Debs Dezotti – Coluna 08: Visitando a Cervejaria Dádiva

Yeey,
Olá a todos!
Hoje falarei da minha visita à Cervejaria Dádiva, que fica em Várzea Paulista. A produção mensal da fábrica gira em torno de 60.000 litros, sendo que produzem além das cervejas próprias as ciganas também, como por exemplo a Brasiliana, Dogma, Urbana, entre outras. A cozinha deles é de 2000L e não para, está atuando quase que na sua capacidade máxima!

Um diferencial da Dádiva que me chamou a atenção foi a nova envasadora (claro que ainda possuem a sua envasadora antiga, para o engarrafamento de algumas linhas específicas, como as cervejas que usam Bretta).

Mas a “Brilho nos olhos” é a…
(thãthãthãthãããã…)

O brilho nos olhos é devido a diversos apetrechos que são o sonho de muitos ao envasar a cerveja. Falarei de alguns dos processos no envasamento que reduzem o nível de oxigênio na garrafa e melhoram a qualidade do produto final e claro que farei isso com a ajuda dos universitários, digo, do cervejeiro Victor Marinho.
Os processos consistem basicamente em evitar contato da cerveja com bactérias do ambiente e reduzir contato com o oxigênio (para os leigos, isso evita a oxidação da cerveja e com isso reduz a formação de off flavor).

Primeiro a garrafa recebe o sanitizante para esterilizar (1), depois conta com dois vácuos para tirar todo o oxigênio de dentro da garrafa antes de colocar a cerveja (2). E após o envase total, a cerveja recebe um jato que força o "espumamento", expulsando o restante de ar que sobra no gargalo (3). Logo na sequência a garrafa recebe a tampa, que teve  tratamento com luz ultravioleta para mantê-la estéril (4).  Além disso a envasadora trabalha com pressão positiva de oxigênio, que é filtrado, evitando que contaminantes estejam presentes no ar durante o envase (5).
O gargalo fica apenas para a rotulagem, que ainda é praticamente manual (Mas que em breve será atualizado).

Outro ponto da Dádiva é que contam com uma microbiologista full-time na fábrica, que tem colaborado bastante para encontrar defeitos, solucionar problemas e propagar leveduras.
Na foto abaixo temos a Fernanda Fregonesi, lacrando como responsável do laboratório.

Vamos pra parte boa?
O Victor serviu algumas cervejas, inclusive algumas que estão maturando (cá entre nós, se já as achei super redondas, imagina daqui um tempinho hehe). Pena que não tem como sentirem os sabores dessas cervejas comigo! Não posso entrar em muitos detalhes dessa vez, mas por sorte daqui a pouco estarão nas prateleiras e poderão ser apreciadas por vocês.

Espero que tenham gostado da Matéria ;)
(Já experimentaram alguma da Dádiva? Me deem seu feedback nas redes sociais! ;] )
Cheers e bora beber.

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