A Companhia Brasileira de Cerveja Artesanal (CBCA) composta pelas marcas Leuven, Seasons, Schornstein e The Drummer, tem agora novos investidores. O novo grupo, liderado pela Maubisa, agrega nomes de peso do segmento da indústria de bebidas, entre outros.Com sede em Ribeirão Preto, o Grupo Maubisa, fundado por Maurílio Biagi Filho, empresário que fez história no setor de açúcar e álcool e foi um dos fundadores da Cervejaria Kaiser, atua hoje como holding de investimentos, prioritariamente no setor de agronegócio e participações em empresas de capital fechado. “Acreditamos no potencial do mercado de cervejas especiais e vislumbramos nessa parceira uma oportunidade mercadológica de crescimento, tanto orgânico com as marcas atuais, como de novas aquisições e fusões. Mais próximos da administração da CBCA, pretendemos contribuir para desenvolver ainda mais este segmento, que ano a ano vem ganhando maior espaço no setor”, afirma o diretor de Investimentos da Maubisa, Roberto Biagi.
Biagi também aponta que a excelência na gestão das cervejarias foi um grande atrativo para o grupo e fundamental para o sucesso da parceria. O CEO da CBCA Gustavo Barreira destaca a força dessa sociedade que se inicia: “Foram oito meses de negociações, processo de diligência e ficamos muito contentes com o resultado. Teremos a contribuição de pessoas altamente qualificadas que já estão trazendo contribuições relevantes para construção e execução do plano estratégico. A experiência do grupo também contribui para dar mais celeridade ao nosso desenvolvimento”.
O objetivo agora é manter o foco no crescimento das marcas que já compõem o portfólio da CBCA (Leuven, Seasons, Schornstein e The Drummer) de forma saudável e estruturada. Expandir capacidade produtiva e agregar outras marcas, também faz parte dos planos da CBCA, que espera triplicar seu faturamento nos próximos quatro anos. “A construção do portfólio precisa ser feita de forma inteligente, complementar. Construir marca é um processo longo e precisa de investimentos, por isso precisamos ser muito assertivos para evitar dispersão de recursos”, acrescenta Barreira.
