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19 dezembro, 2017
Cervejaria Backer lança nova Reserva do Proprietário
Para esse fim de ano a Backer vem com muitas novidades para fechar com chave de ouro!
A tão aguardada cerveja RESERVA, uma Old Ale, volta ao mercado em uma edição limitada e numerada.
Quando foi lançada a primeira vez em 2016, a cerveja foi muito bem recebida por público e mídia. Agora a Backer lança novamente, porém, em garrafa de 600 ml e novo layout. "A Reserva foi um sucesso quando lançamos, é uma cerveja premiada e a Backer planejou esse presente aos amantes da cerveja para este fim de ano", comenta Paula Lebbos, diretora de MKT da cervejaria.
A Reserva do proprietário é uma cerveja do estilo Old Ale, envelhecida desde 2016, em barris de carvalho, o que confere aromas similares aos encontrados por exemplo em vinhos do Porto.
Possui complexo dulçor maltoso com ésteres frutados, notas viníferas e teor alcoólico de 10,5%. Ela é uma cerveja que já acumula 6 prêmios, sendo a vencedora nacional no estilo no World Beer Awards, Ouro no Mondial de La Bière Rio, Bronze no Australian International Beer Awards em 2017, Ouro na Copa Cervezas de América - Ouro no Festival Brasileiro da Cerveja e 1º lugar no Best of Show Experimental - Bronze na European Beer Star em 2016.
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Paula lebbos
09 maio, 2017
Cervejaria Backer lança cerveja "Capitão Senra" em lata
Desde o último fim de semana já pode ser encontrado nos principais supermercados, delicatessens, e principalmente no Templo Cervejeiro, o tão esperado lançamento da Cervejaria Backer para esse semestre: a lata da Capitão Senra. A cerveja, uma amber lager, com aromas de maltes alemães, fermentação baixa e lúpulos nobres, vem em uma lata de 473 ml, edição limitada, vendida somente em Minas Gerais. O valor pode variar entre R$11 a R$15, dependendo do ponto de venda.
Segundo Paula Lebbos, diretora de MKT da Backer, foi um produto de sucesso no mercado, pois, a cerveja, é um dos rótulos mais queridos e aceitos da cervejaria. "Somos apaixonados por esta cerveja. Temos um carinho muito grande pelo produto e pela família Senra. Estamos celebrando a amizade!", comenta.
Dia 13 de outubro, a cervejaria Backer celebrou o aniversário de 81 anos do maior harleyro do Brasil, o Capitão Senra. Para homenageá-lo, a cervejaria desenvolveu a cerveja Capitão Senra.
“Achei incríveis as histórias que o Capitão Senra me contou, e a partir daí, comecei a sonhar, imaginando como repassá-las aos meus clientes. Foi assim que surgiu a ideia de criar a cerveja Capitão Senra.”, explica Paula. Surpreso, o Capitão ficou emocionado com o lançamento de uma cerveja que levava seu nome. “Eu nunca imaginei beber uma cerveja com meu nome, em minha homenagem". contou na época.
Serviço
Localização da fábrica: Rua Santa Rita, 220 – bairro Olhos D’ Água
Belo Horizonte/MG - Cep: 30.390-550
Site: www.cervejariabacker.com.br
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Templo Cervejeiro
28 abril, 2017
Toda renda da visitação do Pátio Cervejeiro da Backer no dia 29 de abril será revertida para o Hospital da Baleia
Que tal conhecer um pouco mais sobre nosso processo de fabricação de cervejas e ainda ajudar o Hospital da Baleia? No Tour Cervejeiro do sábado dia 29 de abril, toda renda arrecadada será doada para o Hospital da Baleia. Além de ajudar o hospital você vai degustar junto de um Sommelier seis cervejas da Backer e ainda ganhar um copo exclusivo. A visita à "Maternidade Cervejeira" é sempre aos sábados e o valor é R$ 40 com direito a certificado.
