21 junho, 2013

Cervejas 3 Fonteinen, Blaugies, Fantôme e Struise chegam ao Brasil


A importadora Hors Concours, especializada em bebidas raras, inaugura seu portfólio trazendo ao Brasil cervejas artesanais de altíssima qualidade provenientes de diferentes regiões da Bélgica. A importadora trará regularmente rótulos que costumam ser inacessíveis até mesmo em seus países de origem. As primeiras cervejarias a desembarcar por aqui são a 3 Fonteinen, Blaugies, Fantôme e Struise, todas belgas.

Cada produtor foi selecionado a dedo pelo especialista Diego Cartier e o empresário Roberto Lorch, que garimpam pessoalmente as raridades que oferecem aos clientes. “Somos apaixonados pelas criações dos produtores com quem trabalhamos”, declara Cartier. “São cervejas excepcionais, tão complexas quanto vinhos”, acrescenta Lorch.

Da região da Valônia, no Sul da Bélgica, foram selecionados dois produtores de Saisons, cervejas típicas de fazenda, secas, frisantes, com adição de especiarias secretas.


A Fantôme é conhecida pelos ingredientes inusitados, como cogumelos e flores. Para muitos especialistas, as criações de Dany Prignon são o “grand cru” das cervejas. A Fantôme Saison é um clássico absoluto e referência do estilo - será integrante constante do portfólio da Hors Concours, pois é a única produzida regularmente. Além dela, outros rótulos sazonais virão ao Brasil. Das cerca de 20 variedades feitas ao longo do ano, em lotes únicos anuais, chegam a Magic Ghost (com chá verde), Clos Préal (série exclusiva), Santé 16 e La Piétrain.


A Blaugies é uma pequena cervejaria familiar da província de Hainaut, na fronteira com a França. Suas obras primas nascem  da garagem do casal Pierre-Alex e Marie-Noëlle. Alguns exemplos são a clássica Saison d’Epeautre (com espelta), Darbyste (com suco de figo) e La Moneuse.


Do entorno de Bruxelas vêm as selvagens Lambics da 3 Fonteinen, produzidas por fermentação espontânea. Armand Debelder consagrou-se pelos seus blends de lambics de diferentes idades, chamados de Gueuze (O “Champagne” de Lambic).
Quando armazenadas adequadamente em uma adega, proporcionam um sabor excepcional mesmo após 20 anos. O público brasileiro poderá conhecer a clássica Oude Gueuze 2012, Golden Blend (blend exclusivo e raro com Lambics de 1, 2, 3 e 4 anos) e a raríssima série Armand’4, com blends para cada estação do ano (Lente, Zomer, Herfst, Winter) – orgulho declarado do produtor.


Do Flandres, região flamenca do país, foi trazida as obras primas da conceituada Struise dos amigos Carlo Grootaert e Urbain Coutteau – mestres em envelhecer cervejas em barris antes usados por outras bebidas, como vinho, whisky e calvados.

Produzem cervejas incrivelmente complexas e equilibradas. Chegam às prateleiras nacionais 9 rótulos: Pannepot 2011 (clássico da cervejaria), Pannepot Reserva 2009 (envelhecida 14 meses em barricas de vinho francês – últimas garrafas dessa safra), Pannepot Grand Reserva 2008 (descansa 14 meses em barricas de vinho francês e outros 10 meses em barricas de calvados – últimas garrafas dessa safra), Tseejes Reserva 2011 (em duas versões, uma envelhecida em barril de Bourbon e a outra em barril de Porto), Sint Amatus 2011 (Envelhecida em barris de Bourbon – últimas garrafas dessa safra), Motuecha (com lúpulos da Nova Zelândia), Black Albert (Imperial Stout 100% belga), Black Damnation III – Black Mes (passa por barris de whisky escocês – últimas garrafas dessa serie limitada).
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