
Origem: França
Temperatura de serviço 10° C
Gavroche - Brasserie St. Sylvestre
Configura-se como uma bebida forte, de coloração vermelho-caramelado e alto teor alcoólico (8,5%). Os sabores do lúpulo e dos maltes se pronunciam em perfeito equilíbrio, enquanto as notas frutadas são um espetáculo à parte.
Par perfeito para sobremesas à base de chocolate.
Amber Ale | 8,5% Alc. | 750 ml
Origem: França
Temperatura de serviço por volta dos 10° C
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