Agente a sua visita pelos telefones 31.99144-6471 ou 31.3228.8875
Pátio Cervejeiro
Turismo, gastronomia, negócios, arquitetura, decoração, conhecimento, cultura e cerveja. Tudo reunido em um só espaço. A Cervejaria Backer apresenta aos amantes de cerveja do mundo inteiro o incrível Pátio Cervejeiro. O local é palco de várias opções para os amantes da bebida: visitação à fábrica – a Maternidade Cervejeira, conhecimento na sala multimídia, o restaurante – o Templo Cervejeiro, onde haverá degustações, harmonizações, pratos diferenciados. Enfim, tudo em um só lugar.
Foram investidos mais de R$ 6 milhões neste novo projeto que, além do Templo Cervejeiro, ainda inclui uma sala multimídia, completa e estruturada, além de algumas intervenções em setores que serão visitados na fábrica - a Maternidade Cervejeira. Há ainda uma loja de souvenir da Backer, com camisetas, bonés, kits, copos, tacas, chaveiros e outros produtos personalizados. Segundo Paula Lebbos, diretora de marketing da Cervejaria Backer, a proposta é disseminar cada vez mais a cultura das cervejas artesanais. “O Brasil está engatinhando ainda neste segmento que é relativamente novo, não tendo mais que 20 anos. Através de experiências como esta, podemos aumentar o mercado de maneira ainda mais acelerada, promovendo o gosto do consumidor pelas boas cervejas especiais”.
Paula ainda afirma que a construção deste complexo é a realização de um antigo sonho da Cervejaria Backer: “Agora temos um local para receber os amigos e os interessados no mundo das cervejas especiais. Queremos evangelizar cada vez mais quem queira mergulhar neste mercado e apurar cada vez mais seu paladar.”
O espaço propõe uma gastronomia conceitual, especialmente desenvolvida para harmonizações com todo o portfólio de cervejas da Backer. Muitos itens do cardápio são releituras de pratos que Paula Lebbos, diretora de marketing da Cervejaria Backer, conheceu mundo a fora em suas várias experiências no exterior. A decoração, assinada pela renomada Beth Nejm, é um dos grandes destaques. Cada detalhe foi pensado para trazer um pouco da atmosfera das grandes cervejarias do Mundo para o Brasil. Uma parede de barris coloridos de chope, pergolados com orquídeas e os tijolinhos a mostra trazem todo um charme para o ambiente, que comporta até 240 pessoas. O formato do prédio lembra antigas fábricas do Velho Continente com um pé direito alto. A iluminação tem atenção especial, feita com lâmpadas LED, com direcionamento que valoriza ainda mais cada ambiente. A intenção é fomentar diversos eventos e festivais no restaurante durante o ano inteiro, apresentando renomados chefs e experts em cervejas.
Visitações/Workshops:
A Cervejaria Backer reformulou parte da sua fábrica especialmente para abri-la às visitações. A proposta é fazer com que os visitantes tenham uma experiência única, através de um workshop, bem similar aos passeios em fábricas de bebidas em outros países como na Europa por exemplo. Essa visitação dará direito a cinco degustações de cervejas do dia, uma taça Backer e um certificado de participação. O tour começa na sala multimídia, onde todos assistirão um pequeno vídeo institucional da Backer. Em seguida, todos são convidados a conhecer a fábrica, onde foram introduzidas sinalizações e informações didáticas especialmente para os visitantes. Ali poderão acompanhar todos os processos, desde a seleção de ingredientes até o envasamento, com explicações bem pontuais e dinâmicas. Calcula-se que toda a visita durará em média 60 minutos. No final, os visitantes ganham uma caneca e vão degustar os quatro chopes do dia. Tudo incluso no pacote.
Serviço
Pátio e Templo Cervejeiro Backer
Endereço: Rua Santa Rita, 220 – Olhos D’Água – BH - MG
Telefone: 3228-8888
Horário de Funcionamento: Almoço de segunda a domingo, de 11:30h até 15h. Para jantar e happy-hour, das 18h até a 1h.
