07 junho, 2011

O que os brasileiros acharam do South Beer Cup na Argentina?



O All Beers perguntou para alguns brasileiros que estiveram no South Beer Cup 2011 que aconteceu em Buenos Aires, como foi o evento no geral?
Veja as respostas:


Tudo foi muito bom, já participei de outros concursos e este, por ser o primeiro foi excelente, claro que devemos melhorar algumas coisas para o próximo ano, mas o principal, que é a idoneidade dos resultados, foi 100%. Jurados altamente qualificados, nas categorias que julguei todos estavam concentrados e as notas eram muito semelhantes.

As cervejas chegavam de uma forma que não era possivel identificá-las, copo de vidro e agilidade no serviço.
Sem contar na parte educativa, palestras com pessoas interessantes, bom público, os jantares também estavam excelentes.
Conclusão, os Argentinos estão de parabéns.



Primeiramente achei o evento uma iniciativa super importante para união, confraternização e troca de conhecimentos entre os países da América do Sul. Acho que é esse o caminho que devemos seguir pra crescer e ajudar a cerveja artesanal no nosso país e continente.

O Martín e a Carolina, organizadores do evento, fizeram um excelente trabalho. Foi o primeiro Concurso de Cervejas realizado na América do Sul e com magnitude considerável. A organização é complexa e eles foram bastante atenciosos com todos e tudo.

Como degustadora, com a experiência dos concursos European Beer Star e World Beer Cup, pudemos perceber que as cervejas da América do Sul estão um pouco defasadas em relação às européias e americanas, por motivos óbvios, já que nosso Craft Beer Renaissance começou mesmo bem depois que o deles... entre elas, como a quantidade de prêmios mostra, pudemos observar que as cervejas brasileiras estão com uma vantagem qualitativa considerável em relação às argentinas, uruguaias e chilenas.

Para degustação, fomos divididos em grupos de 4 pessoas que julgaram os estilos dando as medalhas às melhores cervejas. Os jurados eram todos qualificados e procuraram realmente premiar somente as cervejas quem mereciam medalhas de acordo com as regras estabelecidas pelo concurso.
O Congresso técnico também foi muito interessante e de alto nível, e diversas informações relevantes foram divididas por profissionais da América do Sul e exterior.
Foi sem dúvida alguma um evento fundamental para o desenvolvimento das cervejas artesanais sul-americanas e para integração entre os países.
Espero por outras versões e que novas informações e atividades sejam acrescentadas.



O evento foi impecável nas suas intenções e admirável por suas características puramente microcervejeiras, claro que ainda pode melhorar muito.
Parece que algumas diferenças grandes de notas ocorreram entre os jurados durante a votação e desacordo quanto ao formato da competição, mas as palestras foram ótimas e o espírito de camaradagem entre cervejeiros sul-americanos vai ficar na memória de todos os que lá estiveram.



A grata surpresa me parece que foi o Uruguai, que embora ainda esteja dando seus primeiros passos nesta longa estrada microcervejeira, já começa fazendo boa figura. Tínhamos que ter um evento deste e mais meia dúzia de festivais por ano para fazermos nossa atividade virar de verdade, mas a coisa virá, você vai ver.

Ótima iniciativa que juntou várias cervejarias e nomes cervejeiros de toda América. Tem tudo para se tornar um evento muito importante.
Algo muito positivo foi a presença dos norte-americanos Doug Odell (Cervejaria Odell), Pete Slosberg e do Stephen Beaumont (Canadá).

Tudo isso é muito importante para troca de informações e mostra uma grande união entre os continentes, fundamental para o crescimento cervejeiro da América do Sul.



Participei dos dois dias da Jornada Cervecera e foi muito bom, as palestras para quem já era cervejeiro ou quem começava a elaborar suas primeiras cervejas, foram bastantes elucidativas e muito dinâmicas. As palestras ministradas pela Kathia Zanatta, como sempre foram ótimas. Não consegui ir nas demais.



A palestra da Amanda Reintebach foi muito comentada, Cervejas Probióticas.


Agora o evento por ter sido o primeiro, foi muito organizado, muito prestigiado pelo meio cervejeiro, cervejarias de toda América do Sul estavam presentes.
Tomei uma cerveja da Patagônia, maravilhosa.

Pude fazer um intercâmbio muito útil e bastante enriquecedor entre a Backer e as demais cervejarias. O mais importante deste evento pra mim, foi perceber que o Brasil realmente está produzindo cervejas com qualidade e responsabilidade, as cervejarias brasileiras que concorreram com suas cervejas, não fizeram feio, pelo contrário, ficou nítido que o Brasil está anos a frente dos concorrentes que lá estiveram.
Fiquei muito feliz com a premiação da cervejaria do Alexandre (Bamberg), muito justo, do nosso amigo Marcelo (Colorado), dos meninos da Bodebrown.
Só não engulo mais Eisenbahn e Baden Baden como micro!

Não posso deixar de comentar a nossa medalha! Estamos irradiando alegria! Fomos umas das microcervejarias pioneiras no Brasil e só quem passou pelas dificuldades que passamos sabe o tanto que foi e ainda é difícil sustentar uma empresa e crescer, principalmente em meio a tantos obstáculos, foi realmente gratificante!
Todo empresário quer e espera que seu produto seja reconhecido, principalmente depois de tanto esforço e trabalho!




Acredito que o evento foi de grande importância para todo movimento cervejeiro. Veio fortalecer a cooperação entre os países e divulgar o movimento de cervejas especiais.

Tivemos a jornada cervejeira com ótimas palestras que vieram com ótimas informações técnicas para as cervejarias.

Parabéns ao Martin, Carolina e Somos Cerveceiros pela organização e empenho!



Achei que foi bem legal. Principalmente considerando que foi a primeira versão do evento.
As palestras foram de alto nível, o local do evento também merece destaque, um grande anfiteatro universitário.

O ponto mais forte para mim foi sem dúvida alguma ver a união da comitiva brasileira. Os representantes das cervejarias estavam todos juntos torcendo pelo Brasil! E cada medalha que saía, era comemorada por todos. Foi muito bacana ver isso! Mostra que neste mundo das cervejas especiais no Brasil o propósito é único, maior, de ver a cultura cervejeira se difundindo, e ganhando mais corpo no país a cada dia que passa. Também foi muito bom ver que mesmo no começo de uma grande jornada, o Brasil está muito bem, e por isso se destacou tanto no evento!




Achei o evento muito bem organizado. Não participei efetivamente de nenhum dos momentos, porque estava realmente trabalhando, gravando o programa. Mas passei por todos eles, palestras e encontros noturnos, notando essa qualidade da organização.

Tenho ressalvas em relação ao concurso em si.
A primeira delas é que, sendo uma disputa entre microcervejarias, os próprios microcervejeiros não deveriam ser jurados. Mesmo confiando na ética e lisura de todos eles, não acredito que concorrentes tenham o mesmo foco como julgadores. Por que não convidar os tantos beer sommeliers, como você e eu o somos, para julgar?

Outra ressalva é sobre a participação de Eisenbahn e Baden Baden... oras, elas já não estão na mesma categoria micro como uma Antares, uma Falke Bier ou a BodeBrown.

A terceira ressalva é sobre a entrega das medalhas, muito confusa e chata também. Eram 25 categorias de cervejas, com medalhas de bronze, prata e ouro. Imagina a demora e a confusão para o público que não entendia muito bem.

Acho importantíssima a troca de experiências entre países irmãos, principalmente pela diferença das realidades de cada um deles com relação à cerveja. Acho que o evento tem muito potencial para acontecer todos os anos, mas deve ser um evento lapidado.
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