O nome do estilo é proveniente do riacho Gose que corta a cidade de Goslar de onde os cervejeiros pegavam a água para fazer a cerveja durante a idade média.
A região aos arredores de Goslar, durante a idade média, era também conhecida como moradia das bruxas alemãs e serviu de cenário para rituais pagãos por séculos.
Até hoje as “Bruxas de Goslar” são um símbolo histórico para a região e atrai milhares de turistas todos os anos.
Este receita de cerveja de mais de 1000 anos já foi mencionada pelo imperador Otto III que tomou uma Gosebier na visita de sua irmã Adelheid.
O mais antigo registro escrito existente até hoje sobre a Gosebier é de 27 de março de 1397 do Monastério de Ilsenburg na Alemanha.
A Abadessa Gose foi desenvolvida especialmente para a Cervejaria Abadessa pelo mestre cervejeiro alemão e escritor de romances medievais formado pela Universidade de Munique/Weihenstephan, Günther Thömmes.
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Recentemente tive a oportunidade de experimentar uma gosebier em uma degustação no Empório Alto dos Pinheiros (SP), da cervejaria De Molen (Holanda), organizada por Rodrigo Mendes, dono da importadora Beer Concept.
Sobre a cerveja, me lembro que era uma "imperial gose" e que foi um dos destaques na minha opinião, veja abaixo:
Muhle & Bahnhof
Com 9,2% de teor alcoólico e 11 de IBU (unidade de amargor).
Provavelmente a mais exótica da degustação. Seu estilo, uma Imperial Gose feita em colaboração com o Gosebraumeister Mathias Richter.
Carbonatação quase nula, cobre no visual. Na boca lembra vinho, acidez interessante e final salgado.
Vieram apenas duas caixas para o Brasil, não deixe de experimentar pela curiosidade do estilo.