Capacidade: 240 pessoas
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Pátio Cervejeiro da Backer
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Templo Cervejeiro
24 maio, 2016
Backer lança dois novos rótulos: Julieta e Backer Reserva
A cervejaria mineira Backer, acaba de lançar ao mercado dois rótulos que já nasceram premiadas com medalhas de ouro no Concurso Brasileiro de Cervejas que aconteceu em março em Blumenau. As conquistas foram com cervejas experimentais que na época ainda não haviam sido lançadas no mercado: a Backer Julieta e a Backer Reserva.
A Backer conquistou ouro na categoria The Best of Show Experimental com as cervejas Backer Reserva, estilo Old Ale e Backer Julieta, estilo Belgian-Style Fruit Beer.
“Estamos oferecendo ao público duas cervejas já premiadas”, comenta Paula Lebbos, diretora de marketing da Cervejaria Backer.
Backer Julieta
Segundo o mestre cervejeiro, Sandro Duarte, a base da cerveja Backer Julieta foi desenvolvida por meio de experimentação, identificando o que melhor enalteceria o aroma e o sabor das frutas. É um processo de fabricação bastante complexo, desenvolvido e produzido em várias etapas.
"É uma cerveja do estilo Belgian fruit beer, com frutas vermelhas e tamarindo. O aroma e a acidez das frutas tornam esta cerveja com um drinkability incrível", comenta o especialista.
Backer Reserva
É uma cerveja que passa por um processo de maturação que envolve constantes mudanças de aroma e sabor e leva aproximadamente um ano em barris de carvalho que foram utilizados para armazenamento de bourbons.
"O correto momento de se finalizar este processo é o grande segredo destas cervejas, pois as alterações no produto nunca cessam. É uma cerveja do estilo Old Ale, com características de envelhecimento e oxidação inerentes ao tempo no barril, conferindo aromas remetendo ao vinho do porto, Bourbon, ameixas pretas e uma acidez característica do estilo", destaca Sandro Duarte.
A Backer conquistou ouro na categoria The Best of Show Experimental com as cervejas Backer Reserva, estilo Old Ale e Backer Julieta, estilo Belgian-Style Fruit Beer.
“Estamos oferecendo ao público duas cervejas já premiadas”, comenta Paula Lebbos, diretora de marketing da Cervejaria Backer.
Backer Julieta
Segundo o mestre cervejeiro, Sandro Duarte, a base da cerveja Backer Julieta foi desenvolvida por meio de experimentação, identificando o que melhor enalteceria o aroma e o sabor das frutas. É um processo de fabricação bastante complexo, desenvolvido e produzido em várias etapas.
"É uma cerveja do estilo Belgian fruit beer, com frutas vermelhas e tamarindo. O aroma e a acidez das frutas tornam esta cerveja com um drinkability incrível", comenta o especialista.
É uma cerveja que passa por um processo de maturação que envolve constantes mudanças de aroma e sabor e leva aproximadamente um ano em barris de carvalho que foram utilizados para armazenamento de bourbons.
"O correto momento de se finalizar este processo é o grande segredo destas cervejas, pois as alterações no produto nunca cessam. É uma cerveja do estilo Old Ale, com características de envelhecimento e oxidação inerentes ao tempo no barril, conferindo aromas remetendo ao vinho do porto, Bourbon, ameixas pretas e uma acidez característica do estilo", destaca Sandro Duarte.
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Sandro Duarte
27 janeiro, 2015
Pink Boots Society lança filial no Brasil
Alex Nowell e Alessandra Iunes
Como foi publicado ontem, a mestre-cervejeira Alex Nowell (EUA) está no Brasil para produção da nova série de cervejas da Backer, Las Mafiosas e também para iniciar a filial do Pink Boots Society no Brasil.
O PBS é uma organização internacional para mulheres do ramo cervejeiro que tem por finalidade potencializar a representação feminina no ramo. Inclusive, com a estadia de Nowell no Brasil, a Backer fará um primeiro lançamento da associação no dia 28 de janeiro às 19h no Templo Cervejeiro localizado no bairro Olhos D´água, Belo Horizonte (BH).
O evento reunirá cerca de 30 mulheres profissionais de diversos setores do ramo no Brasil.
