25 agosto, 2016

Fotos: DeBron Bier apresenta cervejas engarrafadas em festa de um ano da cervejaria


O evento aconteceu na noite da última terça-feira (23/08), no Chalé 92, nas Graças, e contou com a presença de amigos, nomes à frente de restaurantes e casas especializadas de Pernambuco, além de outros produtores de cerveja artesanal.

A DeBron Bier, projeto dos sócios Eduardo Farias, Raimundo Dantas e Thomé Calmon, acaba de completar um ano de fundação e se tornou uma das grandes responsáveis por disseminar a cultura cervejeira no Estado. Virou referência no Nordeste pela capacidade de produção, podendo chegar a 40 mil litros por mês, sendo considerada a maior do segmento na região.
Começando com apenas três estilos, hoje a marca já disponibiliza no mercado cinco: Pilsen, Weiss, IPA, Golden Ale e Witbier que, a partir de agora, podem ser encontradas engarrafadas nas casas especializadas.


Estrelas da noite: novas garrafas da DeBron Bier

Trata-se de mais uma etapa na consolidação de Pernambuco no mapa cervejeiro do Brasil, resgatando e aproveitando seu potencial histórico. Isso porque a primeira cerveja, não somente brasileira, mas das Américas, foi produzida no Recife. Em 1640, Maurício de Nassau trouxe o mestre-cervejeiro Dirck Dicx, que tinha a função de instalar uma cervejaria na casa de Maurício de Nassau, no bairro das Graças, Zona Norte do Recife. Três anos depois, quando as obras foram concluídas, a bebida, que antes era restrita à corte, pôde enfim se popularizar no país.

Dani Boy, Flávia Souza, Natália Castro e Carlos Cajueiro
Foto: Cindy Danielle


Foi a partir desse fato importante que Thomé, Eduardo e Raimundo se lançaram no empreendimento, a começar pelo nome: DeBron Bier. A expressão, de origem holandesa, é inspirada em “La Fontaine”, nome da casa de Maurício de Nassau e que significa “A Fonte”, em francês. Depois de dois anos de pesquisas e várias visitas a cervejarias do Sul, Sudeste, América do Sul e Europa, os sócios montaram um plano de negócios e criaram a marca, com a preocupação de fabricar um produto de qualidade, seguindo a lei da pureza alemã e oferecendo serviços e produtos de ponta. Como o growler, a régua de degustação, copos e estilos que ressaltam a regionalidade característica do Nordeste, como a mais recente cerveja witbier, produzida a partir da laranja cravo e do coentro.

Eduardo Farias, Thomé Calmon, Jorge Peixoto, Raimundo Dantas e Breno Schwambach
Foto: Cindy Danielle

Até chegar à garrafa, mais estudos e preocupação para aliar novidade e qualidade. Com um design diferenciado, a garrafa da DeBron Bier chega ao Estado de maneira exclusiva e tem a capacidade de controlar o creme da bebida, respeitando a quantidade de espuma comum a cada estilo.
Alguns estilos são mais propícios a formar o colarinho. É mais comum, principalmente, nas belgas, agregando valor não apenas ao sabor, como também ao visual da bebida”, explica Thomé Calmon.

Até então, os estilos da DeBron Bier só eram encontradas em choperias e podiam ser levados para casa também por meio do growler, um recipiente de vidro em formato de galão que consegue conservar o chope por até cinco dias, sem alterar o sabor e o aroma. Com a pasteurização e envase, agora, a bebida ganha uma sobrevida de, no mínimo, seis meses.

Sobre a DeBron Bier
O espaço, de 600m², contou com a consultoria do mestre-cervejeiro, Matthias Rembert Reinold, que atua na área há 33 anos e é formado em Tecnologia Cervejeira pela Universidade Técnica de Berlim, com especialização em Gestão pela Qualidade Total pela Japanese Union of Scientists and Engineers, no Japão. Entre as opções de receitas, elaboradas durante três meses de pesquisas, destaque para as cervejas e chopes premium, como por exemplo a Weizen, uma cerveja de trigo, de alta fermentação, coloração amarelo escuro e ligeiramente turva, com espuma abundante e sabor intenso.

Atualmente, a marca conta ainda com nomes como o renomado mestre-cervejeiro Ilceu Dimer, um dos raros especialistas brasileiros em todas as fases dos processos de produção. O gaúcho Ilceu Dimer, começou na área cervejeira com apenas 19 anos, em 1978. Hoje, aos 57, tem uma vitoriosa trajetória no mundo da cerveja, depois de muitos prêmios conquistados e, sobretudo, boas receitas concebidas com talento e dedicação. Começou na antiga cervejaria Brahma, de Porto Alegre, no laboratório de microbiologia, onde trabalhou quase 20 anos. Depois disso, ficou mais oito anos na Kaiser de Gravataí, também Rio Grande do Sul. Também faz parte da equipe o mestre-cervejeiro Luciano Fialho, que já atuou na Ambev de sete estados, entre os quais São Paulo e Minas, além de ter se formado na UCL Bélgica. Um time de respeito, criando cerveja de respeito em Pernambuco.
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