27 julho, 2016

Festival Amazônico de Cerveja: Música, gastronomia e cerveja na floresta


A 2ª edição do Festival Amazônico de Cerveja (FAC) acontece nos dias 13 e 14 de agosto, com 25 cervejarias artesanais brasileiras e 1 norte-americana.
O evento será no Hangar – Centro de Convenções e Feiras da Amazônia, em Belém, com mais de 10 mil litros de chope artesanal de 68 diferentes rótulos de cerveja, que o público vai saborear ao som de muito rock, blues, lambada e guitarrada.


Como cerveja e rock são irmãos gêmeos, no FAC vai rolar todos os gêneros do rock and roll, mas o peso do show de encerramento fica com o Matanza!
Belém é uma cidade fantástica, sua arquitetura, a comida nem se fala. As pessoas são ótimas e sempre fizemos muitos amigos. O FAC é uma proposta incrível, uma oportunidade das pessoas degustarem cervejas que tem produção reduzida e que, por isso, são difíceis de encontrar por aí. Imagino que devamos encontrar verdadeiras preciosidades no Festival! Acredito que ingredientes amazônicos devam render cervejas memoráveis!”, concluiu Jymmy London, vocalista do Matanza, que se apresenta no dia 14.

Assim como dissemina e fortalece a cultura cervejeira do Norte do país, ao inserir Belém na rota dos festivais de cerveja artesanal e no universo da gastronomia amazônica, o Festival faz questão de compor seu line-up com sons que vêm da floresta. Depois de Felipe Cordeiro no ano passado, é a vez da batida latino-amazônica e dançante de Félix Robatto agitar a programação do FAC.

Eu estou muito feliz em ter sido convidado para o Festival Amazônico de Cerveja e isso vai refletir no show. Vai ser um show bem empolgante e empolgado também, porque é muito legal participar de um festival de algo que eu gosto tanto (cerveja). Eu acho muito importante um festival de cerveja aqui, que tem tanta gente produzindo, tantas cervejarias artesanais, isso fomenta essa prática, esse trabalho, aí é bacana estar junto, estar fazendo essa trilha sonora desse festival”, comentou Félix.

Sabor gastronômico do Festival

Se o som de Belém já é reconhecido no Brasil e no mundo, a gastronomia da cidade ainda é uma pérola a ser descoberta. Entretanto, esse cenário já começou a mudar de perspectiva, com o reconhecimento da capital paraense como Cidade Criativa da Gastronomia, selo internacional conferido pela Unesco. Por isto, o FAC decidiu trabalhar o conceito de gastronomia no Concurso de Comida Amazônica. Cada um dos 14 expositores deve utilizar pelo menos um ingrediente amazônico no prato apresentado.


Para o Chef Artuzão Bestene, curador de gastronomia do Festival, antes de atribuir a essa “disputa” a alcunha de concurso, ele vê nesse momento uma oportunidade de valorizar dos ingredientes da terra. “Dos expositores, o público pode esperar variedade, bons preços, porções de todos os tamanhos. Estamos incentivando a usar determinados ingredientes regionais, mas o vencedor do concurso quem vai decidir é o público e, com certeza, o sabor é o critério que vai prevalecer nessa escolha”, esclareceu.

Outra novidade será a presença das boieiras – como são carinhosamente chamadas as cozinheiras que produzem refeições no Ver-o-Peso – Lúcia Torres e Eliana Ferreira, vencedoras do projeto de valorização gastronômica Ver-a-Boia. “Para nós é maravilhoso ter esse espaço para divulgar o que a gente faz. Vamos trabalhar em um prato bem especial para o Festival”, pontuou Lúcia.

Cerveja artesanal e mercado

A rainha da festa é a cerveja artesanal e, por conta do potencial desse segmento no mercado, o FAC incluiu oito palestras sobre o assunto na programação. Entre elas, a “Mercado cervejeiro”, que será ministrada por Carlo Enrico Bressiani, diretor da Escola Superior de Malte e Cerveja, em Blumenau (SC), e a “Empreendedorismo no mercado cervejeiro”, a ser ministrada pelo Sebrae.

Enquanto uns aprendem, outros desejam apenas degustar, e foi pensando nesse público que o Festival confirmou a presença de 26 cervejarias artesanais brasileiras, garantindo a diversidade de estilos que serão oferecidos no evento. Almir Dopazzo, proprietário da Baviera Boutique bar e um dos coordenadores do FAC, conta que a escolha dos estilos tem a ver com conseguir oferecer cervejas de vários estilos para cada tipo de cervejeiro.

Acredito que o público que degusta a cerveja e as comida será 25% maior do que ano passado. Cerveja abraça um vasto universo de degustação, e dentro de mais de 100 estilos, sempre tem aquele favorito de alguém. Por isso é importante trazer vários tipos, para contemplar o paladar de todos. Ano passado oferecemos 42 rótulos diferentes, esse ano serão 68 torneiras de chopes diferentes. Além disso, o FAC 2016 será o primeiro festival do Brasil a oferecer Sidras artesanais lupuladas com uma refrescância sem igual!”, afirmou.

Parece que o Festival Amazônico de Cerveja veio para ficar. Após o sucesso da última edição, a expectativa é que o evento alcance ainda mais pessoas este ano. “Nós ficamos muito felizes com o resultado da edição passada. Desta vez vai ser melhor ainda. Temos mais cervejarias confirmadas e vamos continuar fortalecendo a cultura da cerveja artesanal em Belém”, explica Gibson Massound, da Sonique Produções, organizadora do Festival.

O evento tem o patrocínio da faculdade Estácio-FAP e da Cerpa, e conta com o apoio do Boulevard Shopping, Sebrae, Realli, C5 Logística, Hangar, Secult, InBox Mídia e Impacto.

Festival Amazônico de Cerveja_2015 from Júlio Cesar on Vimeo.

Serviço:
Festival Amazônico de Cerveja, nos dias 13 e 14 de agosto, a partir das 14h, no Hangar – Centro de Convenções e Feiras da Amazônia.
Ingressos do primeiro lote a R$ 40 (valor antecipado promocional/meia-entrada), à venda nos pontos: Baviera Boutique Bar; lojas Crocs do Pátio Belém e Parque Shopping; quiosque do Festival no Boulevard Shopping e no site do evento www.festivalamazonicodecerveja.com.br.
Informações na fanpage Festival Amazônico de Cerveja e no Instagram @festivalamazonicodecerveja.
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