Esse intercâmbio se deu graças ao envolvimento de Alessandra Iunes, Gerente de Negócios Internacionais e Paula Lebbos, Diretora de Marketing da Backer.
O All Beers conversou com Alessandra Iunes para entender como funciona e como as mulheres interessadas devem proceder para fazer parte do Pink Boots Society.
Segundo Alessandra, para se associar é preciso ter o ramo cervejeiro como uma fonte de renda, seja em tempo parcial ou integral. Pode trabalhar em qualquer setor, seja ele produção, vendas, etc.
Basta entrar no site e preencher o cadastro.
Alessandra é a embaixadora do PBS no Brasil e pretende abrir novas sedes. Em breve deve visitar o Rio de Janeiro, São Paulo e Blumenau para criar núcleos em parceria com mulheres locais.
O All Beers citou o Pink Boots Society em 2012 quando a mestre-cervejeira Heather McReynolds entrou para cervejaria norte-americana Six Point.
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Pink Boots Society no Brasil
30 dezembro, 2012
Veja BH: "Com doze fábricas de cervejas artesanais, Minas Gerais vira a Bélgica brasileira"
Graças a empreendedores como esses, Minas Gerais ocupa hoje o segundo lugar em produção de cervejas artesanais do país, perdendo apenas para Santa Catarina. Doze fábricas e cerca de setenta cervejeiros caseiros são responsáveis pelo protagonismo que vem rendendo ao estado o epíteto de Bélgica brasileira.

Dos 120 estilos existentes no mundo, 55 já são reproduzidos em BH. Todos os meses, 1 milhão de litros saem dos tanques mineiros. "Os fabricantes não estão dando conta de atender à demanda do mercado", diz Cristiano Lamego, superintendente do Sindicato das Indústrias de Cerveja e Bebidas em Geral de Minas Gerais (Sindbebidas). Em 2012, as vendas cresceram 20% em relação ao ano anterior. "Nossa expectativa é que o número de fábricas dobre até 2015", informa Humberto Ribeiro, presidente da Acerva Mineira, entidade que reúne os cervejeiros artesanais do estado. O próprio Ribeiro está abrindo uma nova unidade, a Inconfidentes, em Nova Lima, fruto da união de três cervejeiros caseiros como ele.
Visitar as microcervejarias da região metropolitana é mesmo uma experiência impressionante. Sem exceção, todas estão operando no limite da capacidade e passam por obras de ampliação. "Somos considerados de vanguarda porque fazemos receitas ousadas, com ingredientes nobres", afirma Marco Falcone, um dos nomes por trás da Falke Bier. O advogado sempre teve interesse pelo processo de produção da bebida, vivia fazendo cursos sobre o assunto e gostava de praticar em casa, por hobby.
A primeira garrafa que produziu foi em 1988. Dezesseis anos depois, abandonou o emprego e apostou todas as fichas na abertura de uma microcervejaria, em parceria com os irmãos Ronaldo e Juliana. Instalada no condomínio Vale do Ouro, em Ribeirão das Neves, sua empresa produz 10 000 litros por mês e eles pretendem aumentar em seis vezes esse volume em 2013.
"Tenho de recusar clientes", conta. Na fábrica, com fachada em estilo alemão e 2 000 metros quadrados de área, ele exibe orgulhoso os nove rótulos que criou, incluindo duas preciosidades da casa: a Falke Tripe Monasterium e a Vivre Pour Vivre. Em uma adega subterrânea, as garrafas da Monasterium repousam por 45 dias ao som intermitente de canto gregoriano. Falcone jura que as ondas sonoras da música trazem bem-estar às leveduras, deixando a bebida mais refinada. O preço de tanto requinte deixaria cambaleante até o papa Gregório: envasada em garrafa de champanhe, cada unidade custa, em média, 90 reais nos bares da cidade. Ainda mais salgado é o preço da Vivre pour Vivre, que é feita com jabuticaba e demora três anos para ficar pronta: 200 reais.

