08 julho, 2013

Degustações no Brasil Brau 2013

Uma das perguntas mais frequentes que me fizeram no Brasil Brau 2013 foi qual a cerveja que mais gostei? Confesso que gostei de algumas e resolvi destacar neste post apenas as que nunca tinha degustado, ou seja, provei outras cervejas muito boas, mas que já conhecia.

Lembrando que amanhã publicarei o vídeo do Brasil Brau. Na semana passada foi publicado um vídeo com diversas opiniões sobre o evento, você viu?


O que achou do Brasil Brau 2013? from All Beers on Vimeo.

Degustações no Brasil Brau 2013:


Linha mais recente da Cervejaria Mistura Clássica, a Amnésia.
Já faz algum tempo que pode ser encontrada em lojas especializadas, porém nunca havia degustado.

Uma boa surpresa, Imperial IPA com amargor mais intenso que muitas do mesmo estilo produzidas no Brasil. gostei do final seco, mas poderia ser um pouco mais aromática na minha opinião, quem sabe um dry hopping tornaria ela bem mais potente no aroma.


Coruja Labareda (Barril)
Indiquei para vários amigos durante a feira, com certeza um dos destaques na minha opinião. A versão maturada em barril estava muito mais interessante que a versão garrafa. A picância estava mais destacada no aftertaste, com muito mais personalidade. Parabéns Coruja!


A Uinta Dubhe (Estados Unidos) chegou no evento como uma desconhecida para muitos, já que não é vendida no país e veio apenas para o Brasil Brau 2013.
Uma Imperial Black IPA que definitivamente é um ótimo exemplo do estilo. Cerveja escura, com boa carbonatação, amarga
e bem aromática.


No stand da cervejaria Dortmund foram três degustações, um trio amargo e de qualidade.

A Júpiter (antiga Tupã) mostra uma grande evolução, muito mais aromática e equilibrada. Final seco muito interessante.
The White IPA tem uma coloração quase palha, no aroma o lúpulo se apresenta, mas as especiarias (casca de laranja e coentro) ficaram muito leves. No paladar, muito fácil de beber e bem refrescante, uma witbier com amargor.
A Matanza IPA também muito agradável no aroma e de fácil degustação. Com 50 de IBU (unidade de amargor), ela vai agradar facilmente os fãs da banda.
 


Degustei os três estilos da Cervejaria Hoffen, todos bem interessantes e equilibrados. O destaque ficou para Red lager, com álcool muito bem inserido e de fácil degustação. Aroma de caramelo e leve amargor na boca, um boa cerveja.
 

A versão pilsen e weiss também agradaram, muito bem feitas e equilibradas. Não espere uma cerveja diferente, definitivamente a Hoffen entrega o que promete, boas cervejas seguindo a escola alemã.

Uma das novidades do evento, degustei a Madalena Stout que se mostrou uma cerveja fácil de beber, com aroma interessante de café. No paladar um amargor de torrado e com final levemente adocicado.
 


Hitachino Nest Red Rice: Embalagem linda, com aroma frutado e especiarias que lembrava um chá. Na boca uma cerveja com corpo leve, adocicado no início e seco no final. Um ótimo exemplar da cervejaria, fácil de tomar.
 


Saison à Trois, cerveja colaborativa entre as cervejarias 2Cabeças e Invicta. Coloração palha, teor alcoólico baixo e levemente turva.
Extremamente aromática, leva sementes de coentro na composição e na boca apresenta uma pequena acidez, característico do estilo. Um dos destaques do Brasil Brau 2013.


Degustada no stand da loja MaltStore (Porto Alegre), a cerveja colaborativa Holy Cow (Seasons e Green Flash).
Aromática e com amargor destacado. Seu equilíbrio também é um ponto forte, uma ótima cerveja para ser degustada.
 


Insana Chocalate Porter.
Na degustação ela estava muito gelada, após alguns minutos o aroma torrado apareceu de forma tímida. Na boca, uma boa cerveja com boas notas de torrado. leve corpo e fácil de beber.

Recebi durante o evento algumas cervejas que ainda serão degustadas e em breve postarei a degustação.
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