07 dezembro, 2010

Cervejarias norte-americanas que dizem NÃO ao Brasil... (por enquanto)

Até pouco tempo atrás não tínhamos cervejas norte-americanas em terras brasileiras, agora já temos Flying Dog, Brooklyn, Anderson Valley, Rogue...

Mas estamos falando de um mercado enorme em expansão e super criativo de cervejas artesanais e por que algumas delas não vem para o Brasil?

Conversei sobre isso com o Gilberto Tarantino, diretor da Importadora Tarantino que está em contato direto com várias cervejarias dos Estados Unidos.

Veja o motivo de algumas cervejarias não estarem ainda no Brasil:

A Dogfish Head de Sam Calagione já foi consultada algumas vezes para exportar suas cervejas, mas segundo Sam, sua produção é limitada, e só consegue abastecer o mercado local e Europa.
O interesse existe, mas por enquanto fica só na vontade.

Sam Calagione está abrindo um restaurante em New York em sociedade com o dono da cervejaria italiana Baladin.

A Samuel Adams tem uma história mais complicada com o Brasil.
Tempos atrás algumas cervejas foram enviadas para o Brasil via importadora brasileira, mas sua mercadoria ficou presa no porto de Santos.
Um responsável da cervejaria veio para o Brasil duas vezes tentar resolver e encontrou todas as cervejas expostas ao sol e chuva. A mercadoria ficou abandonada no porto durante seis meses até que a cervejaria mandou jogar tudo fora e disse que não tem mais interesse em negociar com o Brasil.

A Sierra Nevada também não demonstra interesse em exportar para o Brasil devido a produção limitada.

A New Belgium funciona como um grande negócio dos funcionários, todos tem participação nos lucros, e o interesse da cervejaria é apenas local.

A Stone Brewing de Greg Koch está ampliando seus negócios, mas a direção é Europa, onde a cervejaria está construindo uma sede. Por enquanto o Brasil não está nos planos.
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