O austríaco Hervig Gangl, fundador da Krug Bier: o pioneiro
"As cervejas de alta qualidade são caras, mas valem a pena. É como comprar um vinho sofisticado", garante Lígia de Matos, uma das dez integrantes da Confraria Feminina de Cerveja (Confece), a primeira do gênero no país, fundada em 2007. Juntas, as moças já criaram duas marcas para consumo próprio, a Conceição e a Aurora. Uma vez por mês, elas se reúnem em algum bar para degustar as novidades do mercado mineiro e já são conhecidas de quase todos os cervejeiros daqui.
Um endereço que está no roteiro delas é o da Krug Bier, no São Pedro, a mais antiga microcervejaria da cidade, aberta em 1997. A empresa fabrica hoje seis tipos de chope e cinco rótulos da cerveja Áustria, uma produção total de 2 200 milhões de litros por ano, boa parte dela distribuída em 140 pontos de venda na Grande BH. "Nos últimos cinco anos, nossa produção triplicou", comemora o fundador, o austríaco Hervig Gangl. Quando se mudou para o Brasil, ele investiu em extração de rochas ornamentais, mas percebeu que havia por aqui potencial para vender loiras, ruivas e morenas artesanais como as que seu pai produzia na Áustria. Deixou a pedreira sob o comando da mulher e focou no novo negócio.
Desde que Gangl fabricou seu primeiro barril, o setor cresceu a passos largos e também se sofisticou. São muitos os títulos conquistados pelas marcas mineiras. Em março, a Wäls levou três medalhas de ouro e foi eleita a cervejaria do ano durante o South Beer Cup, concurso sul-americano realizado em Blumenau (SC). "Foi o reconhecimento da nossa capacidade de inovação", diz o engenheiro de alimentos Tiago Carneiro, um dos donos. "A nossa cerveja é feita com amor. Esse é o diferencial", completa seu irmão José Felipe, um ex-relações-públicas que se tornou mestre-cervejeiro. Os dois se dedicavam à administração da empresa do pai, a rede de lanchonetes Bang Bang Burguer, e faziam chope apenas para venda nas próprias lojas.
Em 2007, decidiram apostar em cervejas artesanais e abriram a Wäls. Hoje fabricam oito rótulos, a maioria deles em garrafas com rolhas, destinadas a um público disposto a pagar até 130 reais por garrafa.
Praticantes da arte marcial muay thai, os irmãos estão longe de ostentar a pancinha muito comum em apreciadores da cerveja. Eles têm sacudido o mercado com produtos surpreendentes, como a Wäls Petroleum, que é maturada com cacau belga e tem 12% de teor alcoólico, quase o triplo das convencionais, e a Wäls Brut, elaborada pelo mesmo processo de fabricação do champanhe. Somente outras três fábricas no mundo fazem cerveja pelo método champenoise. Recomenda-se harmonizá-la com ostras e lagostas. A versão geek desenvolvida em parceria com funcionários do Google (a Wäls 42, com amêndoas californianas, abacaxi, limão e café na receita) foi outra estripulia da dupla neste ano. O desafio do momento é a Saison de Caipira, a primeira no mundo à base de cana-de-açúcar, desenvolvida em parceria com o cervejeiro norte-americano Garret Oliver, da respeitada Brooklyn Brewery, que será lançada em janeiro.

Os sócios da Küd, Bruno Parreiras e Ana Paula Ribeiro: nanocervejaria do Jardim Canadá, em Nova Lima
Na esteira da multiplicação das microcervejarias, surgiu pela cidade uma gama de endereços especializados, com boas cartas de geladas artesanais. Há sete meses em funcionamento, a Drik, em Lourdes, é um deles. A loja aberta pelos amigos Manuela Menezes, André Winter e Tânia Nogueira tem 110 variedades à venda, com preços entre 6,50 e 199 reais.
A distribuidora Mamãe Bebidas, na Floresta, também resolveu apostar neste nicho: reúne em seu estoque mais de 700 rótulos especiais, entre regionais e importados.
