08 agosto, 2012

Coluna Internacional: Bélgica - Westvleteren


Na última semana de maio, tive a oportunidade de ir até a Bélgica na companhia de uma amiga. Como estava com muita vontade de visitar os mosteiros trapistas, aproveitei e fui a Westvleteren e Rochefort e também na Abadia de Maredsous, além de uma breve passada por Bruxelas, no Café Delirium


O planejamento foi de última hora e, quando cheguei ao país, ainda descobri que teria um feriado pela frente, o que atrapalhou um bocado. Pegamos o carro no aeroporto de Charleroi e fomos rumo à Abadia de Saint Sixtus, na cidade de Vleteren, que ficava a 130 quilômetros do local, com ajuda de GPS.

A vila fica bem escondida, não existe sinalização, e acredito que seja impossível chegar lá sem o localizador. Era hora do almoço e fomos direto ao In De Vrede (foto abaixo), que é o restaurante ao lado da Abadia que faz a venda ao público dessas maravilhas. Acredito que no mesmo dia havia algum encontro ciclístico no local e várias pessoas estavam se refrescando com as cervejas dos monges por lá. 




Começamos com a Blond Ale, a qual foi acompanhada de um sanduíche em que o frango estava numa espécie de gelatina preparada com a Blond Ale (foto autoexplicativa). Inusitado, porém, nada surpreendente no sabor; talvez na textura, para quem nunca provou algo do gênero.


O cardápio conta com outros sanduíches, alguns com queijos fabricados pelos monges, além de café e doces.

Depois de provar a West 8, Belgian Strong Ale, deixei a West 12 (Quadruppel ou Belgian Strong Ale?) para o final. Premiada como a melhor cerveja do mundo, em 2005, pelo RateBeer.com e mantendo-se entre as mais bem avaliadas entre apreciadores e profissionais, foi por conta dela que monastério virou alvo de peregrinação.

Com um calor de quase 30 graus, não resisti a pedir um sorvete de baunilha e harmonizá-lo com a cerveja, o que ao meu paladar agradou muito. Não sou beer sommelier e não fui até lá para avaliar de acordo com alguma ficha de degustação, mas sim como apreciadora, e posso dizer a bebida honra a fama com louvor. Mesmo com teor alcoólico elevado, ela se mostrou muito equilibrada e agrada facilmente ao paladar, mesmo daqueles que não estão acostumados.


No final, tentei conseguir algumas garrafas na loja dentro do In De Vrede, mas não havia um só exemplar no dia. Quando chegamos avistei algumas pessoas saindo com garrafas, mas não fomos rápidas o bastante para conseguirmos as nossas.
Como os monges venderam vários kits pela Europa por conta da reforma do mosteiro, ainda irei adquirir um aqui em Dublin mesmo, mas claro, num valor um pouco elevado.


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