23 junho, 2016

Debs Dezotti – Coluna 02: Degustação na cervejaria Zalaz


Olha eu aqui, ainda na Zalaz!
Como eu disse anteriormente, nada melhor que provar da fonte.
Farei uma rápida apresentação sobre as cervejas dessa microcervejaria que contei a história aqui.
Lembrando que ainda recomendo levar toda a família e amigos para visitar a fábrica, e com isso mostrar sua verdadeira paixão a todos! (Se alguém conseguir não curtir aquele lugar, coloca a culpa na Debs que ficou falando que deveria levar o pessoal rs)



Mas antes, algumas pessoas me perguntaram quais são os nomes das Deusas que citei no mural. Na mitologia grega a Deméter é a Deusa da agricultura e da colheita, irmã do Deus dos Deuses, Zeus, já que era filha de Cronos e Réia.
Já a Ninkasi é a Deusa súmeria da cerveja, sendo que a lenda conta que ela nasceu da água fresca cintilante. Tendo como pai o Enki e mãe a Ninti. Sua presença terrena é dita capaz de satisfazer o desejo e saciar o coração, ou seja, manifesta-se através da cerveja.

Bom, agora que já tivemos um pouco de história, prepare o copo e vamos lá!
Ah, não irei me aprofundar nos estilos e em muitas características. Caso fiquem com alguma curiosidade a mais, podem me procurar :)



Como cheguei cedo (por volta das 9h30m, ok! Não tão cedo assim), começamos com a Double Zuzi, uma porter que comentei anteriormente e que ajudei na produção de mais um lote (Uhul!).
Perfeita, feita literalmente com café expresso! Possui corpo médio e teor alcoólico de 7%. Lembrando que essa cerveja leva café orgânico da fazenda, sendo que o café de lá já recebeu premiação de melhor do Brasil! Durante a brassagem, são feitos mais de 30 cafés na máquina de expresso para serem adicionados. Olha só que bonita fica a coloração da cerveja.
Ah, e não poderia esquecer de comentar que a Zuzi também leva rapadura em sua receita!



Começando a esquentar e aumentando a fome, fomos para uma mais refrescante! A Paizon - American Wheat, uma cerveja de trigo do estilo americano, suave. O diferencial dessa cerveja é que leva em sua composição o maracujá orgânico, também cultivado na fazenda. Adoro o fato de que as cervejas tem algo único do local, isso com certeza enriquece toda a experiência.
O legal é que a Paizon não leva lúpulo de aroma! Todo aroma é do suco de maracujá que é adicionado à cerveja.



Com o almoço pronto, em que pude experimentar o famoso torresmo lá de Paraisópolis (mais um bom motivo para conhecer o local) e também a deliciosa linguiça defumada (estou ficando com fome…), fomos de Zapp.
A Zapp é uma Wheat Wine, um estilo raro, uma cerveja com alta carga de malte de trigo, resultando em um alto corpo e teor alcoólico. Eu não conhecia esse estilo e adorei!
A ideia dessa cerveja teve como inspiração uma degustação que os donos (Fabrício e Junia) fizeram na Brooklyn. (Obrigada pela inspiração! Ficou uma delícia!).



Antes de brindar o fim da noite temos a Zupa, uma belgian Blond Ale, cerveja de corpo médio e baixo amargor. Tem uma leve doçura no paladar, 6% ABV. (Como eu não tirei foto dessa, roubarei do site deles)



E por último, experimentei a que tem o rótulo que mais gostei! (Essa na verdade experimentei no dia em que cheguei, no restaurante que fomos... mas tomei novamente no final do dia seguinte).
Estou falando da Martiataka Zummer, uma califórnia common. Sabor refrescante e uma personalidade singular, não pode ficar de fora da degustação. Foi elaborada para celebrar o bom e velho Rock and Roll e possui 5% de graduação alcoólica.
Curisodade é que na Zummer o fermento utilizado é para baixa temperatura, mas ele é utilizado em uma temperatura mais alta. Por isso do estilo, nascido na Califórnia (Partiu Califa! rs)



Já experimentaram alguma da Zalaz? Me falem o que acharam!
:)

A parte boa é que vem novidades por ai!
Estou ansiosa para provar os próximos rótulos…
Muito sucesso para a Zalaz.
Até lá, cheers.
Beso beso

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