Os empresários Juliano Caldeira e Samira Clemente são outros exemplos de empreendedores que enxergaram um filão nessa sofisticação dos hábitos dos belo-horizontinos. Em 2009, o casal abriu o Rima dos Sabores, no Prado, um bar que harmoniza com cervejas diferenciadas petiscos como cubos de avestruz marinados na cachaça e filé de cauda de jacaré com molho de cupuaçu. Conselheiro da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), Caldeira é um dos que estão à frente do movimento para levar as marcas daqui para o resto do mundo. "Estamos tentando incluir as cervejas mineiras entre os produtos que serão apresentados no festival Madri Fusión", conta ele. O encontro gastronômico espanhol, considerado o maior do mundo, homenageará Minas Gerais em sua próxima edição, em janeiro. Os mestres daqui estão otimistas sobre a recepção que a nossa gelada pode ter no exterior. E há bons motivos para isso.
A microcervejaria Backer, por exemplo, começa a conquistar clientes em outro continente. "Os americanos ficam encantados com nossos aromas", diz Paula Lebbos, uma das donas. Em janeiro, ela despachará o primeiro contêiner para os Estados Unidos. Equilibrando-se em um salto altíssimo, Paula percorre a fábrica de 4 000 metros quadrados para supervisionar a obra que fará a capacidade de produção subir dos atuais 240 000 litros para 320 000 litros por mês. O endereço, no bairro Olhos d'Água, se transformará, a partir de março, em um grande complexo cervejeiro aberto à visitação, com restaurante, loja e sala de degustação. "A gente fazia chope para atender à demanda da Três Lobos. Não tínhamos a intenção de vender para fora", lembra Paula, referindo-se à extinta casa noturna na Avenida Raja Gabáglia, que tinha em sociedade com o marido, Halim Lebbos, e o cunhado Munir Khalil. O sucesso da bebida foi tanto que os três empresários resolveram deixar as pistas de dança. A famosa boate emprestou o nome à linha lançada no ano passado, com rótulos que levam capim-limão, casca de laranja e açúcar mascavo.

Manuela Menezes, uma das donas da Drik, em Lourdes: aposta na sofisticação dos hábitos de consumo
"Estamos criando um exército cervejeiro por aqui", brinca Felipe Viegas, dono da Taberna do Vale, uma nanocervejaria, como são conhecidas as fábricas ainda muito pequenas no Jardim Canadá, em Nova Lima. Lá, ele produz sete tipos de chope, e pretende abrir um pub em 2013. Graças a uma lei municipal que permite a fabricação de cervejas artesanais em perímetro urbano, o que no resto do país está restrito aos distritos industriais, a cidade vizinha à capital vem atraindo vários empreendimentos. Estão previstos quatro novos negócios até o meio do ano que vem. Foi também no Jardim Canadá que os amigos Roque Santos, Matheus Quirino, Alencar Barbosa, Bruno Parreiras e Ana Paula Ribeiro (a doutora em fisiologia do início desta reportagem) resolveram abrir a Küd, que fabrica 5 000 litros de seis variedades especiais de chope com nomes inspirados na história do rock.
Quem passar por lá e quiser experimentar uma tulipa, porém, vai ouvir a resposta que é um clássico nos botecos: "Tem, mas acabou". A produção deste mês já está toda vendida.
Fonte: Veja BH (reprodução da matéria)
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03 agosto, 2012
All Beers conversa com Paula Lebbos - Cervejaria Backer
O All Beers conversou com Paula Lebbos da Cervejaria Backer de Belo Horizonte - MG.
Como surgiu a cervejaria e planos futuros foram abordados.
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Paula lebbos
07 junho, 2011
O que os brasileiros acharam do South Beer Cup na Argentina?

O All Beers perguntou para alguns brasileiros que estiveram no South Beer Cup 2011 que aconteceu em Buenos Aires, como foi o evento no geral?
Veja as respostas:

Tudo foi muito bom, já participei de outros concursos e este, por ser o primeiro foi excelente, claro que devemos melhorar algumas coisas para o próximo ano, mas o principal, que é a idoneidade dos resultados, foi 100%. Jurados altamente qualificados, nas categorias que julguei todos estavam concentrados e as notas eram muito semelhantes.
As cervejas chegavam de uma forma que não era possivel identificá-las, copo de vidro e agilidade no serviço.
Sem contar na parte educativa, palestras com pessoas interessantes, bom público, os jantares também estavam excelentes.
Conclusão, os Argentinos estão de parabéns.

Primeiramente achei o evento uma iniciativa super importante para união, confraternização e troca de conhecimentos entre os países da América do Sul. Acho que é esse o caminho que devemos seguir pra crescer e ajudar a cerveja artesanal no nosso país e continente.
O Martín e a Carolina, organizadores do evento, fizeram um excelente trabalho. Foi o primeiro Concurso de Cervejas realizado na América do Sul e com magnitude considerável. A organização é complexa e eles foram bastante atenciosos com todos e tudo.
Como degustadora, com a experiência dos concursos European Beer Star e World Beer Cup, pudemos perceber que as cervejas da América do Sul estão um pouco defasadas em relação às européias e americanas, por motivos óbvios, já que nosso Craft Beer Renaissance começou mesmo bem depois que o deles... entre elas, como a quantidade de prêmios mostra, pudemos observar que as cervejas brasileiras estão com uma vantagem qualitativa considerável em relação às argentinas, uruguaias e chilenas.
Para degustação, fomos divididos em grupos de 4 pessoas que julgaram os estilos dando as medalhas às melhores cervejas. Os jurados eram todos qualificados e procuraram realmente premiar somente as cervejas quem mereciam medalhas de acordo com as regras estabelecidas pelo concurso.
O Congresso técnico também foi muito interessante e de alto nível, e diversas informações relevantes foram divididas por profissionais da América do Sul e exterior.
Foi sem dúvida alguma um evento fundamental para o desenvolvimento das cervejas artesanais sul-americanas e para integração entre os países.
Espero por outras versões e que novas informações e atividades sejam acrescentadas.

O evento foi impecável nas suas intenções e admirável por suas características puramente microcervejeiras, claro que ainda pode melhorar muito.
Parece que algumas diferenças grandes de notas ocorreram entre os jurados durante a votação e desacordo quanto ao formato da competição, mas as palestras foram ótimas e o espírito de camaradagem entre cervejeiros sul-americanos vai ficar na memória de todos os que lá estiveram.
A grata surpresa me parece que foi o Uruguai, que embora ainda esteja dando seus primeiros passos nesta longa estrada microcervejeira, já começa fazendo boa figura. Tínhamos que ter um evento deste e mais meia dúzia de festivais por ano para fazermos nossa atividade virar de verdade, mas a coisa virá, você vai ver.

Algo muito positivo foi a presença dos norte-americanos Doug Odell (Cervejaria Odell), Pete Slosberg e do Stephen Beaumont (Canadá).
Tudo isso é muito importante para troca de informações e mostra uma grande união entre os continentes, fundamental para o crescimento cervejeiro da América do Sul.

Participei dos dois dias da Jornada Cervecera e foi muito bom, as palestras para quem já era cervejeiro ou quem começava a elaborar suas primeiras cervejas, foram bastantes elucidativas e muito dinâmicas. As palestras ministradas pela Kathia Zanatta, como sempre foram ótimas. Não consegui ir nas demais.
A palestra da Amanda Reintebach foi muito comentada, Cervejas Probióticas.
Agora o evento por ter sido o primeiro, foi muito organizado, muito prestigiado pelo meio cervejeiro, cervejarias de toda América do Sul estavam presentes.
Tomei uma cerveja da Patagônia, maravilhosa.
Pude fazer um intercâmbio muito útil e bastante enriquecedor entre a Backer e as demais cervejarias. O mais importante deste evento pra mim, foi perceber que o Brasil realmente está produzindo cervejas com qualidade e responsabilidade, as cervejarias brasileiras que concorreram com suas cervejas, não fizeram feio, pelo contrário, ficou nítido que o Brasil está anos a frente dos concorrentes que lá estiveram.
Fiquei muito feliz com a premiação da cervejaria do Alexandre (Bamberg), muito justo, do nosso amigo Marcelo (Colorado), dos meninos da Bodebrown.
Só não engulo mais Eisenbahn e Baden Baden como micro!
Não posso deixar de comentar a nossa medalha! Estamos irradiando alegria! Fomos umas das microcervejarias pioneiras no Brasil e só quem passou pelas dificuldades que passamos sabe o tanto que foi e ainda é difícil sustentar uma empresa e crescer, principalmente em meio a tantos obstáculos, foi realmente gratificante!
Todo empresário quer e espera que seu produto seja reconhecido, principalmente depois de tanto esforço e trabalho!
Tomei uma cerveja da Patagônia, maravilhosa.
Pude fazer um intercâmbio muito útil e bastante enriquecedor entre a Backer e as demais cervejarias. O mais importante deste evento pra mim, foi perceber que o Brasil realmente está produzindo cervejas com qualidade e responsabilidade, as cervejarias brasileiras que concorreram com suas cervejas, não fizeram feio, pelo contrário, ficou nítido que o Brasil está anos a frente dos concorrentes que lá estiveram.
Fiquei muito feliz com a premiação da cervejaria do Alexandre (Bamberg), muito justo, do nosso amigo Marcelo (Colorado), dos meninos da Bodebrown.
Só não engulo mais Eisenbahn e Baden Baden como micro!
Não posso deixar de comentar a nossa medalha! Estamos irradiando alegria! Fomos umas das microcervejarias pioneiras no Brasil e só quem passou pelas dificuldades que passamos sabe o tanto que foi e ainda é difícil sustentar uma empresa e crescer, principalmente em meio a tantos obstáculos, foi realmente gratificante!
Todo empresário quer e espera que seu produto seja reconhecido, principalmente depois de tanto esforço e trabalho!

Acredito que o evento foi de grande importância para todo movimento cervejeiro. Veio fortalecer a cooperação entre os países e divulgar o movimento de cervejas especiais.
Tivemos a jornada cervejeira com ótimas palestras que vieram com ótimas informações técnicas para as cervejarias.
Parabéns ao Martin, Carolina e Somos Cerveceiros pela organização e empenho!

Achei que foi bem legal. Principalmente considerando que foi a primeira versão do evento.
As palestras foram de alto nível, o local do evento também merece destaque, um grande anfiteatro universitário.
O ponto mais forte para mim foi sem dúvida alguma ver a união da comitiva brasileira. Os representantes das cervejarias estavam todos juntos torcendo pelo Brasil! E cada medalha que saía, era comemorada por todos. Foi muito bacana ver isso! Mostra que neste mundo das cervejas especiais no Brasil o propósito é único, maior, de ver a cultura cervejeira se difundindo, e ganhando mais corpo no país a cada dia que passa. Também foi muito bom ver que mesmo no começo de uma grande jornada, o Brasil está muito bem, e por isso se destacou tanto no evento!

Achei o evento muito bem organizado. Não participei efetivamente de nenhum dos momentos, porque estava realmente trabalhando, gravando o programa. Mas passei por todos eles, palestras e encontros noturnos, notando essa qualidade da organização.
Tenho ressalvas em relação ao concurso em si.
A primeira delas é que, sendo uma disputa entre microcervejarias, os próprios microcervejeiros não deveriam ser jurados. Mesmo confiando na ética e lisura de todos eles, não acredito que concorrentes tenham o mesmo foco como julgadores. Por que não convidar os tantos beer sommeliers, como você e eu o somos, para julgar?
Outra ressalva é sobre a participação de Eisenbahn e Baden Baden... oras, elas já não estão na mesma categoria micro como uma Antares, uma Falke Bier ou a BodeBrown.
A terceira ressalva é sobre a entrega das medalhas, muito confusa e chata também. Eram 25 categorias de cervejas, com medalhas de bronze, prata e ouro. Imagina a demora e a confusão para o público que não entendia muito bem.
Acho importantíssima a troca de experiências entre países irmãos, principalmente pela diferença das realidades de cada um deles com relação à cerveja. Acho que o evento tem muito potencial para acontecer todos os anos, mas deve ser um evento lapidado.
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